Estado de Rondônia
Prefeitura Municipal de Alta Floresta D’ Oeste
Secretaria Municipal de Educação
ESCOLA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO INFANTIL
E ENSINO FUNDAMENTAL POTY
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ALTA FLORESTA D’OESTE-RO/2014
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO INFANTIL
E ENSINO FUNDAMENTAL POTY
Projeto Político Pedagógico elaborado pela equipe gestora, docentes, discentes, funcionários da EMEIEF Poty e representantes da comunidade escolar com apoio da SEMED(Secretaria Municipal de Educação).
ALTA FLORESTA D’OESTE-RO/2014
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO...................................................................................................... |
08 |
2– IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA................................... |
09 |
2.1-Identificação............................................................................................................ |
09 |
2.2- Localização............................................................................................................ |
09 |
2.3-Aspectos Legais da Escola...................................................................................... |
09 |
2.4-Legislação............................................................................................................... |
10 |
2.5-Recursos e Financiamentos..................................................................................... |
11 |
3 – HISTÓRICO........................................................................................................... |
12 |
3.1-Patrono da Escola Poty........................................................................................... |
12 |
3.2-História da Escola Poty.......................................................................................... |
13 |
4– DIAGNÓSTICO ..................................................................................................... |
18 |
4.1- Diagnóstico socioeconômico e cultural................................................................. |
18 |
5 – ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR................................. |
28 |
5.1 Atribuições da Equipe Escolar............................................................................... |
28 |
5.2-Equipe Gestora........................................................................................................ |
29 |
5.3-Diretor (a)............................................................................................................... |
30 |
5.4-Vice-Diretor (a)...................................................................................................... |
31 |
5.5-Secretário (a)......................................................................................................... |
32 |
5.6- Equipe Técnica Pedagógica................................................................................... |
33 |
5.7-Coordenadores Pedagógicos.................................................................................. |
34 |
5.8-Equipe Docente..................................................................................................... |
35 |
5.9-Conselho Escolar.................................................................................................. |
37 |
5.10-Grêmio Estudantil.............................................................................................. |
38 |
5.11-Equipe de Apoio Administrativo......................................................................... |
39 |
6 - QUADRO DE PROFISSIONAIS/2014.................................................................. |
39 |
7- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO................................................................ |
41 |
7.1-Espaço Físico......................................................................................................... |
41 |
7.2-Mobiliário e Equipamentos..................................................................................... |
42 |
7.3-Acervo Bibliográfico.............................................................................................. |
43 |
8-OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES DE ENSINO..................................... |
44 |
9-CLIENTELA ATENDIDA....................................................................................... |
44 |
10-PRINCÍPIOS E FINALIDADES DA EDUCAÇÃO............................................... |
45 |
10.1-Princípios............................................................................................................. |
45 |
10.2-Finalidades da Educação...................................................................................... |
45 |
11-JUSTIFICATIVA.................................................................................................... |
46 |
12-OBJETIVOS............................................................................................................ |
47 |
12.1-Objetivo Geral da Escola.................................................................................... |
47 |
12.2-Objetivos Específicos da Escola......................................................................... |
47 |
12.3- Metas e Ações (Imediatas e Mediatas)............................................................... |
48 |
13-VISÃO ESTRATÉGICA......................................................................................... |
51 |
13.1- Visão................................................................................................................... |
51 |
13.2-Valores................................................................................................................. |
51 |
13.3- Missão.................................................................................................................. |
52 |
14-CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS.......................................................................... |
52 |
14.1-Criança................................................................................................................ |
52 |
14.2-Infância................................................................................................................. |
52 |
14.3-Ser Humano.......................................................................................................... |
53 |
14.4-Educação............................................................................................................. |
53 |
14.5-Aprendizagem..................................................................................................... |
54 |
14.6-Avaliação............................................................................................................. |
55 |
14.7-Cultura................................................................................................................. |
56 |
14.8-Sociedade............................................................................................................. |
56 |
15-TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NORTEADORA DA ESCOLA....................... |
57 |
15.1-Papel da Escola................................................................................................... |
57 |
15.2-Conteúdo de Ensino............................................................................................. |
57 |
15.3- Relação Professor-Aluno.................................................................................... |
58 |
15.4-Manifestação na Prática Escolar........................................................................... |
58 |
15.5- Missão.................................................................................................................. |
58 |
16-ORGANIZAÇÃO DO ENSINO............................................................................ |
58 |
16.1-Educação Infantil(Pré-Escolar)....................................................................... |
60 |
16.2-Ensino Fundamental........................................................................................... |
60 |
16.3-Educação Especial................................................................................................ |
62 |
16.4-Funcionamento Escolar....... ................................................................................. |
63 |
16.5-Escola, Currículo e Educação do Campo............................................................. |
63 |
16.6- A Estrutura e Organização Curricular................................................................. |
64 |
16.6.1-Educação Infantil.............................................................................................. |
65 |
16.6.2-Educação Fundamental...................................................................................... |
66 |
16.7 -Horário de Funcionamento da Escola................................................................ |
75 |
16.8- Calendário e Horário Escolar............................................................................... |
75 |
16.9- Matriz Curricular................................................................................................. |
77 |
16.10-Organização Curricular Conteúdos................................................................... |
79 |
16.11--Sistema de Avaliação da Aprendizagem.......................................................... |
79 |
16.12-Recuperação de Ensino....................................................................................... |
82 |
16.13-Promoção........................................................................................................... |
85 |
16.14-Classificação....................................................................................................... |
88 |
16.15-Reclassificação.................................................................................................. |
89 |
16.16-Aproveitamento de Estudos................................................................................ |
90 |
16.17-Lacuna na Vida Escolar...................................................................................... |
91 |
16.18-Adaptação de Estudos........................................................................................ |
92 |
16.19-Critérios da Matrícula......................................................................................... |
93 |
16.20-Transferência...................................................................................................... |
95 |
16.21-Planejamento Escolar.......................................................................................... |
97 |
16.22-Interface do Coordenador Pedagógico, na construção de Planos de Ensino / aula com os docentes.................................................................................................... |
97 |
16.23-Plano de Trabalho do Coordenador Pedagógico................................................ |
97 |
16.24-Biblioteca ........................................................................................................... |
98 |
16.25-Sala de Leitura.................................................................................................... |
100 |
16.26-Laboratório de Informática Educacional............................................................ |
101 |
16.27-Sala de multimeios............................................................................................ |
103 |
16.28-Projetos Desenvolvidos pela Escola em 2014.................................................. |
103 |
16.29-Conselho de Classe............................................................................................. |
104 |
16.30-Conselho de Professores.................................................................................. |
109 |
16.31-Avaliação Institucional...................................................................................... |
114 |
17-REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA (REGIMENTO)................... |
115 |
18-PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE GESTORA DA ESCOLA POTYPARA 2014 |
115 |
19–PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COM A COMUNIDADE............................................................................................. |
120 |
20–ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO ANUAL E REELABORAÇÃO COLETIVA DA PROPOSTA PEDAGÓGICA............................................................ |
120 |
21-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... |
121 |
22-ANEXOS................................................................................................................. |
130 |
Apresentação
Com a Lei 9394/96, lei 170/98 e Resoluções dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, o Projeto Político Pedagógico configurou-se como uma exigência legal para todas as escolas, no âmbito nacional. Contudo, por se tratar de um documento que expressa a identidade de uma comunidade escolar, mais que uma obrigação, o PPP passou a ser uma necessidade.
Inicialmente, para elaboração do Projeto é preciso, por parte da instituição, o desejo e a vontade política, de ampliar a participação da comunidade educativa, para então, iniciar a sensibilização dos envolvidos, contextualizando as ações para que todos entendam quais são as intenções e metas a alcançar.
É neste contexto, que a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Poty, vem promovendo discussões sobre sua vivência pedagógica, com a sua comunidade, em busca de um projeto educacional sério e coerente com a realidade onde se insere. Sob uma dinâmica de construção coletiva, planeja o que tem a intenção de realizar, com base no que tem e no que a sua história já constituiu.
Com o objetivo de atender às novas necessidades e às demandas que se apresentam o projeto nunca está pronto e acabado, o que torna essencial a sua contínua avaliação e reelaboração num processo dialógico. Para definir o que caracteriza o Projeto Pedagógico escolar, nos pautamos nas palavras de Vasconcelos (2004, p.169): é o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar.
O PPP aqui apresentado tem a intenção de traduzir o exercício permanente de reflexão de uma comunidade escolar, sobre a sua realidade e necessidades e, a partir destas, apontar ações e estratégias conjuntas, que favoreçam uma prática educativa humanizada e comprometida com os reais princípios de cidadania e bem comum.
1- INTRODUÇÃO
Desde 1996, com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, o Projeto Político Pedagógico vem sendo construído com propostas de novos caminhos, para uma escola diferente. Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas relações com o currículo, conhecimento e função social da escola, obrigam a um pensar e a uma reflexão contínua de todos que estão envolvidos neste processo.
Que escola queremos construir? Que conhecimentos nossos alunos/as precisarão ter para de fato, exercer a sua cidadania nesta sociedade tão cheia de conflitos? Conflitos estes que estão presentes no espaço escolar, nas relações pessoais, no confronto das ideias, e também no surgimento de novas concepções, das dúvidas e da necessidade do diálogo entre os sujeitos aprendentes (comunidade escolar).
Tais situações serão apresentadas no decorrer deste documento, nas linhas entrelinhas de cada parágrafo, resgatando o aspecto histórico de como cada momento foi sendo produzido e construído. Pois este documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais da educação desta unidade escolar com o objetivo de respaldar as ações administrativas e pedagógicas no âmbito deste estabelecimento educativo.
Há consciência, por parte dos educadores e da Comunidade Escolar da EMEIEF Poty, de que este documento representa apenas um germe de Projeto Pedagógico e se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos. Sabemos que nenhum Projeto Pedagógico pode ser dado como pronto e acabado sob pena de se cristalizar e deixar de acompanhar os movimentos da história.
Portanto, nossa reflexão continua baseada principalmente na prática pedagógica cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos encaminhem para uma “práxis” responsável e compromissada com uma escola pública de qualidade.
A busca de coerência entre o que se pretende ensinar aos alunos e o que se oferece a eles é fundamental. Uma formação rodeada de descobertas, de desejos, com certeza irá fazer da sala de aula um local onde circula aprendizagem, onde o conteúdo não é procurado só em livros empoeirados, cheirando a mofo, e nem em cadernos amarelados. Mas onde, vida e sabores pulsam na sala de aula e se misturam, fazendo com que os alunos aprendam e se comprometam com este aprender e que os professores sejam apenas os facilitadores desse processo.
Conscientes que somos de nosso papel na sociedade e tendo claro que os nossos desejos de alcançarmos uma sociedade mais justa, incluem prioritariamente, a educação das novas gerações, trabalharemos pela garantia de um ensino de qualidade que assegure o pleno desenvolvimento do potencial do aluno. A escola comprometida com o conteúdo de formação da cidadania do aluno tenta amenizar seus rígidos tempos para incorporar a ideia de se construir um centro de formação coletiva de cultura. Enfim, a busca do conhecimento transforma-se não só em um meio de alcançar um fim, mas um fim em si mesmo, no sentido de acompanhar as rápidas mudanças da sociedade.
2– IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1-Identificação
Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Poty
2.2- Localização
Linha 156/60 - km 18
Fone: (69) 99051401 – CEP 76 954 000
E-mail: escolapotypoty@hotmail.com
Alta Floresta D’ Oeste-Rondônia
2.3-Aspectos Legais da Escola
De 1986 até 1992 não foi possível achar registros de Lei ou Decreto de criação da escola visto que, até certo ano as escolas pertenciam ao município de Pimenta Bueno e depois a Costa Marques, só sendo transferida para o nosso município em 1992.
Lei nº 172 de 22/04/1992 Decreto de criação das escolas municipais multisseriadas de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série no Município Alta Floresta D’Oeste;
Lei nº 274 de 25/04/1995 Revoga a autorização de funcionamento da Escola Poty
Lei nº 478 de 11/08/2000 – Cria Escolas Multisseriadas de Ensino Fundamental no Município de Alta Floresta D’Oeste;
Resolução N° 027/05- CEE/RO – Processo N° 099/03-CEE- RO aprovado em 25/04/2005, - Autorização de Funcionamento Escola Municipal Multisseriada Ensino Fundamental Poty: Parecer N° 011/05- CEE/RO- Homologado/GAB/SEDUC 06/07/2005;
Em 1994 iniciam-se as primeiras turmas do PROENC (Programa de Ensino no Campo), criado pela Lei Municipal nº238de19/10/93,onde as quatro últimas séries do Ensino Fundamental(5ª a 8ª séries) seriam condensadas (dois anos em um) em três (2) dias semanais intensivos de aula, assim o programa concluiria as quatro primeiras séries em dois anos e não em quatro.
O PROENC foi aprovado pelo parecer de nº 101/94-CEE/RO na condição de experiência pedagógica por 02 (dois) anos (1994-1995).
Pelo parecer de nº 122/97-CEE/RO homologado em 16/03/98, houve autorização de funcionamento até o final de 1999.
Resolução N° 115/99 – CEE/ RO- Autorização de Funcionamento - Homologado e 20/12/99;
O Parecer nº129/04 Ato de regularização expedido pelo CEE/RO e a Resolução nº 148/2004-CEE-RO homologado em 07/01/2004 que negaram a autorização de funcionamento ao Programa de Ensino no Campo-PROENC
Quanto as adequações procedidas, ainda no ano letivo de 2005, que foram estendida a 2006 e 2007 (esse último ano conforme justificativa apresentada no Processo nº 176/07-CEE/RO
Parecer N° 001/09- CEE/ RO – Resolução N° 520/09- CEE/ RO, de 02 de março de 2009, autorização de funcionamento do Programa de Ensino no Campo-PROENC,
Autorização de funcionamento do Programa de Ensino no Campo-PROENCParecer Nº 002/2014- CME-AFO e Resolução Nº 002/2014- CME/AFO/RO
2.4-Legislação
Constituição de 1988; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996 de 20/12/1996; Parecer CEB/CNE nº 36/2001 de 04/12/2001- Diretrizes Operacionais à Educação Básica nas Escolas do Campo; Resolução CEB/CNEB nº 01/2002 de 03 de abril de 2002 - Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo;Lei nº 10.639/2003 de 09/11/2003 – Institui Inclusão no Currículo Oficial da Rede deEnsino a Obrigatoriedade da Temática - Histórias e Cultura Afro-Brasileira; Parecer CEB/CNE nº 03/2004 de 10/03/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Resolução CEB/CNE nº 01/2004 de 17/06/2004 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Parecer CEB/CNE nº 01/2006 de 01/02/2006 - Recomenda a Adoção da Pedagogia da Alternância em Escolas do Campo; Decreto nº 6.040/2007 de 07/02/2007 – Institui Política Nacional Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais; Resolução 001/2012-CME/AFO/RO; Resolução Nº 002-CME/CEI - Fixa Diretrizes e Normas a Educação Infantil no âmbito do Sistema Municipal de Educação de Alta Floresta D’Oeste/ RO; Resolução Nº 003/2012/CME/AFO/RO - Fixa Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental no âmbito do Sistema Municipal de Ensino; Resolução Nº 005/2013- CME/AFO/RO, que dispõe sobre normas para o Processo de Avaliação e Recuperação da Aprendizagem, no âmbito do Ensino Fundamental dos Estabelecimentos de Ensino, integrantes à Rede Pública Municipal de Alta Floresta D´Oeste - RO.
2.5-Recursos e Financiamentos
PDE – Interativo – 2011 (Plano de Desenvolvimento da Escola)
SINAFOR – 2012 (Plano de Formação Continuada)
PDDE –(Programa Dinheiro Direto na Escola)
PNLD – ( Programa Nacional do Livro Didático)
PNATE – ( Programa Nacional do Transporte Escolar)
PNAE – ( Programa Nacional de Alimentação Escolar)
PNBE _ ( Programa Nacional Biblioteca na Escola ) - 1997
FUNDEB _ (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)
PACTO – (Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa)
PROFUNCIONARIO–( Programa de Formação do Funcionário)
PROINFO – (Programa Nacional de Informática na Educação)
3 – HISTÓRICO
3.1-Patrono da Escola Poty
Poty Lazzaroto
O muralista, desenhista, ilustrador e gravador NapoleonPotyguaraLazzarottonasceuem Curitiba, em 29 de março de 1924, no aniversário da cidade que em vida ele tanto viria a homenagear. Inspirado nas histórias em quadrinhos começou a desenhar aos 14 anos, criando seu primeiro personagem - Haroldo, o homem-relâmpago - série publicada no jornal Diário da tarde. Sua imensa produção artística o coloca entre os mais expressivos artistas nacionais da modernidade, sempre fiel ao figurativismo.
Nos fundos da casa de seus pais Isaac e Julia funcionava o restaurante "vagão do armistício", onde Poty conviveu desde criança com a intelectualidade paranaense. Em 1942, recebeu do interventor Manoel Ribas uma bolsa para estudar na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, à época capital da República. Poty foi ilustrador de contos e crônicas da Folha Carioca e da revista paranaense Joaquim. Outra bolsa de estudos - para a Escola de Belas Artes de Paris - foi conquistada em 1946 como prêmio por sua participação no Salão Nacional de Belas Artes. Na década de 50, Poty morou em São Paulo, onde fundou a Escola Livre de Artes Plásticas. Em seguida, ministrou cursos de gravura em Curitiba, São Paulo, Salvador e Recife, tornando-se pioneiro no estímulo e na consolidação da gravura de arte no Brasil. Participou ainda das Bienais de Arte Moderna de São Paulo na década de 50. Destacou-se pelo registro em murais de fatos cívicos, acontecimentos nacionais e aspectos da vida política, social, econômica e cultural. São de sua autoria inúmeros painéis e murais em edifícios públicos e particulares por todo o Brasil e em algumas cidades do exterior, em madeira gravada, concreto ou cerâmica. Também foi ilustrador de importantes obras literárias de escritores brasileiros como Guimarães Rosa, Mário Palmério, Alcântara Machado, Dinah Silveira de Queiroz, Jorge Amado, Raquel de Queiroz, Euclides da Cunha, José de Alencar e Dalton Trevisan. Realizou inúmeras exposições individuais em várias cidades paranaenses e brasileiras, como também no exterior.
Entre suas principais obras está o mural na sede da União Nacional dos Estudantes, no Rio de Janeiro (destruído e incendiado em 1964). Em Curitiba, destacam-se o monumento comemorativo do 1º Centenário da Emancipação Política do Paraná na Praça 19 de Dezembro, São Francisco e Paraná no Palácio Iguaçu, Símbolos do Paraná na Assembléia Legislativa, O Trabalho Humano e a Evolução Tecnológica no Centro Politécnico da UFPR, Evolução das Artes Cênicas e a cortina corta-fogo no Teatro Guaíra, Desenvolvimento de Curitiba na Praça 29 de março, Quatro Estações no Hotel Paraná Suíte, Cultura e Memória no Palácio Avenida. São de Poty os murais internos do Memorial da América Latina, em São Paulo, e o Monumento ao Tropeiro, na Lapa.
Poty faleceu em oito de maio de 1998, em Curitiba, vítima de câncer. Os estudiosos de sua vida e obra enfatizam sua ligação intrínseca com movimentos de popularização da gravura, assim como sua independência e sua visão universalista da arte.
3.2-História da Escola Poty
A escola Poty foi fundada em 1986 na linha 156 Km 18, sendo o Sr. Antônio Feitosa de Assis a doar o primeiro terreno, alguns anos depois em 1989 a escola mudou – se para a 156 esquina com a linha 60. Quem doou o terreno para esta segunda construção foi o Sr. Geraldo Cleresno qual a escola está situada até os dias de hoje.
De 1986 até 1992 não foi possível achar registros de Lei ou Decreto de criação da escola visto que, até certo ano as escolas pertenciam ao município de Pimenta Bueno e depois a Costa Marques, só sendo transferida para o nosso município em 1992 com a Lei nº 172 de 22/04/92 que autorizou o funcionamento da mesma. Em 1999 foi revogada a autorização de funcionamento com a Lei 274 de 25/04/95 e mais tarde pela Lei 478 de 11/08/2000 e com os nomes já pré-estabelecidos também, portanto o nome Poty veio desde o seu funcionamento em 1986.
Desde 1986 foram grandes os avanços em nossa escola. Quando começou, a escola foi construída de pau - a - pique, só com as paredes laterais, o piso era de chão batido e as carteiras e bancos eram fincadas no chão. Com a ajuda dos pais, a escola foi crescendo passando para madeira com piso, coberta de eternit, carteiras individuais e outras comodidades.Hoje, a escola é construída de alvenaria com várias salas de aulas, sala de professor, cozinha, pátio, quadra poli-esportiva e outras repartições.Ainda não é a escola que queremos, mas, em relação à primeira, com certeza, estamos bem mais equipados.(A construção recente é uma parceria Estado/Município)
De início a escola funcionava só com as séries iniciais do Ensino Fundamental 1ª a 4ª série, hoje a escola atende todo o Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) e o Ensino Médio (1º a 3ª ano) PROEMCRO (Programa de Ensino Médio no Campo de Rondônia) administrado pela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Padre Ezequiel Raminem parceriaSEDUC/SEMED.
A primeira professora (a fundadora) que lecionou 1986 foi a Maria Solange da Silva, a professora Solange lecionou nesta escola até o ano de 1988. De lá para cá temos os seguintes professores e acontecimentos:
1989 – Domingos Francisco dos Santos – 1ª a 4ª série;
1990 – Domingos Francisco dos Santos – 1ª a 4ª série;
1991 - Domingos Francisco dos Santos – 1ª a 4ª série;
1992 - Domingos Francisco dos Santos – 1ª a 4ª série;
1993- Domingos Francisco dos Santos – 2ª a 4ª e Jacira Caldeira dos Santos com a 1ª série;
1994- Domingos Francisco dos Santos – 3ª e 4ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ª e 2ª série;
Em 1994 inicia-se as primeiras turmas do PROENC (Programa de Ensino no Campo ), criado pela Lei Municipal nº 224 de 07/10/93, onde as quatro últimas séries do Ensino Fundamental( 5ª a 8ª séries) seriam condensadas ( dois anos em um) em três (3) dias semanais intensivos de aula , assim o programa concluiria as quatro primeiras séries em dois anos e não em quatro . O PROENC foi criado para sanar a deficiência idade/série no campo, dando oportunidade a todos de estudarem e concluírem o Ensino Fundamental sem necessidade de migrarem para a Zona Urbana.
O PROENC, foi aprovado pelo parecer de nº 101/94-CEE/RO na condição de experiência pedagógica por 2 (dois ) anos (1994-1995).
Pelo parecer de nº 122/97-CEE/RO homologado em 16/03/98, houve autorização de funcionamento até o final de 1999.
Em 1999 a Resolução 200/98 –CEE/RO homologada em 03/02/99 autoriza a SEMED a realizar novas matrículas com o pedido do Conselho Estadual de Educação para uma Reorganização Didática.
Em 1999 há uma nova reformulação no projeto PROENC, as séries que antes funcionavam em duas por ano, agora passa a ser uma série por ano, pois o objetivo de corrigir a distorção idade/série já havia sido contemplado, e agora os alunos estavam indo para o Ensino Médio muito novos e, por conseguinte muito imaturos para freqüentar o Ensino Médio, daí a necessidade da reformulação do Projeto.
Neste período a secretária de educação era a professora Maria Auzeni Saldanha de Oliveira e quem coordenou o projeto do PROENC foi a Maria EmiliaChiesade Oliveira. Estas duas fundadoras deste projeto e seus colaboradores fizeram um bem aos alunos do campo e que ainda hoje muitas crianças continuam sendo beneficiadas ao concluírem seus estudos sem sair de sua terra ou de perto de seus pais.
Os professores de 5ª a 8ª que trabalharam na Poty em 1994 foram:
►Alfredo Passaglia Neto
►André Moreno Filho
► Cleuseli Felipe de Lima
►Dirce de Farias Bohn
►Edna Rodrigues de S. Brugnoli
►Inácia Maria Moreno Moura
►Maria Inez de Aguiar
► Mário Mazzo Filho
►Mauri Geraldo Souza Santos
►Sônia Aparecida Alves Casimiro
1995- Domingos Francisco dos Santos – 3ª e 4ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ª e 2ª série;
1996-- Domingos Francisco dos Santos – 3ª e 4ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ª e 2ª série;
1997-- Domingos Francisco dos Santos – 3ª e 4ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ª e 2ª série;
1998-- Domingos Francisco dos Santos –2ª, 3ª e 4ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ª série;
1999-- Domingos Francisco dosSantos –2ª, 3ª e 4ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ª série;
Em 1999 para evitar que os alunos do campo que concluíram o Ensino Fundamental se deslocassem para a cidade, foi criado um projeto experimental denominado “PEMC” (Programa de Ensino Médio no Campo) com durabilidade para 2 (dois) anos, onde os alunos terminariam o Ensino Fundamental e na mesma escola poderiam também iniciar o seu ingresso no Ensino Médio.
A Portaria que autorizou o funcionamento do PEMC foi a Portaria de nº 764/GAB/SEDUC em que aprovava o Projeto de Ensino Médio no Campo com os seguintes requisitos: Será ministrado em 03 (três) anos com atendimento em dois dias semanais em período integral, com 10 (dez) horas aula de 45 minutos.
As aulas não presenciais serão destinadas à realização de estudos, pesquisas, aprofundamento de estudos em apostilas e outros materiais.
O currículo obedecerá ao elenco de componentes curriculares estabelecidos para o Ensino Médio nas escolas da rede pública estadual de ensino.
O PEMC foi um projeto estadual, sendo a REN/AFO responsável por toda documentação necessária como também pelos profissionais. A sede funcionava na própria REN sendo a coordenadora responsável a Maria Emília Chiesa de Oliveira.
Passados os dois anos do prazo de experiência do PEMC foi então convalidado até 2006 para o fechamento das turmas e início de um novo projeto para dar continuidade aos estudos dos alunos do campo.
2000-- Domingos Francisco dos Santos – 3ª e 4ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ªe 2ª série;
2001-- Domingos Francisco dos Santos –2ª e 3ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 1ª e 2ª série.
Neste a escola Poty passou a atender uma turma de Educação de Jovens e Adultostendo como professora, Joselita Aguiar dos Santos, somandoum total de 24 alunos distribuídos entre a 1ª e 3ª etapa;
2002-- Domingos Francisco dos Santos – 3ª e 4ª série, Jacira Caldeira dos Santos com 1ª e 2ª série e Leila Apolinário Gabriel da Silva com a turma do EJA;
2003-- Domingos Francisco dos Santos – 3ª e 4ª série, Jacira Caldeira dos Santos com 1ª e 2ª série e turma do EJA;
2004-- Domingos Francisco dos Santos – 1ªª e 2ª série e Jacira Caldeira dos Santos com 3ª e 4ª série;
No ano de 2004 inicia-se uma nova fase de mudanças nas séries iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª Série), começa a funcionar a Escola Ativa que tem uma proposta metodológica diferenciada para classes multisseriadas, onde combina na sala de aula, uma série de elementos e de instrumentos de caráter pedagógico, administrativo, cuja implementação e vivência tem como objetivo aumentar a qualidade do ensino oferecido nas escolas municipais rurais.
A escola ativa é um projeto que estimula o conhecimento dos alunos em todas as áreas. Na sala de aula o professor mantém várias oficinas denominadas cantinhos, tais como: Cantinho da Matemática, da Língua Portuguesa, de Ciências naturais, de História, de Geografia, de Arte e Educação Religiosa.
Nestas oficinas todos são responsáveis pela montagem, tanto o professor quanto os alunos. O objetivo deste projeto é melhorar a qualidade de ensino das escolas multisseriadas já que duas ou mais séries estudam num mesmo período com o mesmo professor
2005-- Domingos Francisco dos Santos – 2ª e 4ª série e Eliane Gobi com 1ª e 3ª série;
Pela Portaria de nº105/03 implanta-se, gradativamente, o PROEMCRO (Programa de Ensino Médio no Campo de Rondônia) para substituir o PEMC. O PROEMCRO tem moldes diferentes do PEMC, sendo que o curso deste será ministrado em 31 meses correspondentes a 2 (dois) anos e 7 (sete) meses, cujo atendimento é presencial em 2 (dois) dias semanais,havendo 3 (três) aulas em cada dia, com duração de 120 (cento e vinte) minutos cada módulo/aula e intervalo de 1(uma) hora para almoço, totalizando 744 (setecentas e quarenta e quatro) hortas/aula, perfazendo uma carga horária de 1488 (um mil quatrocentos e oitenta e oito) horas atividade.
Não houve boa aceitação deste novo programa por parte dos pais visto que um bom número é meeiro e não tem lugar fixo para morar ficaria difícil para os filhos estudarem em outro local se necessitassem de transferência e não houvesse esse mesmo programa,pois com a mudança, o ensino regular não poderia mais aceitar as transferências por incompatibilidade de grade curricular e carga horária.
Diante da preocupação dos pais a REN/AFO entrou em contato com os órgãos competentes para que pudesse dar continuidade com a metodologia do PEMC e recebeu uma resposta sob o ofício de nº 0715/05-GAB/SEDUC que autorizou o funcionamento do PROEMCRO em molde experimental de 2 (dois) anos com a metodologia do PEMC. O tempo expirou em 2006, mas em 2007 novas negociações foram feitas e o PROEMCRO ainda continua com a mesma metodologia anterior, com possibilidades de mudanças para os próximos anos.
2006-- Domingos Francisco dos Santos – 1ª e 3ª série e Inês de Fátima Messias Rodrigues dos Santos com 2ª e 4ª série. A turma do EJA que haviam desistido de estudar retorna a escola após muitas conversas com dois professores voluntários que se preocuparam com a situação deles. Os professores reorganizaram o grupo para que os mesmos pudessem concluir as séries iniciais, já que a maioria tinha frequentado as aulas dos anos anteriores e estavam lendo, agora só faltava regularizar a situação de cada um.
A primeira coordenadora administrativa da escola Poty foi a professora Sônia de Fátima Gomes Azevedo,depoisocoordenador foi o professor José Antônio Lucena,Lucinéia Vaz Lucena, Djalma Antônio Arruda da Cruz Santiago e novamente a professora Sônia de Fátima Gomes Azevedo retorna ao cargo e fica até 2008, em 2009 assume como diretora IonáSilva, em 2010 assumiu Roseni Pereira e em 2013 Luciana Gilmara Vivan a qual continua atuando até os dias atuais.
4– DIAGNÓSTICO
4.1- Diagnóstico socioeconômico e cultural
Para se fazer o levantamento do contexto socioeconômico da escola, foi realizada uma pesquisa amostral onde os pais dos alunos responderam um questionário com vários itens tornando assim o nosso trabalho mais rendoso.
Ao analisarmos as fichas, tivemos uma visão geral de como é a realidade socioeconômico e cultural de nossos alunos, o resultado não nos surpreendeu, pois já tínhamos certo conhecimento, devido ao convívio diário com eles e por ser uma escola rural de pequeno porte, as informações são mais acessíveis.
Nossa coleta de dados deu os seguintes resultados: a maioria de nossos alunos tem energia elétrica em suas casas, portanto o uso de TV, DVD, vídeo, rádio, aparelho de som, máquina de lavar, geladeira e freezer fazem parte do cotidiano dos alunos, raro são os que possuem ar condicionado e computador.
Por ser uma escola rural, a maioria possui terra, casa própria construída de madeira. Também se destacam os meeiros que não possuem terras e trabalham por renda cujas casas são cedidas. Quanto à locomoção, se dá por bicicletas, motos e carros. A renda familiar se baseia em produtos agrícolas, sendo assim a porcentagem da renda anual são muito alta ficando uma minoria com renda familiar mensal, estes, por sua vez, são agentes de saúde ou trabalhadores braçais.
No que se refere o esporte e lazer, poucos tem o hábito de leitura. O que mais se destaca nesta área são os filmes, as atividades desportivas e festas que a comunidades oferecem.
Um dado importante que também apuramos, é que a maioria dos filhos mora com os pais e isso é um ponto positivo se analisado com o levantamento feito na zona urbana talvez por isso, o as atividades religiosas é a segunda opção mais escolhida como atividade cultural, só perdendo para a opção de assistir filmes, ou seja, ou estão em casa assistindo filmes ou nos eventos religiosos com os pais.
Diante do diagnóstico realizado, constatamos que a nossa clientela, em sua maioria pode ser considerada pertencente à classe média, sendo poucos os que são carentes e dependem de benefícios governamentais (Bolsa Família) para a permanência na escola.
a) Pais
Em relação ao diagnóstico levantado sobre os pais destacamos o seguinte:
A renda familiar tem um percentual de 74,5% anual e 25,5% mensal.
A residência própria tem um percentual de 78% e as cedidas 22%.
O tipo de residência varia de 76% para madeira, 12% para alvenaria e 12% são mistas.
Levando em conta que um bom número de pais são arrendatários o nosso gráfico ficou assim: 78% possuem terra própria e 22% são colonos que trabalham por rendas.
As religiões se dividem em várias, ficando 73,5% Católicos, 9% Luteranos, 8% pertencem a Congregação Cristã, 5% à Assembleia de Deus e 4,5% se dizem de outras denominações não citadas.
b) Alunos
Em relação aos nossos alunos pudemos destacar algumas características como: o time feminino é maior que o masculino totalizando 50,7% feminino e 49,3% masculino.
Naturalidade
Analisando a naturalidade de nossos alunos observamos que a maioria é fruto do nosso estado e isto é um ponto positivo, pois se voltarmos alguns anos atrás o nosso diagnóstico seria bem diferente. A porcentagem ficou assim: 80% são nascidos em Rondônia, 5,5% são do Paraná, 5,5% são do Espírito Santo e 9% formam o montante dos nascidos em outros estados.
Religião
Quanto à religião acompanha as dos pais já que 84,4% dos alunos moram em companhia dos pais. Sendo assim, contamos com: 73,5% de Católicos, 9%Luteranos, 8%da congregação Cristã, 5% daAssembleia de Deus e 4,5% se denominam de outras religiões.
Local de Residência
Ao fazermos a pesquisa elaboramos uma tabela para sabermos a distância que nossos alunos moram da escola e chegou-se ao seguinte resultado: Alunos que mora de 0 a10 km = 23%- 11 a20 km= 51%-21 a30 km = 19%30 ou mais km = 7%
Cor/Raça
Em relação à cor/raça, em 2012 foi registrado um percentual de: 56% foi declarado parda, 37% branca, 4,5% preta e 2,5% não foi declarado.
c) Professores
Sexo
O corpo docente da escola conta com 28 (vinte e oito) professores, que a maioria é do sexo feminino em uma porcentagem de 40% masculino e 60% feminino.
Residência/Localidade
Amaioria dos professores reside longe da escola sendo 80% vindo da cidade e apenas 20% mora próxima a escola.
Outro emprego
Em um total de 53% dos professores tem um outro emprego ou fonte de renda e apenas 47 % não tem outro emprego.
Tempo de escola
São 40% os professores que trabalham na escola a mais de quatro anos os demais estão tem entre 01 e 03 anos neste estabelecimento.
Idade
Com relação a idade dos professores constatou-se o seguinte: 13% tem entre 20 e 30 anos, 20% tem entre 31 e 40 anos e 67% tem entre 41 e 50 anos.
Formação/Habilitação
Quanto à formação dos professores: 7% tem magistério, 44% são graduados e 49% são pós-graduado.
Atuação por disciplina
A atuação dos professores está de acordo com sua área de formação tem um apequena minoria fora da sua disciplina de formação.
Religião
Os professores em sua maioria professam uma religião Cristã sendo que 60 % são católicos e 40% de outras denominações.
d) Corpo administrativo/técnico e pessoal de apoio
Em relação ao corpo técnico administrativo e apoio da escola contamos com treze profissionais, que varia um pouco dos professores, pois em sua maioria não possuem dois empregos, moram perto da escola, trabalham entre um a quatro anos na escola e sua formação varia muito de uma função para outra como vemos nos gráficos a seguir:
Função |
Quantidade |
Coordenador (a) administrativo |
01 |
Coordenador (a) Pedagógico |
02 |
Orientador Educacional |
01 |
Cozinheira |
03 |
Zeladora |
03 |
Vigilante |
02 |
Sexo
O corpo administrativo também apresenta uma maioria feminina: 73% feminino e 27% masculino.
Idade
Quanto a idade dos funcionários do corpo administrativo tem-se a seguinte porcentagem: 27% de 20 a 30 anos, 27% de 31 a 40 anos e 46% de 41 a 50 anos.
Residência
Com relação ao local de residência dos funcionários do corpo administrativo temos:
Formação/habilitação
Em relação à escolaridade destes funcionários constatou-se:
Tempo de trabalho na escola
Quanto ao tempo de serviço na escola observou-se que 50% trabalham a mais de um ano na escola e que 50% já trabalham a mais de quatro anos.
Outro emprego
Em um total de 73% dos nãotemum outro emprego ou fonte de renda e apenas 27 % tem outro emprego.
Religião
Os funcionários em sua maioria professam uma religião Cristã sendo que 55 % são católicos e 45% de outras denominações.
5 – ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
5.1 Atribuições da Equipe Escolar
À direção da escola e demais funcionários seguem as atribuições contidas no Regimento Único das Escolas, buscando a integração de todos os setores com a finalidade de melhor atender as exigências de nossa clientela e assim alcançar maior êxito em nosso objetivo: preparar o indivíduo para o exercício da cidadania.
No geral, as responsabilidades, são distribuídas entre todos os membros da equipe escolar, pois cada um dentro do contexto, apresenta igual peso para um funcionamento eficiente do processo educacional. Assim procuramos valorizar e acatar sugestões dos diversos setores para agilização dos trabalhos e bom desempenho da equipe atendendo “as necessidades da comunidade escolar”.
A Equipe Escolar do Ensino fundamental serão assim constituída:
- · Equipe Gestora: diretor, vice-diretor, secretário escolar, coordenadores pedagógicos, representante do Conselho Escolar e representante do Grêmio Estudantil;
- · Conselho Escolar;
- · Equipe técnica pedagógica: vice-diretor, coordenadores, dinamizadores de biblioteca e da sala de Recursos Tecnológicos. Conta também como dinamizador em parceria com a Secretaria, pedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, intérprete e instrutor.
- · Corpo docente;
- · Corpo discente – alunos devidamente matriculados;
- Equipe técnico administrativa: auxiliares administrativos – secretaria,
coordenador de merenda escolar, auxiliar de serviços gerais, auxiliares de merenda e vigia/porteiro.
- · Grêmio Estudantil;
- · Pais ou responsáveis do núcleo discente.
Essa equipe forma a Comunidade Escolar.
5.2-Equipe Gestora
Composição: A equipe gestora da Unidade Escolar é composta de acordo com a Tipologia da Escola definido no Regimento da Secretaria Municipal de Educação:Diretor (a), Vice-Diretor (a) e Secretário (a), Coordenadores Pedagógicos, Orientador (a) Educacional, representante do Conselho Escolar ou APP (Associação de Pais e Professores) e representante do Grêmio Estudantil.
Atuação: A equipe gestora de cada unidade escolar deve concentrar esforços para melhoria dos processos de gerenciamento da escola como estratégia para obter a melhoria do desempenho acadêmico e o sucesso dos alunos. Neste sentido, o grupo deve ainda:
Incentivar a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, do PDE e da
autonomia da escola, que contemplam práticas participativas e colegiadas de gestão;
Apoiar uma política de formação que privilegie o aprender do grupo, a auto capacitação, o fazer coletivo e que promova o intercâmbio, a formação de redes e outras práticas baseadas na experiência do grupo;
Realizar auto avaliação periódica da unidade escolar para promover sua melhoria;
Participar dos processos avaliativos do SARE e do Ministério da Educação;
Promover a organização do dia do trabalho coletivo, incentivando o estudo, a reflexão sobre a ação pedagógica e providenciar os encaminhamentos necessários para a sua efetivação.
5.3-Diretor (a)
Segundo os conceitos modernos de gestão escolar, que favorecem a responsabilidade coletiva, o diretor não é o mero administrador, mas sim um líder que monitora e acompanha todo o processo educativo. Isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais, não tendo apenas a autoridade legal do cargo, mas autoridade legítima que nasce do reconhecimento pelo desempenho das funções e a busca da excelência acadêmica na escola pública.
Neste contexto, além de tornar-se imprescindível seu papel de articulador e defensor da democracia interna na unidade escolar, o diretor deve posicionar-se como o primeiro responsável pelos resultados pedagógicos da escola e pelo sucesso dos alunos.
Atribuições:
Organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar;
Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos;
Estar sempre presente na Unidade Escolar, zelando pela pontualidade e frequência
de seus servidores, pelo cumprimento integral da carga horária das aulas e pelo cumprimento das horas-atividade dos professores;
Encorajar e garantir na escola uma gestão participativa, envolvendo os vários segmentos da comunidade escolar;
Sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos alunos e da comunidade local
na vida escolar, no Conselho Escolar e nos Grêmios Estudantis;
Coordenar a elaboração, a implementação, o monitoramento e a avaliação do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), do Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar;
Encorajar exemplarmente a ética da responsabilidade, segundo a qual as pessoas são responsáveis por suas ações, devendo prestar contas das mesmas, na esfera da ação pública;
Conhecer, interpretar, analisar, respeitar, difundir e criar, na escola, oportunidades de discussão e reflexão sobre assuntos como financiamento da educação, políticas públicas educacionais, e planos educacionais, etc;
Fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais escolas e a comunidade em que se localiza;
Encorajar e garantir na escola, a reflexão sobre a prática da educação para o exercício da cidadania, num clima de confiança e credibilidade, de aprendizagem e de compromisso com o sucesso, permanência e promoção dos alunos;
Ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e acompanhando os trabalhos da equipe pedagógica;
Acompanhar o desempenho de professores e alunos;
Prestar informações inerentes a instituição aos órgãos a qual está subordinada, dentro do prazo legal;
Tombar os bens e zelar pelo patrimônio em geral divulgar, encaminhar e discutir na escola todos os comunicados pertinentes à área pedagógica enviada pela Secretaria ou outros órgãos;
Estimular a prática da avaliação como instrumento gerencial;
Contribuir para que o processo de ensino garanta sua relação com o processo de construção do conhecimento;
Participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar seja na reestruturação do espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação escola-comunidade, ou na avaliação do rendimento escolar;
Garantir o cumprimento do plano de trabalho dos coordenadores pedagógicos;
Prestar contas de todos os recursos recebidos.
5.4 - Vice-diretor (a)
Atribuições:
Substituir o diretor nos casos de afastamento, impedimento ou de vacância do cargo;
Efetivar a articulação, integração e desenvolvimento dos níveis de ensino ministrados na unidade escolar;
Apoiar, acompanhar e orientar o grupo de coordenadores da escola no atendimento aos projetos desenvolvidos pela escola ou Secretaria, especialmente “Interação Escola Família” e Reorientação Curricular;
Apoiar, acompanhar, monitorar e avaliar o trabalho das demais coordenações existentes e dos projetos em desenvolvimento na unidade escolar;
Estabelecer escalas de execução do trabalho referente à limpeza, segurança e merenda escolar, acompanhando, monitorando, avaliando e garantindo a qualidade dos serviços prestados em prol do bom desenvolvimento das atividades pedagógicas e gerenciais da escola;
Cumprir com todas as atribuições inerentes à sua função.
5.5 – Secretário(a) Escolar
Com uma função administrativa, o secretário escolar é o responsável pela documentação dos alunos e da escola. Seu papel é fundamental para o sucesso da administração escolar, e o seu trabalho deve interagir com todos os segmentos da comunidade escolar visando o cumprimento das diretrizes da Secretaria da Educação e do próprio Regimento Interno da UE.
Na organização de uma unidade escolar, a secretaria é o setor responsável pelo serviço de escrituração escolar, regra na grafia e correspondência, sob a responsabilidade do secretário escolar e supervisão da direção.
Observação: Nas Escolas do Campo, onde não há serviço de Escrituração Escolar o serviço de Secretaria Escolar será desenvolvido na SEMED.
Atribuições:
Fornecer em tempo hábil as informações solicitadas;
Organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções, diretrizes, ordens de serviço e demais documentos;
Coordenar as atividades da Secretaria da Unidade Escolar;
Secretariar os Conselhos de Classe e outras reuniões similares;
Organizar e manter atualizados os documentos da Unidade Escolar e da vida escolar do aluno, de forma a permitir sua verificação em qualquer época;
Utilizar os instrumentos e documentos, para registrar e manter atualizados os dados dos alunos, professores da escola;
Expedir e autenticar os certificados de conclusão de curso e outros documentos pertinentes;
Lavrar em atas as anotações de resultados finais, de recuperação, de exames especiais, de classificação e de outros processos avaliativos;
Orientar professores quanto à escrituração escolar sob sua responsabilidade;
Responsabilizar-se juntamente com o diretor, pela frequência dos servidores;
5.6-Equipe Técnica-Pedagógica
A Equipe Técnica-Pedagógica é composta pelo Vice-Diretor, os Coordenadores Pedagógicos, Orientadores, os quais serão responsáveis pela dinamização do processo educativo, promovendo e assessorando as atividades de natureza técnico-científica e pedagógica em ação integrada com a comunidade escolar.
Na inexistência da Equipe Técnica Pedagógica na Unidade Escolar, caberá ao setor competente da Secretaria Municipal de Educação garantir o suporte pedagógico e a Unidade Escolar solicitar o suporte por meio de ofícios.
Atribuições da Equipe Técnica Pedagógica:
Participar, com a comunidade escolar, na construção do Projeto Político
Pedagógico;
Promover a integração escola família e comunidade, envolvendo-as nas ações educativas da unidade de ensino;
Fornecer subsídios ao trabalho docente, visando à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
Orientar, acompanhar e avaliar, em conjunto com os demais técnicos, as atividades desenvolvidas pelos docentes e coordenador de laboratório;
Informar, continuamente, aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como a execução da proposta pedagógica da escola;
Elaborar, programar e avaliar, juntamente com os demais núcleos, o plano anual do núcleo pedagógico a partir do diagnóstico das necessidades do Estabelecimento de Ensino;
Interagir, com os demais profissionais do Estabelecimento de Ensino, visando à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
Fomentar discussões, debates, palestras e seminários junto à comunidade escolar;
Organizar e participar momentos de discussão pedagógica como: Conselho de Classe e outras reuniões para conhecimento e intervenções, quando for o caso;
Apresentar estudos, relatórios, informações técnicas e pareceres específicos à direção;
Identificar as barreiras que possam dificultar ou impedir a aprendizagem;
Participar da elaboração e programação de cursos de capacitação para professores;
Elaborar, em conjunto com o Diretor e o Secretário Escolar, o Calendário Escolar;
Coordenar o processo de seleção de livros didáticos e materiais pedagógicos adotados pelo Estabelecimento de Ensino;
5.7-Coordenadores Pedagógicos
O Coordenador Pedagógico é de extrema importância no acompanhamento do trabalho dos professores, visando fortalecer a equipe escolar para garantia da aprendizagem do aluno. Assim, esse profissional precisa estar atento à sua função pedagógica, de forma a apoiar os docentes no exercício de suas funções, tomando como referência as metas estabelecidas coletivamente na Proposta Pedagógica da UE.
Os Coordenadores Pedagógicos da escola compõem a equipe pedagógica da unidade escolar que é responsável pela operacionalização da proposta pedagógica da escola, pelo acompanhamento e orientação do trabalho desenvolvido pelos professores, pela qualidade do processo de ensino e pela efetiva aprendizagem dos alunos. A equipe pedagógica será coordenada pelo (a) diretor (a) da escola.
Atribuições:
Divulgar, encaminhar e discutir na escola todos os comunicados pertinentes à área pedagógica enviados pela Secretaria ou outros órgãos;
Conhecer e socializar os programas desenvolvidos na rede municipal, compreendendo seus fundamentos, seus objetivos e sua operacionalização;
Incentivar a equipe de professores para estudo e incorporação das propostas metodológicas dos vários programas em suas atividades de sala de aula;
Coordenar o planejamento das atividades de ensino, dando apoio aos professores;
Participar do processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola e do PDE, contribuindo para a compreensão de que esse plano deve ser um instrumento para a construção ou reavaliação do projeto educativo da escola, não podendo ser visto nem executado como algo separado do conjunto de suas atividades;
Coordenar, acompanhar e orientar não só o trabalho dos professores de recursos, de apoio e regentes no que diz respeito ao Plano Individualizado de Educação e as adequações curriculares, como também os outros procedimentos pedagógicos no atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais;
Orientar e acompanhar o trabalho no levantamento, organização e elaboração dos dados estatísticos de cada turma;
Organizar, junto com o diretor e o vice-diretor, os momentos de trabalho coletivo na escola, garantindo que eles contemplem:
- O planejamento periódico das atividades de ensino;
- A discussão das formas de organizar as atividades de ensino, numa perspectiva interdisciplinar;
- A discussão da importância de garantir na sala de aula o tempo necessário à formação de habilidades e procedimentos;
- A avaliação constante do andamento das atividades de ensino de modo a fazer seu re-planejamento quando necessário;
Coordenar as atividades de análise e escolha dos livros didáticos; otimizar o uso dos materiais pedagógicos; organizar levantamento bibliográfico sobre assuntos de interesse dos professores, bem como incentivar o acesso de professores e alunos à biblioteca da escola e aos laboratórios;
Dinamizar as atividades de formação continuada nos momentos de planejamento coletivo e/ou nos grupos de estudo, mediante o uso constante de vídeos e publicações disponíveis na Unidade Escolar; organizar e orientar o funcionamento dos Conselhos de Classe e Conselho de Professores, de modo a transformá-los em mais um momento de reflexão sobre a relação entre ensinar, aprender e avaliar;
Coordenar o planejamento e a execução das atividades de recuperação e apoio aos alunos com baixo rendimento ou que apresentem dificuldades específicas;
Monitorar os resultados da aprendizagem dos alunos;
Articular e acompanhar ações de intervenção sugeridas pelos Conselhos de Classe;
Colaborar para construir parcerias com os pais de alunos e demais instituições da sociedade, entre elas o Conselho Tutelar, visando à melhoria do processo de aprendizagem dos alunos;
Mobilizar a equipe docente para a discussão das concepções de aprendizagem, para a troca de experiências e o desenvolvimento do trabalho em equipe;
Acompanhar o trabalho docente em sala, apoiando o professor e monitorando a execução dos planejamentos docentes: semanais, bimestrais e anuais.
5.8-Equipe Docente
A função docente é um dos principais pontos de sustentação do processo ensino-aprendizagem. O exercício da docência não é uma tarefa solitária, é uma prática que deve se fundamentar no trabalho coletivo, nos estudos individuais e grupais e na troca de experiência pautada na ação e reflexão.
Para que esses princípios se configurem em realidade, faz-se necessário organizar reuniões pedagógicas, oficinas, conselhos, assembleias, seminários, horas de estudo etc. Como também utilizar os momentos das horas-atividade, que devem ser entendidas como oportunidades de aquisição de embasamento teórico para uma prática mais democrática e eficaz.
A modulação do professor em sua área de formação interfere positivamente na qualidade de ensino. A jornada de trabalho dos professores em efetivo exercício da docência é constituída por horas-aulas e hora-atividade de acordo com a Lei 11. 738, de 16 de julho de 2008, a observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos e 1/3 (um terço) para desempenho para das atividades de planejamento, estudos e correção de atividades ( hora-atividade).
As horas destinadas aos momentos de planejamento, estudos e correção de atividades desenvolvidas e na realização das ações previstas no projeto pedagógico em desenvolvimento, deverão ser cumpridas na escola, sob a supervisão da coordenação pedagógica e responsabilidade da direção da escola.
Atribuições:
Participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar, especialmente do Projeto Pedagógico e PDE;
Elaborar previamente seu Plano de Curso, a partir do Projeto Pedagógico da escola, em parceria com os professores da mesma disciplina e níveis de ensino e com a colaboração da equipe pedagógica da escola;
Elaborar regularmente o seu plano de aula;
Participar do Conselho de Classe e reuniões pedagógicas e encontros coletivos convocados pela direção da escola;
Participar de programas de capacitação continuada buscando aperfeiçoar-se na sua área de atuação;
Manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade (registro de presença, registro de notas) conforme orientações da Secretaria da Educação;
Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de apoio, se for o caso, o Plano Individualizado de Educação, atendendo as necessidades específicas dos alunos com necessidade educacionais especiais e dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;
Cumprir os 200 dias letivos, a carga horária mínima de cada curso e o horário integral das aulas;
Iniciar e terminar as aulas no horário previsto;
Não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;
Evitar marcar consulta médica durante o período do trabalho;
Cumprir as horas-atividade;
Zelar pelo patrimônio público;
Promover atividades de recuperação contínua com os alunos;
Informar aos alunos sobre o processo de avaliação da aprendizagem;
Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade, com vistas à melhoria da escola como um todo;
Utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de curso.
5.9-Conselho Escolar
O Conselho Escolar é uma entidade autônoma, sem fins lucrativos, instituído por prazo determinado, para funcionar como órgão deliberativo e fiscalizador, agente da gestão democrática da unidade escolar, conforme CF, art.206, item VI; Lei 9.394/96-LDB, art. 3º, item VIII e art. 14, item II.
Podemos entendê-lo também como um fórum permanente de debates, de articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns de melhoria da aprendizagem e do desempenho da escola. Deve ser visto como um instrumento de democratização das relações da gestão da escola. Os conselhos escolares, enquanto entidades democráticas e representativas dos diversos segmentos atuantes da escola devem estimular na comunidade o processo de formação nos eixos pedagógico, financeiro, relacional e administrativo, visando uma educação de qualidade.
Atribuições:
Elaborar a programação e o plano de aplicação dos recursos financeiros recebidos pela escola;
Acompanhar a aplicação dos recursos federais e municipais transferidos à conta da escola e de outros recursos financeiros;
Zelar pela qualidade dos produtos adquiridos e serviços contratados, em todos os níveis, desde sua aquisição, distribuição e utilização, observando sempre a legislação pertinente;
Receber, analisar e remeter ao Conselho Fiscal, para parecer, as prestações de contas da escola, na forma da Lei vigente;
Constituir Comissão de Execução Financeira;
Discutir e participar da elaboração do Regimento Escolar e da Proposta Pedagógica;
Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática dos membros da comunidade escolar na vida escolar;
Constituir comissões especiais para estudar assuntos relacionados aos aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros da escola;
Apoiar as ações de capacitação dos membros do Conselho Escolar;
Participar, tanto do processo de aplicação da avaliação interna e externa da escola quanto na análise de seus resultados.
5.10-Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é uma entidade que representa os estudantes em cada escola, a partir da sua livre organização, buscando a defesa de seus interesses e da educação pública e gratuita.
O Grêmio é importante porque constitui uma forma de os estudantes participarem organizadamente da vida da escola, ganhando maior poder de intervenção e maior integração todos os demais segmentos. A ação coletiva e a participação preparam cada um para uma atuação mais comprometida e de melhor qualidade.
Atribuições:
Deverá constituir uma equipe de, no máximo, 10 pessoas com funções específicas para organizar a eleição do grêmio;
Preparar uma proposta de Estatuto para a entidade;
Convocar Assembleia Geral e aprovar o estatuto após a discussão;
Registrar todo o processo em ata, não se esquecendo de passar a lista de assinaturas entre os presentes;
Formar comissão eleitoral e convocar às eleições, comunicando a toda escola a abertura de inscrições de chapas para a eleição do Grêmio;
Empossar a nova diretoria;
Registrar em ata e também em cartório;
Desenvolver atividades educacionais, culturais, cívicas desportivas e sociais;
Contribuir para a formação do aluno pela promoção da corresponsabilidade iniciativa e criatividade;
Auxiliar a administração da Unidade Escolar, observando o disposto nesta Proposta;
Participar das discussões do Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, o PDE da Unidade Escolar e das ações de planejamento e desenvolvimento da proposta curricular, com a finalidade de articular as ações pedagógicas a serem desenvolvidas.
5.11-Equipe de Apoio Administrativo
A equipe de apoio administrativo das escolas, oferecido pela Secretaria Municipal de Educação tem a incumbência de realizar atividades relativas á Prestação de Contas, Inspetor de Pátio, Alimentação Escolar, Limpeza e Conservação, Vigilância e Serviços Geral.
As atribuições relativas a cada componente da equipe de apoio administrativo constam no Regimento Único das Escolas do Campo e Regimento Interno da Escola.
06–QUADRO DE PROFISSIONAIS/2014
ORD. |
NOME DO (A) FUNCIONÁRIO (A) |
HABILITAÇÃO OU ESCOLARIDADE |
DISCIPLINAOU CARGO |
EQUIPE DOCENTE |
|||
01 |
Cícero José da Silva |
Matemática |
Matemática |
02 |
Domingos Francisco Santos |
Pedagogia |
Artes,E.Relig.,L.Espanhola |
03 |
Ebgail Alves dos Santos |
Letras |
L. Portuguesa |
04 |
EroniModelBehenck Santos |
Matemática |
Matemática |
05 |
Ivone Vital Baldo |
Letras/Inglês |
Arte e Inglês |
06 |
Janine Araujo Costa |
Biologia |
Biologia |
07 |
Jordana Schwingel Barbosa |
Biologia |
Química |
08 |
José Inácio Pereira |
História |
História |
09 |
José Juciê de Lima |
Ciências |
Ciências e Matemática |
10 |
LenoirAntonioSerraglio |
Pedagogia |
Téc. Agrícolas e NBAZ |
11 |
Lurdes da Silva Noia |
Geografia |
Geografia e Arte |
12 |
Maria Inez Aguiar |
Ed. Física |
Ed. Física |
13 |
Marli Jane Novais Sá Teles Costa |
Letras |
L. Portuguesa |
14 |
Pedro AntonioRoyer |
Geografia |
História, Geo., Hero, Filosofia |
15 |
Rosemeri Pereira Nunes |
Geografia |
Geografia, GERO |
16 |
Sebastião Rodrigues dos Santos |
Matemática |
Física |
17 |
Veracy Mendes dos Santos |
Ciências |
Ciências |
EQUIPE GESTORA |
|||
18 |
Jaqueline Alves da Silva Royer |
Pedagogia |
Orientadora |
19 |
Luciana Gilmara Vivan |
Matemática |
Diretora |
20 |
Maria Aparecida de Souza |
Pedagogia |
Coordenadora |
21 |
Maria Meneses Vieira |
Pedagogia |
Bibliotecária |
22 |
Vilma Fátima de Oliveira |
Pedagogia |
Coordenadora |
EQUIPE DOCENTE ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL |
|||
23 |
Aparecida Barbosa de Oliveira Maciel |
Pedagogia |
Anos Inic. Ens. Fundamental |
24 |
Aparecida Caldeira dos Santos |
Pedagogia |
Anos Inic. Ens. Fundamental |
25 |
Cristina Souza Prates |
Pedagogia |
Anos Inic. Ens. Fundamental |
26 |
Marcos Gomes Pereira |
Superior Incompleto |
Anos Inic. Ens. Fundamental |
EQUIPE DE APOIO |
|||
27 |
Elizângela Arantes |
Superior Incompleto |
Zeladora |
28 |
Janea de Almeida Lima |
Superior Incompleto |
Zeladora |
29 |
José Caldeira dos Santos |
E. Fundamental |
Serviços Gerais |
30 |
Maria Aparecida de Oliveira |
E. Médio |
Merendeira |
31 |
Maria Cristina de Oliveira Pereira |
Superior Incompleto |
Zeladora |
32 |
Norma M. da Silva Santos |
E. Médio |
Merendeira |
33 |
Pedro Cleres |
E. Fundamental |
Vigia |
34 |
Sonia Vervloet Braz |
E. Médio |
Merendeira |
|
|||
|
07– ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
07.1-Espaço Físico
A EscolaPotyé composta de quatro (04) blocos com doze (12) salas de aula, uma (01) cozinha com despensa, uma (01) sala de professores com um (01) almoxarifado em anexo,um ( 01 ) banheiro dos professores, uma ( 01 ) cantina, um ( 01 ) banheiro masculino e um ( 01 ) feminino , contendo cada um, um espaço com 01 chuveiro, 02 pias e03 vasos sanitários sendo um adaptado a portadores de necessidades especiais.
Contamos também com um (01) pátio coberto com um (01) palco, 02 bebedouros com água gelada e um tanque em alvenaria com 05 torneiras para higiene das mãos, uma quadra coberta, cercada com muretas e com arquibancadas em alvenaria, também é utilizado o campode futebol da comunidade para as aulas de educação física, localizado em frente àescola .Um espaço destinado à horta escolar.
A energia elétrica é fornecida pela Eletrobrás.
A água é oriunda de uma mina, localizada a alguns metros da escola, que abastece toda escola.
07.2- Mobiliário e Equipamentos
O imobiliário da escola é em sua maioria de boa qualidade com exceção de algumas mesas e cadeiras dos alunos que estão precisando ser trocadas ou reformadas, pois suas condições de uso deixam a desejar, há cadeiras e mesas balançando que coloca em risco a boa estatura dos alunos.
Quanto a equipamentos e o imobiliário da escola tem um montante de:
Ventiladores de teto = 56 |
Mesinhas =367 |
Cadeiras = 397 |
Lâmpadas = 129 |
Mesas do professor = 12 |
Mesas grandes= 04 |
Mesa médias =04 |
Bancos grandes de pátio= 05 |
Mesa de computador = 02 |
Armário de aço = 03 |
Armário de madeira =05 |
Arquivo de aço = 03 |
Computador completo = 03 |
Impressora de toner = 01 |
Impressora com cartuchos = 02 |
Prateleiras de madeira p/livros = 04 |
Aparelho de som portátil= 01 |
Kit TV Escola = 50 DVDs |
Aparelho de DVD = 02 |
Computador notebook =01 |
Televisão = 02 |
Antena Parabólica = 01 |
Caixa de som amplificada = 02 |
Aparelho celular com antena = 01 |
Câmera digital = 02 |
Jogo de estofado= 02 |
Torso = 01 |
Esqueleto = 01 |
Globo = 01 |
Bolas de futsal= 03 |
Bolas de vôlei = 04 |
Bolas de basquete = 05 |
Bolas futebol de campo = 04 |
Bolas de futvôlei= 01 |
Bolas de medicinibol = 05 |
Bolas de handerbol = 04 |
Rede de vôlei = 02 |
Bomba de encher bola = 02 |
Apito = 02 |
Mesa de pingue-pongue = 01 |
Jogo de xadrez = 05 |
Jogo de dominó = 10 |
Jogo de dama = 10 |
Tanquinho de lavar roupas= 01 |
Fogão industrial = 02 |
Aparelho de ar condicionado= 02 |
Pia = 01 |
Lavatório =01 |
Geladeira = 01 |
Freezer = 02 |
Liquidificador = 01 |
Máquina de moer carne = 01 |
Botija de gás = 04 |
Armário em madeira = 02 |
Garrafa de café = 06 |
Garrafa de água = 01 |
Panela pequena = 04 |
Panela média = 12 |
Panela grande = 09 |
Panela de pressão grande = 02 |
Panela de pressão pequena = 04 |
Chaleira = 02 |
Formas/tabuleiro = 05 |
Tambor plástico pequeno = 03 |
Tambor plástico grande = 04 |
Jogo de lata = 03 |
Prato de vidro = 27 |
Prato de plástico = 62 |
Caneco de alumínio = 05 |
Bacia de plástico média = 05 |
Bacia de plástico grande = 02 |
Bacia de alumínio = 06 |
Balde de alumínio = 03 |
Garfo = 42 |
Colheres = 25 |
Colher grande = 03 |
Faca de mesa = 15 |
Faca de cozinha = 03 |
Concha média = 10 |
Espumadeira média = 07 |
Espumadeira grande = 09 |
Concha grande = 10 |
Escorredor macarrão grande = 01 |
Escorredormacarrão pequeno = 01 |
Caldeirão = 02 |
Abridor de lata = 02 |
Roçadeira = 01 |
Lava jato = 02 |
Data show= 01 |
Câmera filmadora= 01 |
Microfones= 01 |
Bebedouros pequenos= 03 |
7.3-Acervo Bibliográfico
Quanto ao acervo da biblioteca desta escola conta-se com o seguinte:
|
Nome da coleção ou especificação: |
Quant. livros |
01 |
Coleção “A obra prima de cada autor” |
84 |
02 |
Coleção de Revistas “Turma da Mônica” |
30 |
03 |
Coleção “Crepúsculo” |
05 |
04 |
Coleção “Educar para o Trânsito” |
08 |
05 |
Coleção “Sexo e Sexualidade” |
12 |
06 |
Coleção “Educadores MEC” |
90 |
07 |
Coleção “PCNs” |
12 |
08 |
Coleção “Explorando o Ensino” |
05 |
09 |
Coleção “Machado de Assis” |
10 |
10 |
Coleção “Júlio Verne” |
12 |
11 |
Coleção “Aventuras Grandiosas” |
10 |
12 |
Coleção “Barsa” |
40 |
13 |
Coleção “Mirador” |
20 |
14 |
Coleção “Novo Brasil” (grandes enciclopédias brasileiras) |
10 |
15 |
Coleção “Nova pesquisa na Escola” |
14 |
16 |
Literatura Infantil |
289 |
17 |
Literatura Juvenil |
195 |
18 |
Contos e Crônicas |
76 |
19 |
Romances e Clássicos |
101 |
20 |
Novelas e Teatro |
105 |
21 |
Plano N.B. na Escola |
24 |
22 |
Revistas Biblioteca Nacional |
07 |
23 |
Atlas |
06 |
24 |
Dicionários e Minidicionários de Língua Portuguesa |
81 |
25 |
Acervo Complementar |
90 |
26 |
Acervo Complementar: Alfabetização e Letramento |
30 |
27 |
Coleção “Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa” |
85 |
|
Total de livros |
1.451 |
08 -OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES DE ENSINO
É necessário que as Unidades Escolares se organizem de forma operante e que suas legislações estejam estruturadas e sedimentadas nas leis que regem o país e notadamente, nosso Estado e Município. A Escola Poty, preocupa-se em manter sua organização funcional dentro do que é norteado pelas leis educacionais.
Escola oferece Educação Básica nas seguintes modalidades de ensino:
I - Educação Infantil – para crianças de 04a 05 anos de idade:
a) Pré I
b) Pré II
II - Ensino Fundamental – Anos Iniciais 1º ao 5º ano (forma seriada)
a) I Ciclo de Alfabetização ( 1°, 2° e 3° Ano)
b) 4º e 5º Ano
c) Ensino Fundamental – Anos Finais - 6º ao 9º Ano (Ensino do Campo)
III - Educação Especial
A Escola oferece a modalidade da Educação Especial de forma inclusiva em todas as etapas da Educação Básica.
A Escola funciona em regime de externato, nos turnos matutino e vespertino.
A organização de funcionamento da Escola Poty, será regulamentada pelas normas emanadas nesta Proposta Pedagógica Escolar e pelo Regimento Interno da Escola, tendo como referência o Referencial Curricular e o Regimento da Secretaria Municipal de Educação e pelo Conselho Municipal de Educação de Alta Floresta D´Oeste.
09– CLIENTELA ATENDIDA
A EscolaMEIEF Poty atende alunos de Educação Infantil - Pré Escolar de 04 e 05 anos (quando forma turma) e alunos de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental de nove (9) anos.
Esta escola recebe alunos provenientes de diversas linhas da região e alunos residentes próximo da escola. Esses alunos pertencem às diversas classes socioeconômicas e trazem para a escola uma variante educação moral, religiosa e cultural.
No ano letivo de 2014 a Escola Poty conta com:
Turma do Ensino Fundamental |
Número de alunos |
1º ANO |
21 |
2º ANO |
19 |
3º ANO |
13 |
4º ANO |
16 |
5º ANO |
13 |
6º ANO |
16 |
7º ANO |
27 |
8º ANO |
17 |
9º ANO |
25 |
10 - PRINCÍPIOS E FINALIDADESDA EDUCAÇÃO
10.1 Princípios
O ensino desta Unidade Escolar será ministrado com base nos seguintes princípios:
- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
- Pluralismo de ideias e de concepção pedagógicas;
- Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da educação escolar;
- Gestão democrática do ensino público, na forma de Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
- Garantia de padrão de qualidade;
- Valorização da experiência extraescolar;
- Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
10.2 Finalidades da Educação
Pleno desenvolvimento do educando: Para que o aluno se desenvolva plenamente é necessário que a escola lhe ofereça condições. Somente a partir do momento em que a pessoa pode se desenvolver plenamente é que tem condições de se sentir realizada.
Preparo para o exercício da cidadania: O que caracteriza o cidadão é a sua participação na vida social, nas decisões que dizem respeito ao desenvolvimento da comunidade e do país. É preciso que todo cidadão tenha seus direitos respeitados e seja cumpridor de seus deveres.
Qualificação para o trabalho: A qualificação para o trabalho, como uma das finalidades da educação diz respeito ao ensino superior, porém pensemos principalmente no ensino fundamental. Será que os alunos saem da escola preparados para o trabalho? Ninguém aprende a trabalhar utilizando apenas cadernos, livros e outros materiais didáticos semelhantes, é necessário que as escolas ofereçam condições de aprendizagem adequadas às atividades das regiões em que se localizam.
11 – JUSTIFICATIVA
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental “Poty” têm como função principal respeitar e valorizar as experiências de vida dos estudantes e de suas famílias. Temos como propósito fortalecer nos estudantes, a postura humana e os valores aprendidos: a criticidade, a sensibilidade, a contestação social, a criatividade diante das situações difíceis, a esperança. Queremos de este modo formar seres humanos com dignidade, identidade e projeto de futuro.
Tendo como referencial teórico metodológico a Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional, 9.394/96, as orientações curriculares para o Ensino Fundamental, o grupo gestor juntamente com os professores, pais, alunos e comunidade elaboram o Projeto Pedagógico Escolar da Escola Poty, onde o resultado de todo o trabalho é um documento que venha discutir, aprofundar e avaliar sobre o sistema educacional da escola. A intenção destedocumento é fundamentalmente retomar o exercício da discussão e encaminhamento coletivo no nível do processo ensino aprendizagem.
O objetivo do Projeto Pedagógico é oferecer aos professores, alunos, pais e todos aqueles que estão ligados direto ou indiretamente a esta escola uma visão da realidade educacional.
Este documento constitui um referencial de qualidade para a fundamentação pedagógica no Ensino Fundamental. Nele estão inseridos o pensamento e o trabalho de todo o corpo docente da escola.
Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas decisões dos projetos educacionais empreendido na escola. Nele estão contidas as tendências pedagógicas praticadas na escola, bem como o sistema de avaliação e a prática disciplinar desenvolvidas pelos professores.
As metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar e com o real comprometimento dos profissionais que o elaboraram.
Este projeto é fundamentado na construção de um conhecimento que não está acabado, mas em permanente avaliação e/ou reformulação, de acordo com os avanços dos principais paradigmas da atualidade.
Assim este projeto pedagógico busca a construção da identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o comprometimento dos sujeitos da comunidade escolar e locar em torno de uma visão comum e compartilhada de educação, orientando a tomada de decisão e garantindo a unidade da ação e o comprometimento de todos na ação pedagógica.
12 – OBJETIVOS
12.1-Objetivo Geral da Escola
Ser espaço físico, pedagógico, político e cultural de formação de sujeitos de plena cidadania e de consciência crítica, capazes de produzir e compartilhar os conhecimentos, transformando-os em aprendizagem concreta e viabilizadoraque venha a favorecer o crescimentosocial da comunidade.
12.2-Objetivos Específicos da Escola
- Cumprir a legislação vigente (LDB 9394/96, artigo 12) que estabelece a todos instituições escolares a elaboração e a execução do PPP;
- Oferecer Educação Infantil e Ensino Fundamental para os estudantes residentes no campo;
- Subsidiar professores, equipe pedagógica e funcionários, nas tomadas de decisões e na organização do trabalho escolar, resgatando a intencionalidade da ação educar;
- Contribuir de forma significativa no processo ensino aprendizagem, superando o caráter fragmentado das práticas educativas;
- Servir como instrumento de execução de autonomia da escola;
- Garantir a aprendizagem de qualidade para todos, entendendo que alguns precisam de condições especificas;
- Identificar os problemas da comunidade na qual a escola está inserida, buscando a solução dos mesmos, se possível através dos conteúdos ministrados em sala de aula;
- Melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem;
- Diminuir o índice geral de reprovação;
- Promover a qualificação dos professores e funcionários;
- Incentivar a convivência democrática na escola;
- Melhorar e fortalecer o relacionamento escola/comunidade;
- Identificar os problemas da comunidade na qual a escola está inserida, buscando a solução dos mesmos, se possível através dos conteúdos ministrados em sala de aula.
- Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para o desenvolvimento do campo e a vida em sociedade;
- Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua transformação;
- Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade;
- Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno na escola e no campo, evitando a evasão;
- Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino voltado para o campo e com o aprimoramento do processo pedagógico;
- Atuar no sentido do desenvolvimento humano, social e cultural, tendo em vista sua função maior de agente de desenvolvimento na comunidade e a par de seus trabalhos educativos;
- Adequar o currículo à realidade do campo e desenvolver metas no processo de ensino e aprendizagem que visa ao aluno, adquirir conhecimento para a permanência e o desenvolvimento do campo.
12.3 Metas e Ações (Imediata e Mediata)
Como nossa proposta pedagógica considera alguns valores imprescindíveis, como o direito à educação e à consciência de que todos os alunos são capazes de aprender, estabelecemos como metas a atingir nos próximos dois anos:
*A redução das taxas de evasão e repetência;
A implementação de uma proposta curricular com novos recortes de abordagens de conteúdos e práticas docentes que assumam as aprendizagens específicas de cada área e as aprendizagens ligadas à leitura e à escrita, como compromisso de todos;
A ampliação dos espaços de discussão coletiva.
Metas Imediatas:
-Diminuição de alunos retidos;
-Enfatizar nos referenciais curriculares a interdisciplinaridade;
- Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política;
-Adequação da elevação da qualidade do ensino no campo;
-Unificação de linguagens didáticas voltadas para o campo;
- Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;
-Valorização da capacidade e de conhecimento e autoestima;
-Alfabetizar em todas as áreas;
-Preparar para a construção do conhecimento;
-Saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais e morais;
-Formar e não apenas informar;
-Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da comunidade;
- Conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior e auto realização;
-Formar cidadãos com valores morais definidos, críticos e conscientes de sua importância no campo;
- Desenvolvimento das habilidades do educando.
-Envolvimento dos docentes e discentes com as normas regimentais e disciplinares;
Ações da Escola
Capacitação profissional de docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos direcionados à educação do campo;
Projeto Reforço Escolar;
Conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração mútuos;
Conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário para um planejar constante e não como medida de valor inexorável;
Implantação da Proposta Interação Escola Família, Família na Escola, conscientizando os pais da sua importância na construção do caráter de seus filhos;
Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório (descobertas científicas);
Estudo detalhado dos temas transversais;
Avaliar, auto avaliar e propor melhorias à qualidade do ensino-aprendizagem;
Palestras dirigidas aos alunos para que os mesmos possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados a frequentar as aulas, percebendo que os conhecimentos adquiridos na escola são necessários para que possam enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;
Administrar com a participação de professores, pais, funcionários e direção, a proposta pedagógica e as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola pública de qualidade.
Realizar uma Festa junina;
Realizar uma Feira cultural;
Realização de reuniões com todos os segmentos da comunidade escolar para organização das atividades escolares;
Realizar eleições para eleger os representantes da escola (APP, Conselho Escolar );
Melhorar a qualidade dos trabalhos com os alunos e comunidade escolar, durante as apresentações cívicas e culturais da escola;
Levar os alunos a conhecer de forma facilitada todas as disciplinas através de vídeos e/ou outros dispositivos audiovisuais;
Melhorar o espaço físico das salas de aula dando aos alunos e professores um ambiente propicio e agradável para o desenvolvimento de suas atividades;
Atender e ampliar o atendimento aos alunos e professores de educação física, oferecendo um ambiente propício para as atividades desportivas e lazer.
13–VISÃO ESTRATÉGICA
13.1-Visão
Seremos uma escola de referência e qualidade de ensino em nossa cidade, primando pela qualidade e criatividade no ensino que ministramos, pelo trabalho participativo, eficaz, inovador e responsável desenvolvido pela nossa equipe, respeitando nossos alunos, pais e comunidade escolar, contribuindo para uma sociedade onde se efetive o princípio da igualdade.
13.2-Valores
- · Procedência: honramos nossa origem e história e preservamos o nome da escola como referência em ensino de qualidade junto à comunidade;
- · Qualidade: oferecemos aos nossos alunos um ensino de qualidade que os capacite a desempenharem bem seu papel na sociedade;
- · Planejamento - toda ação social (principalmente no campo educativo) deve pressupor um projeto que contenha intencionalidade, estudos prévios, procedimentos claros e avaliação;
- · Determinação - independente do contexto adverso, das condições externas, o poder de realizar depende antes de qualquer coisa do indivíduo. Para a Escola Pedro Aleixo a determinação é uma qualidade a ser perseguida;
- · Participação: proporcionamos entre nossos profissionais o trabalho em equipe, onde cada pessoa dentro da escola contribui e partilha suas tarefas de conhecimento para enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem;
- · Criatividade: valorizamos a criatividade e a inovação na realização das atividades dos profissionais e dos alunos;
- · Disciplina - determinação e disciplina andam de mãos dadas. Disciplinar-se não é submeter-se. É acordar regras e cumpri-las, com orgulho, para o bem da coletividade;
- · Compromisso - acreditamos no valor da palavra, acima de tudo. Compromisso é o que leva as pessoas de uma organização a trabalharem juntas, pelos mesmos ideais;
- · Franqueza - porque a verdade deve ser à base de qualquer relação humana;
- · Simplicidade - uma das principais características desta escola é a simplicidade, por mais que a equipe aqui constituída se expanda e diversifique suas ações, acreditamos que a sabedoria reside na simplicidade;
- · Respeito - acreditamos que disciplina, cooperação, organização não se conquistam por medo. Mas por respeito, que deve começar pelo respeito a si mesmo.
13.3 -Missão
Sentindo-nos orgulhosos da origem que ostentamos, estabelecemos como nossa missão preservar o nome da escola como referência em proporcionar um ensino de qualidade, garantindo o acesso e permanência dos alunos, formando cidadãos mais críticos, participativos e excelência, capazes de agir para transformar a sociedade.
14 – CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
14.1-Criança
Partindo da concepção de criança como um ser sócio-histórico-cultural, precisamos compreendê-la numa perspectiva integral, valorizando os seus aspectos afetivos, psicológicos, motores, cognitivos, como também suas individualidades e subjetividades, possibilitando a convivência e a interação da mesma, com outras crianças e com os adultos, num ambiente seguro e acolhedor, que favoreça as suas aprendizagens e o seu desenvolvimento.O conceito de criança como ser humano sujeito de direitos, reconhecido na Constituição Federal de 1988 e fortalecido no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei 8069/1990,com características necessárias para o desenvolvimento físico ,formas de agir, pensar e sentir.
14.2-Infância
A ideia de infância apresenta-se de forma heterogênea no interior de uma mesma sociedade e em diferentes épocas. É uma noção historicamente construída, que sofre influências legais, culturais e, portanto, tem se modificado ao longo dos tempos.
Do ponto de vista da ciência que estuda o desenvolvimento humano, a infância é o período de crescimento que vai do nascimento até a puberdade. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é a pessoa até os doze anos de idade.
A Constituição Federal de 1988 estabelece um caráter diferenciado para a compreensão da infância, os pequenos passam a ser sujeitos de direitos e em pleno desenvolvimento desde seu nascimento. Assim, pode-se caracterizar infância como uma produção social e histórica e não, simplesmente, uma fase biológica e natural de um processo de crescimento que passa para a adolescência e, depois, para a vida adulta.
Sendo um sujeito único em pleno e constante desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e emocional, a criança possui uma natureza singular que a caracteriza como ser que sente e pensa o mundo de um jeito muito próprio, o jeito da infância.
Assim, a criança também compõe a sociedade, estando em permanente processo de humanização, num contexto que apresenta diversidade sócio-econômico-cultural.
Tal diversidade, na escola de Educação Infantil necessita ser respeitada, orientada, escutada em seus anseios e curiosidades, para que as crianças possam viver sua infância brincando, sonhando, imaginando. Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil.
14.3-Ser Humano
O ser humano é um ser sócio histórico, portanto social, capaz de produzir e suprir suas necessidades, produto e produtor das relações sociais estabelecidas em um dado momento histórico.
14.4-Educação
A Educação é um processo vivo e dinâmico que possibilita definir ações que visam à formação de um ser humano crítico, ativo e participativo, capaz de buscar soluções para as problemáticas do cotidiano.
Historicamente tem-se concretizado significativa exclusão de homens e mulheres na sociedade, aumentando assim as desigualdades sociais. Nota-se também, a luta e a tentativa da comunidade escolar num trabalho incessante para diminuir essas desigualdades. A escola, como mediadora do conhecimento, deve se colocar criticamente frente a esta realidade, atuando como agente de transformações sociais, o que significa construir estratégias para instrumentalizar seus alunos e alunas na luta contra esta situação.
Para tanto, faz-se necessário desenvolver na escola uma prática pedagógica que viabilize a Educação como um processo que contribua para a vida em sociedade e, para tal, deve proporcionar a efetivação da aprendizagem, estimulando o educando a se responsabilizar socialmente através de uma prática participativa constante. Desta forma, favorece-se a possibilidade de compreensão da totalidade da vida, abandonando a prática de propostas prontas e acabadas e engajando-se no processo de produção coletiva.
O trabalho coletivo pautado em objetivos e compromissos comuns é essencial para a formação de pessoas críticas e participativas, condição para a transformação da realidade e a inclusão de todas nos diferentes espaços sociais que colaborem com o desenvolvimento da cidadania. Só desta forma poderemos exercer outros direitos, tendo uma liberdade consciente.
14.5-Escola
A sociedade como um todo está sempre passando por transformações. No entanto, na educação essas mudanças ocorrem lentamente. Frente a esta situação, a escola necessita repensar sua função, de modo a colaborar na construção de uma sociedade mais democrática e não excludente.
Para isso, a escola deve criar condições para que todos desenvolvam integralmente suas potencialidades e que tenham oportunidades de aprender os conteúdos necessários para o exercício da cidadania, a qual se “constitui no exercício de direitos e deveres que incluem perceber o outro como alguém que tem direitos iguais, apesar das diferenças” (Nunes, Denise. 1999 p.2) e que pressupõe a participação política, social e cultural em todos os níveis da vida cotidiana.
A escola se empenha na construção de uma prática pedagógica que prioriza o ensino do conhecimento científico aliado a compreensão histórica do contexto que o produziu, valorizando também os diferentes sentidos que cada sujeito pode atribuir-lhe, utilizando-se de conteúdos que vão além das disciplinas escolares e perpassam todas as áreas do conhecimento, como é o caso de temas como tecnologia, sexualidade, ética, educação ambiental, pluralidade, entre outros.
14.5-Aprendizagem
Sob uma visão histórico- cultural, a aprendizagem precede o desenvolvimento. Assim, o desenvolvimento humano é compreendido não como decorrência de fatores isolados que amadurecem, nem tampouco, de fatores ambientais, mas sim, através de relações recíprocas entre o indivíduo e o meio. Cada aspecto influindo sobre o outro. Nesta perspectiva, a aprendizagem ocorre nas atividades desenvolvidas coletivamente, e dá-se, necessariamente, pela mediação de outras pessoas.
Para Vygotsky, a aprendizagem é produto da ação dos adultos que fazem a mediação no processo de aprendizagem das crianças. Nesse processo, o adulto usa ferramentas culturais tais como a linguagem e outros meios. Portanto a aprendizagem é um processo de internalização, no qual a criança domina e se apropria dos instrumentos culturais como os conceitos, as ideias, a linguagem e as competências.
A aprendizagem não pode se limitar aos aspectos psicológicos como processos mentais. É preciso considerar também outros aspectos como os valores, interesses, experiências, culturas, escolhas, fins que encaminham internalizações físicas e mentais que proporcionem ao sujeito a tomada de consciência de si mesmo e do que acontece no seu entorno. Vale ressaltar, que cada aprendente possui suas especificidades. Na trajetória em busca do saber acadêmico, o professor tem como principal função, ser o mediador, cabendo a ele, administrar as possibilidades de aprendizagem de cada aprendente, ciente de que as condições assimilativas não se dão da mesma forma e no mesmo tempo para todos, respeitando as limitações, necessidades e interesses de cada aluno.
Outro fator relevante para aprendizagem escolar do nosso tempo são as informações que surgem a cada momento, com o advento das novas tecnologias digitais que tornam,atodos, professores e alunos, eternos aprendentes, para poder adquirir diferentes competências ao lidar com novos conhecimentos. São esses saberes que estabelecem diferentes formas de aprendizagem, além daquelas que temos considerado há algum tempo, importantes e essenciais.
14.6Avaliação
A avaliação é parte integrante do currículo, na medida em que a ele se incorpora como uma das etapas do processo pedagógico.
O maior propósito em avaliar está, em melhorar as ações futuras e, no caso da avaliação escolar, em atingir determinados objetivos voltados à ampliação permanente de conhecimentos de professores e alunos.
Nesse contexto, é necessário entender a avaliação como um processo amplo da aprendizagem que tem professores e alunos como corresponsáveis e estabelecer um sistema de avaliação diagnóstica qualitativa, que preze pelas especificidades do aluno, contemple a sua formação como cidadão e que sirva para ressignificar a prática educativa, considerando que o processo de avaliação tem início quando o professor conhece melhor o aluno, sua forma de aprender, suas competências, interesses e técnicas de trabalho. Desse modo, ao recolher informações contínuas e, aliado a diversos procedimentos metodológicos, constata seu grau de aprendizagem em relação ao todo. Conhecer o aluno e adequar o processo de ensino aos que apresentarem dificuldades, bem como fazer uma análise sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com o resultado obtido no processo de avaliação é fundamental.
Nesta perspectiva, a observação, o registro, as reflexões constantes sobre a importância do erro construtivo, o conselho participativo e a auto avaliação, são aspectos que formalizam o processo de construção da corresponsabilidade no processo educativo.
14.7-Cultura
Podemos considerar que, de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que o homem faz, seja material ou espiritual, seja pensamento ou ação.
A cultura exprime as variadas formas pelas quais os homens estabelecem relações entre si e com a natureza: como constroem abrigos para se proteger das intempéries, como organizam suas leis, costumes e punições, como se alimentam, casam e têm filhos, como concebem o sagrado e como se comportam diante da morte.
O contato do homem com a natureza, com outros homens e consigo mesmo é intermediado pelos símbolos, isto é, signos – arbitrários e convencionais - por meio dos quais o homem representa o mundo. Portanto, ao criar um sistema de representações aceitas por todo o grupo social, os homens se comunicam de forma cada vez mais elaborada. Nesse sentido pode-se dizer que a cultura é o conjunto de símbolos elaborados por um povo em determinado tempo e lugar. Dada a infinita possibilidade de simbolizar, as culturas são múltiplas e variadas.
As diversas manifestações culturais são expressões diferentes de uma sociedade pluralista, e não tem sentido tecer considerações a respeito da superioridade de uma sobre outra, o que leva à depreciação, quando a avaliação é feita segundo parâmetros válidos para outro tipo de cultura.
O grande desafio está na abertura de oportunidades iguais, para que todos tenham acesso não só ao consumo ativo da cultura, mas também a sua produção. Para tanto é necessário o esforço conjunto da sociedade, que não se restringe apenas ao espaço da escola, embora este seja importante. Nesses espaços, as atividades culturais devem ser realizadas não para as pessoas, mas com elas.
14.8-Sociedade
Para compreendermos o sentido da escola, sua função social e a natureza do trabalho educativo, precisamos antes entender em que tipo de sociedade está inserido.
Sempre que se exige a mudança da escola, a própria sociedade está em transição e precisade outro tipo de educação. No mundo contemporâneo de intensa urbanização, as alterações são muito mais velozes do que nas comunidades tradicionais. Mesmo assim, não há sociedade estática: em maior ou menor grau, todas mudam, estabelecendo uma dinâmica que resulta do embate entre tradição e ruptura, herança e renovação.
A transformação produzida pelo homem pode ser caracterizada como um ato de liberdade, entendendo-se liberdade não como alguma coisa que é dada ao homem, mas como resultado da sua capacidade de compreender o mundo, projetar mudanças e realizar projetos.
A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si. (PINTO, 1994).
15 – TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NORTEADORA DA ESCOLA
Valorização da escola como espaço social responsável pela apropriação do saber universal; Socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade.
Com a necessidade de definir uma concepção filosófica para a Poty e compreender as perspectivas das relações entre educação e sociedade, foi realizado leitura e discussão envolvendo os funcionários da Escola, abordando as diferentes tendências pedagógicas, permitindo que principalmente cada professor pudesse se situar teoricamente sobre suas concepções e práticas docente.
Após as discussões, considerando a opinião da maioria dos presentes, concluímos que a escola, apesar de uma influência, ainda significativa, da Pedagogia Liberal caminha para uma Pedagogia Progressista Crítico-Social dos conteúdos que entende a relação professor-aluno e conteúdo do ensino, baseados na troca de experiências, visando entender o mundo em toda a sua complexidade e ao mesmo tempo, encontrar mecanismos para transformá-lo social, político e economicamente.
Diante disso, vale ressaltar que a escola, para atingir suas finalidades sociais deverá definir ações que consolidem o seguinte:
15.1-Papel da Escola– Preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições fornecendo-lhe um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e de socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.
15.2-Conteúdo de Ensino– Devem ser concretos e indissociáveis das realidades sociais, ligados a experiência concreta do aluno e que proporcionem elementos de análise crítica capazes de ajudar o aluno a ultrapassar a experiência, os estereótipos as pessoas difusas da ideologia dominante.
15.3-Relação Professor-Aluno– O professor deve atuar como mediador abrindo perspectivas a partir dos conteúdos, estabelecendo a interação entre o meio e o sujeito.
O aluno deve partir do pressuposto da aprendizagem por um esforço próprio,se reconhecendo nos conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor, podendo assim, ampliar sua própria experiência. O grau de envolvimento na aprendizagem depende da prontidão e disposição do aluno e do professor, bem como, do contexto da sala de aula. Aprender dentro da visão da Pedagogia dos conteúdos e desenvolver a capacidade de processar informação e lidar com os estímulos do ambiente, organizando os dados disponíveis da experiência.
15.4-Manifestação na Prática Escolar - A Pedagogia dos conteúdos propõe modelos de ensino voltados para a interação conteúdos-realidades sociais, visando a avançar na articulação do político e do pedagógico, sendo a educação a serviço da transformação das relações de produção. Deve-se esperar do professor maior conhecimento dos conteúdos de sua matéria e o domínio das formas de transmissão, tendo em vista a democratização da sociedade brasileira, o atendimento aos interesses das camadas populares e a transformação estrutural da sociedade brasileira.
15.5-Missão-Nossa missão é garantir a apropriação e produção do conhecimento de modo que enfrentem a realidade com ideias e atitudes empreendedoras, melhorando a qualidade de vida e a permanência no campo.
16– ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
É necessário que as Unidades Escolares se organizem de forma operante e que suas legislações estejam estruturadas e sedimentadas nas leis que regem o país e notadamente, nosso Estado e Município. A EscolaPoty, preocupa-se em manter sua organização funcional dentro do que é norteado pelas leis educacionais.
Educação Infantil (Pré-Escolar) adota metodologia adequada e ambientes facilitadores da aprendizagem em consonância com a Resolução Nº002/12-CME/CEI- Alta Floresta D`Oeste –RO.
O currículo da Educação Infantil deverá assegurar a formação básica comum, respeitando as diretrizes curriculares nacionais.
O Currículo da Educação Infantil é organizado por componentes curriculares que favorecem a ampliação de experiências e conhecimentos da criança, seu interesse pelo ser humano, pelo processo de conservação da natureza e convivência em sociedade.
O Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
V – As disciplinas oferecidas estão em conformidade com matriz curricular aprovada;
Portanto, a Escola oferece Educação Básica nas seguintes modalidades de ensino:
16.1-Educação Infantil
A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade e seguirá as Diretrizes e Normas para Educação Infantil no âmbito do Sistema Municipal de Educação - Resolução Nº002/12-CME/CEI- Alta Floresta D`Oeste - RO.
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Portanto, as Escolas do Campo oferece Educação Básica nas seguintes modalidades de ensino:
Educação Infantil (Pré-Escolar), organizada da seguinte forma:
- Pré I - Crianças de 04 anos
- Pré II – Crianças de 05 anos
Critérios de agrupamentos de alunos da educação infantil:
Os parâmetros para a organização das turmas decorrerão das especificidades da proposta pedagógica recomendada à seguinte relação professor / criança:
I - turma de 04 e 05 anos - 20 crianças/ 01 professor;
16.2-Ensino Fundamental
Como assegura a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9394/96 o ensino fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O Ensino Fundamental tem como proposta o acesso à educação geral, com ênfase no pensar, experimentar, criar e descobrir, proporcionando ao educando construir seu processo de aprendizagem, ao mesmo tempo em que desenvolve a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade e o respeito ao bem comum. Esta modalidade, com duração mínima de 09 anos busca nos cinco primeiros anos introduzir o aluno num processo sistemático da construção do conhecimento, envolvendo as diversas áreas do saber e buscando o desenvolvimento de capacidades de aprendizagem de conteúdos necessários à vida em sociedade.
Esta faixa atende as crianças que em sua maioria, se encontram na fase das operações concretas. A partir desta análise deve ser pensado o processo de aprendizagem. Nesta fase, em especial, deve-se, portanto, respeitar o aluno como um ser único, com suas individualidades e, a partir daí, desenvolver um trabalho pedagógico, em que as experiências, as investigações e os conteúdos diversificados façam parte do currículo, de forma desafiadora, oportunizando a construção de significados.
Portanto, o Ensino Fundamental é oferecido nas seguintes modalidades de ensino:
Ensino Fundamental
→ Anos Iniciais 1º ao 5º - Seriada, dividido em:
- Ciclo de Alfabetização (1°, 2° e 3° Ano);
- 4º e 5º Ano.
→ Anos Finais - 6º ao 9º Ano (Ensino do Campo).
Critérios de agrupamentos de alunos de ensino fundamental:
A organização dos agrupamentos de alunos do Ensino Fundamental decorrerá das especificidades da proposta pedagógica e não deverá exceder a relação professor (a) aluno, assim estabelecido:
I - Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º ano), 4º e 5º ano considera-se o limite de 25 alunos por turma;
II - 6º ao 9º ano considera o limite de 30 alunos por turma.
16.3-Educação Especial
a) Atendendo às Necessidades Especiais e as Diversidades
Na busca pelo alcance da inserção desta instituição de Ensino nos apontamentos legais pela LDB 9394/96, no que se refere a uma educação na perspectiva da inclusão e da diversidade, a filosofia aqui adotada é aquela que contempla a escola como um espaço para todos com a presença marcante da heterogeneidade que revela princípios, atitudes, culturas e formação diferenciadas, criando as relações interpessoais que tanto enriquecem e contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de cultura entre professores e alunos.
Quanto à inclusão, a proposta maior é buscar adaptar as estruturas de natureza física, humana e pedagógica oferecidas pelo colégio aos anseios dos alunos que apresentam algum tipo de necessidade especial, propiciando assim uma relação tranquila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo educativo. Vale salientar que a estrutura física da parte inferior do prédio já possui rampas e banheiros adaptados, estando de acordo com as exigências necessárias para atender a alunos que são portadores de necessidades especiais. Sendo assim, na medida do possível procuramos atendê-los dentro das nossas possibilidades sempre primando pela valorização humana do educando.
Quanto à questão da diversidade o objetivo é promover situações variadas em que o convívio na sala de aula e nos espaços distintos da escola possa despertar nos alunos, professores, funcionários e comunidade em geral o respeito pelas diferenças.
De acordo com as orientações de Legislações vigentes, as escolas desenvolverão Projetos de Combate à Homofobia envolvendo todas as disciplinas no sentido de implantar a cultura do respeito à dignidade humana e à diversidade social.
Vale ressaltar ainda que nesta mesma resolução, os travestis e transexuais terão direito à inserção do seu nome social nos registros escolares, manifestando tal interesse no ato da matrícula. No momento da entrega dos documentos oficiais prevalecerá o nome original do indivíduo.
O corpo docente e administrativo é constantemente estimulado a estar em processo contínuo de formação para que possam aprender a lidar com essas questões que se fazem presentes no cotidiano da vida escolar, enriquecendo e criando espaços para discussões que visem alcançar o melhor a cada ano letivo.
16.4-Funcionamento da Escola
A Escola funciona em regime de externato, nos turno matutino e vespertino.
As Escolas do Campo funcionam os 05 dias por semana com 04 horas/aula/dia para Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais) e 05 dias letivo semanal para os anos finais do Ensino Fundamental, sendo:
I - 03 dias com 07 horas/aula/dia de 60 minutos, somando 840 horas/aulas anuais, que correspondem às aulas presenciais envolvendo estudantes e educadores; e
II - 02 dias equivalentes a 04 horas/aula/dia de 60 minutos cada, sendo 08 horas/aulas semanais, somando 320 horas/aula anuais, trabalhados com atividades referentes à Interação Escola Família, não presenciais correspondente à preparação e estudos e à aplicação de conhecimentos pelo estudante, em suas atividades no tempo e espaço família/comunidade, conforme os Eixos discriminados para cada Ano/Série, perfazendo um total de 1.160 horas/aulas anuais, e 200 dias letivos em 40 semanas.
16.5-Escola, Currículo, Educação do Campo
Escola do Campo: A organização curricular da escola campesina implica em participação e diálogo com a comunidade escolar e seu entorno. Neste sentido, os conteúdos escolares serão redimensionados a partir do contexto produtivo e cultural dos sujeitos do campo.
A organização curricular: A organização curricular pressupõe uma perspectiva de articulação interdisciplinar, voltada para o desenvolvimento de conhecimentos - saberes, competências, valores e práticas. Considera ainda que o avanço da qualidade na educação depende fundamentalmente do compromisso político e da competência técnica dos professores, do respeito às diversidades dos estudantes.
Dessa forma, a proposta curricular é viva e dinâmica e deve promover inovações nas práticas pedagógicas, elucidadas pelos princípios da Educação do Campo, constantemente
EDUCAÇÃO DO CAMPO |
PESQUISA/TRABALHO |
INTERDISCIPLINARIDADE |
POIESIS |
INTERCULTURALIDADE |
GESTÃO DEMOCRÁTICA |
16.6- A Estrutura e Organização Curricular
Em seu projeto curricular, a escola se define como pluralista coeducada e de gestão democrática, como um centro de integração, a partir de uma perspectiva de educação para a diversidade, procurando manter-se atualizada a respeito às mudanças culturais e adaptar a elas o seu planejamento curricular, visa ainda promover o crescimento dos alunos mediante a assimilação e a aprendizagem da experiência culturalmente organizada.
Na escola, pretende-se sempre respeitar as diversas opiniões e interesses que podem compor o seu currículo, seja explícito, implícito, prescrito em ação, estabelecendo de forma participativa os conteúdos curriculares do ensino aprendizagem, que inclui as informações e os conhecimentos prévios, que tanto alunos quanto professores possuem, como aqueles que são construídos ao longo do processo educativo pela interação entre uns e outros.
O trabalho pedagógico da escola embasar-se-á nos Parâmetros Curriculares Nacionais, tendo como referência as matrizes curriculares, esperando-se que ao final do Ensino Fundamental, os alunos tenham desenvolvido as habilidades nelas descritas.
Assim buscamos sempre levar em conta e conciliar:
O que o aluno quer e precisa;
O que a sociedade quer e precisa desse indivíduo;
O que esse conhecimento particular requer para ser ensinado;
O que o aluno está em condições de aprender de acordo com o seu próprio desenvolvimento.
Através do desenvolvimento de projetos de trabalho, de preferência interdisciplinares, que atendem as necessidades/interesses dos alunos, procuramos cada vez mais, melhorar a qualidade de nosso ensino/aprendizagem.
Servimo-nos de atividades complementares para melhorar as condições de aprendizagem e a convivência dos indivíduos, tais como: excursões, palestras, feiras, festivais, festas de comemorações, campeonatos, exposições, visitas e etc.; dentro dos projetos e/ou conteúdo da proposta curricular da SEMED (Secretaria Municipal de Educação), construída pelos coordenadores pedagógicos e professores da rede.
Os currículos por disciplina definem a abordagem, os objetivos e a metodologia de ensino, apontando para possibilidades de integração entre as áreas.
Quaisquer que sejam os conteúdos serão levados em conta os aspectos procedimentais, conceituais e atitudinais que tenham relevância social e que contribuam para o desenvolvimento intelectual do aluno.
Ao construir um Projeto de Educação, primeiramente deve-se pensar nos seus sujeitos, neste caso “os camponeses” e da trajetória de luta de suas organizações, quer dizer que, se trata de pensar a educação (política e pedagogia) desde os interesses sociais, políticos, econômicos e culturais de um determinado grupo social, ou seja, tratar de pensar a educação (que é um processo universal) desde uma particularidade desses sujeitos concretos que se movimentam dentro de determinadas condições espaço-tempo, situação social de existência e momento histórico definido.
A Proposta Pedagógica apresentada para o Ensino no Campo procura versar um instrumento teórico- metodológico que visa ajudar-nos a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É o instrumento mais adequado para reinventar a escola, resignificando suas finalidades e objetivos.
Este documento apresenta o compromisso de um grupo com uma determinada trajetória no cenário educacional. O seu desenvolvimento acontece na interação entre professores, alunos, equipe administrativa e Pedagógica, funcionários e pais, pois todos direta ou indiretamente estão envolvidos no processo educacional.
Esta necessidade faz-se presente por tratar da manifestação de sujeitos concretos que devem estar sintonizados com os avanços da ciência, da educação e que por isto ousam reinventar as relações Pedagógicas, ajustando-as a uma concepção epistemológica onde o encantamento e o prazer pelo conhecimento são ingredientes básicos e fundamentais para uma educação de qualidade. A Proposta deve ser compreendida numa perspectiva dinâmica, em constante reformulação.
16.6.1-Educação Infantil
O currículo da Educação Infantil – Pré – Escolar deverá assegurar a formação básica comum, respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil.
O Currículo da Educação Infantil é organizado por eixos que favorecem a ampliação de experiências e conhecimentos da criança, seu interesse pelo ser humano, pelo processo de conservação da natureza e convivência em sociedade.
O Referencial Curricular de Educação Infantil (Pré Escolar) das Escolas da Rede Municipal, elaborada em consonância com a Secretária Municipal de Educação, estruturada da seguinte forma:
I - Objetivos específicos de cada eixo de trabalho;
II - Conteúdos dos eixos de trabalho, distribuídos em três categorias:
a) Conteúdos Conceituais: que diz respeito ao conhecimento de conceitos, fatos e princípios;
b) Conteúdos Procedimentais: refere-se ao saber fazer;
c) Conteúdos Atitudinais: que são associados a valores, atitudes.
III -Os conteúdo da Educação Infantil estão estruturado de acordo com os seguintes eixos:
a) Eixo de Trabalho: Identidade e Autonomia
b) Eixo de Trabalho: Movimento
c) Eixo de Trabalho: Música
d) Eixo de Trabalho: Artes Visuais
e) Eixo de Trabalho: Linguagem Oral e Escrita
f) Eixo de Trabalho: Natureza e Sociedade
g) Eixo de Trabalho: Matemática
A Educação Infantil (Pré-Escolar) adota metodologia adequada e ambientes facilitadores da aprendizagem em consonância com a Resolução Nº002/12-CME/CEI- Alta Floresta D´Oeste –RO.
16.6.2-Ensino Fundamental
O Currículo Formal do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, contempla a Base Nacional Comum com as disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Ciências, Arte e Educação Física eEnsino Religioso.
No que se refere à segunda etapa do Ensino Fundamental, o propósito é oferecer ao aluno uma aproximação mais elaborada de conteúdos avaliados como essenciais para o processo de consolidação do nível de ensino. Isto implica igualmente em sistematizar a solicitação de atitudes de pesquisa, estudo, organização, argumentação e expressão do aluno, fundamentais para uma inserção crítica e criativa na realidade. Para isso, é necessário compreender o Currículo na sua amplitude: Currículo Formal (Planos Pedagógicos); Currículo em Ação, considerado o real (o que efetivamente acontece em sala de aula, na Escola); Currículo Oculto (aquilo que não está explicitado, mas que perpassa o tempo todo, as atividades escolares).
O Currículo Formal do Ensino Fundamental – Anos Finais, contempla a Base Nacional Comum com as disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Ciências, Arte, Ensino Religioso e Educação Física. A Parte Diversificada composta pelas disciplinas: Língua Estrangeira Moderna/ Inglês, e Técnicas Agrícolas - Interação Escola Família.
Os conteúdos referentes à História da Cultura Afro-Brasileira e dos Povos Indígenas Brasileiros serão ministrados no âmbito de todo currículo escolar em especial nas áreas de Arte, Língua Portuguesa e História Brasileira (Lei 11.645/08). A prática da Educação Física será ministrada conforme Lei vigente.
Destacamos ainda que os Temas Transversais sejam trabalhados de forma integrada aos componentes curriculares da Base Nacional Comum e Parte Diversificada e a interdisciplinaridade dos conteúdos promovem a integração e a comunicação entre as disciplinas voltadas ao conhecimento de caráter universal, trazendo para o contexto local de forma que o aluno aprenda da realidade e na realidade.
Em Alta Floresta D’Oeste, em tese, todos devem ser regentes das turmas-referência, assim como todos devem contribuir nos processos de flexibilização dos agrupamentos para o atendimento das necessidades específicas de aprendizagem nas unidades escolares, os professores costumam se organizar assumindo turmas únicas para os anos iniciais do Ensino Fundamental e nos anos finais, disciplinas específicas (componente curricular) na área de formação.
INTERAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA
A inserção da prática pedagógica através da Interação Escola Família assume sua particularidade, por ser vinculado a sujeitos sociais concretos, e a um recorte específico de classe, sem deixar de considerar a dimensão da universalidade. Antes de tudo, trata-se de uma proposta pedagógica destinada à formação de seres humanos.
A proposta denominada Interação Escola Família, realidade desde 2005, nas escolas do campo para os anos finais do Ensino Fundamental, vinculada ao componente curricular de Técnicas Agrícolas e aplicada de forma interdisciplinar com os demais componentes curriculares, visa atender os estudantes do campo no que lhes é peculiar, bem como, oferecer-lhes, em termos curricular Tempo/Espaço de estudo sobre o meio em que vive, com possibilidade de construir seu espaço de vivência familiar, com geração de renda de forma sustentável, sendo sua opção permanecer ou não no campo.
A Interação Escola Família tenciona um trabalho que promoverá o envolvimento de pais, estudantes, professor Técnico em Agropecuária, demais professores, direção e coordenação pedagógica, desde o seu planejamento de forma democrática, participativa e o mais próximo possível dos interesses da comunidade. Traz possibilidade ao estudante do campo comprometer-se, experimentar, avançar tecnicamente, responsabilizar-se, dialogar e inserir-se no meio rural, na busca de soluções de problemas e de melhorias da qualidade de vida na sua propriedade, de forma sustentável.
O Coordenador Pedagógico da escola tem papel importante na função de contribuir no processo de desenvolvimento das atividades inerentes ao projeto, pois este deve ser o elo de consolidação da proposta pedagógica. Sua contribuição e participação estarão afirmando seu compromisso com a pedagogia da escola, com os professores, estudantes, pais/mães e comunidade. Deve estar atento a todo o envolvimento e desenvolvimento da proposta, assim como colaborar na assistência pedagógica de recursos didáticos e intervenções externas. Seu compromisso perpassa o espaço escolar, devendo apoiar-se em experiências cotidianas dos estudantes e familiares que podem ser evidenciadas nos encontros realizados com a comunidade escolar, onde aprofundam, materializa e cientifica às diretrizes pedagógicas da proposta que norteiam às metodologias e consequentemente contribuir na formação dos educadores e nos trabalhos a serem desenvolvidos em sala de aula.
Através da Interação Escola Família, acredita-se na experiência coletiva como elementos da verdadeira aprendizagem, uma aprendizagem crítica e dialética. É uma proposta que busca a socialização do saber, a valorização da cultura popular, bem como o diálogo para um aprofundamento científico e aprimoramento desses saberes.
A prática educativa à Interação Escola Família serve como referência para a construção dos trajetos pedagógicos a serem percorridos nas escolas. Consiste na organização da formação em espaços e tempos diferenciados: um período letivo na escola e um período letivo no meio familiar. Esses períodos alternados elevam a consolidação de uma educação integradora entre escola e família que, devido às peculiaridades, oportuniza somar o saber formal com o saber informal.
Os períodos vivenciado no centro educativo (escola) e no meio sócio profissional (família/comunidade) são contabilizados como dias/horas letivos, o que implica em considerar como horas e aulas atividades desenvolvidas fora da sala de aula, ou seja, no espaço e tempo familiar, composto por um Tema de estudo que será executado mediante trabalhos práticos e pesquisas com auxílio de questionários e orientações dos professores.
Utilizar o espaço e o tempo familiar tem como base o princípio de que a vida ensina mais do que a escola, assim, o tempo escolar é integrado e alternado com o tempo familiar. O trabalho e as experiências sociais, no meio, integram o currículo e constituem os conteúdos básicos vivenciados na ação educativa da escola.
A ação educativa Interação Escola Família não está vinculada à mera comunicação dos conhecimentos, ato que exige somente compreensão e memorização, mas, sobretudo, proporciona a operacionalização de pesquisas e experimentações práticas e considera a experiência do cotidiano a matéria prima para uma aprendizagem dinâmica, contextualizada e significante.
A aquisição dos conhecimentos é feita de forma crítica, participativa e cooperativa, numa conjugação de vários parceiros: pais; Técnico/professor e demais professores; os próprios estudantes (como principais sujeitos); comunidades; famílias; lideranças; orientadores das pesquisas e experiências; e entidades afins.
A organização do ensino no regime de integração entre escola e família possui três momentos integrados, que conjugam um itinerário e um processo de aprendizagem:
Primeiro: No meio familiar - observação e descrição da realidade sócio profissional, traçando os caminhos da convivência familiar e comunitária – experiência do trabalho – saber empírico.
Segundo: Na escola - colocação em comum da reflexão de cada estudante, formalização – conceitualização – problematização – análise – aprofundamento e sistematização do conhecimento popular com os conhecimentos escolares – saber teórico.
Terceiro: No meio familiar - retornando à família e ao trabalho o estudante fecha o ciclo do processo metodológico – realizando experiências e aplicações dos estudos, confrontando os saberes teóricos e práticos, fazendo novas interrogações e novas pesquisas – saber prático.
O meio familiar constitui o eixo central da Interação Escola Família, pois as experiências de vida são ponto de partida do processo de ensino e aprendizagem, mas é também ponto de chegada, visto que os estudantes retornam ao seu meio com propostas de atividades concretas para aplicação e experimentação. É o princípio dialético do trabalho-estudo-trabalho, ou ação-reflexão-ação. Não acontece justaposição de etapas, mas uma complementação entre o período vivido em casa com o período vivido na escola.
A condução curricular da Interação Escola Família apresentado, respeita o ciclo de produção e as culturas das populações identificadas com o campo, partindo do campo como princípio educativo e possibilitando ao aluno elevar sua escolaridade segundo os Princípios da Educação do Campo.
A Proposta Pedagógica do trabalho Interação Escola Família está fundamentada no eixo curricular articulador, “Agropecuária e Sustentabilidade”, que dialoga com os 04 eixos temáticos norteadores que, por sua vez, funcionam como balizadores para definir conteúdos, atividades práticas, atividades teóricas e visão estratégica para a Educação do Campo.
Os conteúdos aplicados à Interação Escola Família serão distribuídos de acordo com os Eixos para cada ano do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), envolvendo todos os componentes curriculares através da prática pedagógica da interdisciplinaridade dos conteúdos, conforme a seguir:
a) Sexto Ano - Família: História, Cultura e Identidade
O eixo possibilita ao estudante conhecer suas raízes históricas e de sua família, os aspectos culturais que solidifica sua existência, caracterizado pelo modo de produzir, de se relacionar com outras pessoas e de se organizar reconhecendo sua própria identidade que é reproduzida através das diferentes maneiras de ver e de se relacionar com o tempo e o espaço em que vive, assim como o jeito de organizar a família, a comunidade, o trabalho e a educação, visando conhecer e valorizar a sua história e cultura local.
b) Sétimo Ano - Desenvolvimento Local Sustentável
O eixo visa reflexões sobre a educação, desenvolvimento e sustentabilidade com enfoque local. Incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental, através de ações pedagógicas de sensibilização e conscientização a fim de satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de equilíbrio entre o crescimento econômico, equidade social e a proteção do ambiente. O modo de vida no campo e a formação dos territórios como espaço identitários, de luta e de resistência, a terra como um planeta frágil, deve estar adicionada ao processo educativo a um novo enfoque na questão social a ser protegido pela humanidade.
c) Oitavo Ano – Agropecuária de Subsistência e Comercial
O eixo contribui ao estudante conhecer os diferentes sistemas de produção, dar consistência ao modelo que viabiliza condições técnicas para o desenvolvimento da produção que visa à sobrevivência do trabalhador do campo e de sua família, assim como a viabilidade econômica da produção.
Baseado na necessidade de orientar a região abrangida pela escola para a definição de produção a serem trabalhadas nas atividades teóricas e práticas como: piscicultura, avicultura de corte e postura, cafeicultura, bovinocultura de leite e corte, hortifruticultura, culturas anuais (milho, arroz, feijão etc.) e perenes (café).
d) Nono Ano - Organização Social: economia e cidadania
O eixo possibilita ao estudante reconhecer a importância de se organizar na busca de melhorias da relação entre o homem do campo e os meios de produção, que interferem no processo econômico através da ação política, garantindo a sustentabilidade do negócio e o bem estar da comunidade.
A organização social como princípio da participação e do envolvimento das famílias no incentivo para a formação, estruturação e desenvolvimento dos estudantes em organizações sociais na comunidade (cooperativas, sindicatos, associações e outros grupos) como meio concreto em que a escola se torne um elemento fomentador dessas organizações.
Os eixos temáticos ora apresentados agregam conhecimentos da formação inerente ao seu trabalho/profissão e das respectivas áreas temáticas para a elevação da escolaridade.
Os conteúdos e Temas de Estudo propostos de acordo com os eixos norteadores encontram-se integrados ao componente curricular de Técnicas Agrícolas.
Instrumentos Metodológicos
O desenvolvimento metodológico da Interação Escola Família será um meio de buscar inserção no mundo do trabalho, ou seja, de programar um empreendimento que gere emprego e renda para o estudante. Com esse instrumento a escola pretende proporcioná-los uma alternativa de futuro. Por isso, a referência que orientará a definição do ensino e aprendizagem consiste nesta linha, de estudantes empreendedores rurais.
Para que haja, de fato continuidade de aprendizagem das atividades nos espaços/ tempos, escola e família, são utilizados instrumentos pedagógicos específicos, tais como:
Tema de Estudo;
Caderno de Registro;
Intervenções Externas;
Registro de Acompanhamento;
Aula de Campo;
Atividade Prática Escolar;
Visitas às Famílias;
Atividade Regresso;
Projeto Experimental.
Tema de Estudo - Constitui o principal instrumento metodológico na articulação legítima entre família e escola, conhecimentos empíricos e conhecimentos teóricos, trabalho e estudo. Através do Tema de Estudo o estudante apresentará o resultado da pesquisa norteada por um tema, tornando-se ato concreto de fonte de reflexão, problematização e interferência sobre a realidade, que será socializada em sala de aula e servirá como auxílio na vida cotidiana.
No início do bimestre, o professor apresenta o Tema de Estudo aos estudantes, com roteiro de pesquisa previamente elaborado e orientado, para que seja desenvolvido no tempo e espaço família e retorne com sucesso à escola. No final de cada bimestre, o estudante apresenta o resultado da pesquisa do Tema de Estudo e cabe aos Professores definirem sobre a forma de apresentação: individual e/ou grupo, na sala de aula ou comunidade escolar.
Caderno de Registro - Uma espécie de pasta catálogo que acumula o registro de conhecimentos sobre a realidade. Contém as informações do Tema de Estudo pesquisado no meio familiar e todas as reflexões e estudos aprofundados na escola. Nasce da necessidade de sistematizar a pesquisa e a prática dos estudantes. É o elemento que permite a sistematização da reflexão e ação provocadas pelo Tema de Estudo. “Lugar” onde ficam ordenadas as informações e experiências realizadas no meio familiar e na escola. Em nível didático, o Caderno de Registro representa:
Tomada de consciência e uma particular percepção da vida cotidiana do estudante;
Desenvolvimento de formação geral, porque retrata a história da família, da propriedade onde trabalha do envolvimento com a comunidade, das organizações, das diferentes profissões encontradas no campo e de outros aspectos que compõem a estrutura familiar e comunitária;
Elemento de orientação no campo do trabalho, porque as reflexões que são registradas são frutos das atividades desenvolvidas pelo estudante na propriedade, ou seja, da vida profissional e social da família.
Comprovação do tempo e espaço utilizado no meio familiar, bem como orientação para interferência sobre a realidade.
Intervenção Externa - Consistem em palestras, cursos e seminários realizados a partir dos Temas de Estudo. Serve para complementar o tema. Convidar- sê-a agricultores, pais, mães de estudantes, produtores, técnicos, profissionais que tenham afinidade e algo a contribuir de sua experiência pessoal e profissional. Os estudantes são preparados e, geralmente, descrevem a atividade em relatórios e acrescentam ao Caderno de Registro.
A conceitualização dos temas, a partir dos conteúdos disciplinares, é enriquecida nas visitas e intervenções do professor orientador na propriedade familiar. Os estudantes confrontam o conhecimento pessoal e comunitário com os conhecimentos dos outros profissionais da região e os conhecimentos teóricos dos livros e dos professores. No final são convidados a tirarem conclusões à base das comparações e análises proporcionadas pelo processo educativo, tanto na escola, quanto na família.
Aulas de Campo – Têm por finalidade levar os alunos a uma aula de estudo in loco, a observarem a prática produtiva e ambiental de diferentes experiências existentes, seja no campo profissional ou social. Visa o conhecimento de diferentes realidades e de novas técnicas, o confronto com realidades diferentes da sua e realização de intercâmbios, informações e experiências práticas no campo profissional e social.
As aulas de campo são motivadas pelo Tema de Estudo. É uma forma de completar o Tema em Estudo, valorizando o conhecimento prático de profissionais da região. É mais uma estratégia de aprendizagem a partir da experiência de outros. A aula ou visita de estudo, deverá ser registrada no Caderno de Registro através de relatório para fins de avaliação.
Registro de Acompanhamento – Trata-se de um meio de comunicação entre a escola e a família. Uma ficha de acompanhamento do professor/técnico nas visitas às famílias, com finalidades pedagógicas ou solicitadas pelo estudante ou sua família. Implica no processo de acompanhamento e informações sobre o estudante, por parte da escola e da família. Esta ficha ficará na pasta individual do estudante e servirá como documento comprobatório do seu desenvolvimento nas aulas designadas para o tempo e espaço escola/família.
As informações contidas no Registro de Acompanhamento serão previamente definidas e elaboradas pelos professores e pelas Coordenações Pedagógicas das Escolas, de forma unificada, tendo como referência os Eixos Norteadores e o Tema de Estudo.
O Registro de Acompanhamento do estudante será enviado à família no final de cada bimestre e o estudante deverá devolvê-lo em tempo hábil, conforme data estabelecida pela escola. O fechamento e a entrega das notas de todos os componentes curriculares só serão efetuados e entregues ao estudante mediante o retorno de todos os Registros de Acompanhamento.
Atividade Prática Escolar - É um dos recursos utilizados para a ligação entre a teoria e a prática, procura abordar questões que promovam tanto o crescimento individual do estudante como também do grupo, através da realização do trabalho de experiências em cultivos de plantas (horticultura, fruticultura, plantas cítricas, cereais, etc.) e na criação de animais (avicultura de corte e postura e suinocultura, etc.).
Visitas às Famílias - Atividade desenvolvida pelo professor/Técnico ou equipe de professores, no ambiente familiar, quando solicitado pelo estudante/família e por interesse pedagógico da escola. Têm por objetivos:
Aproximar a escola da família e comunidade;
Facilitar o conhecimento da realidade do estudante;
Criar condições para o estabelecimento do diálogo entre professores e pais e entre pais e filhos, proporcionando discussões e entendimento sobre as responsabilidades de cada um no processo educativo, sobre questões técnicas e pedagógicas da escola;
Envolver os pais no acompanhamento do filho durante o tempo família, de forma que eles se tornem monitores de seus filhos durante esse período de aprendizagem no meio familiar.
Envolver os pais na vida da escola e na participação efetiva das organizações de grupos afins.
Atividade Regresso - A atividade regresso consiste na fase conclusiva de um Tema de Estudo. A escola planeja com os estudantes a melhor forma de como devolver ou retornar a pesquisa para a família, comunidade ou entidades sociais e produtivas, onde a pesquisa foi realizada. Uma atividade regresso poderá ser, por exemplo, a realização de uma palestra na comunidade, o desenvolvimento de uma campanha, a demonstração ou experiência de uma técnica na propriedade, a distribuição de panfletos, jornais, cartilhas, etc.
Projeto Experimental - No nono ano, o estudante será orientado a construir o seu Projeto Experimental que poderá ser desenvolvido em sua propriedade ou comunidade. Será um meio de o estudante concretizar as pesquisas dos Temas de Estudo, buscando conhecer melhor a realidade socioeconômica, cultural, política e profissional na propriedade. Esse momento fará com que o estudante comece a pensar no futuro com o propósito de desenvolver sua propriedade com sustentabilidade econômica e social. Também oportuniza conhecer e aprender como estruturar um projeto para sua propriedade, na busca da autonomia produtiva.
Os conteúdos organizados de acordo com os eixos norteadores desta proposta serão apresentados e explorados em sala de aula pelo professor que servirá de orientador para o desenvolvimento do tema de estudo no tempo e espaço família.
O professor orientador utilizar- se- á de diferentes recursos didáticos para dar suporte de conhecimento referente ao Tema de Estudo: elementos didáticos, textos informativos (revistas, jornais, artigos, etc.), aulas expositivas, palestras, aulas de campo, recursos tecnológicos, visita às propriedades e outras fontes de estudo.
É de fundamental importância a participação de todos os professores com a finalidade de promover um trabalho interdisciplinar dos conteúdos e Temas de Estudo nas disciplinas afins, a exemplo: o professor poderá convidar outro, (professor) para dar uma palestra sobre um tema/conteúdo da sua área de formação, assim como convidar pais, líderes de comunidade ou entidades afins no envolvimento e desenvolvimento dos conteúdos e Tema de Estudo.
16.7-Horário de Funcionamento da Escola
A Escola funciona em regime de externato, nos turnos, matutino e vespertino.
Anos Iniciais: Aulas presenciais de segunda-feira a sexta-feira no período matutino: com inícioàs 7 horas e 30 minutos e termino às 11 horas e 30 minutos.
Aulas presenciais 6º ao 9º ano correspondendo a 3 dias semanais de 7 horas aulas: início às 7 horas e 30 minutos e término às 15 horas e 30 minutos mais 2 dias correspondente as atividades da Interação Escola Família de 4 horas aulas dia.
16.8-Calendário e Horário Escolar
O Calendário Escolar (em anexo) constando o mínimo de 200 dias letivos é organizado e aprovado pela equipe gestora da escola, visando programar e disciplinar as atividades do ano letivo e deverão nele constar as seguintes indicações:
I - início e término do ano letivo;
II - início e término do bimestre;
III - período de férias e/ou recesso escolar de alunos (as) e professores (as);
IV - previsão mínima de dias letivos exigidos em lei;
V -datas de entrega de diários na secretaria;
VI - datas de matrículas e rematrículas;
VII - datas destinadas ao Conselho de Classe, Conselho de Professores e reuniões pedagógicas;
VIII - datas de planejamento e diagnósticos;
IX - feriados e datas comemorativas;
X - datas das aplicações de Resoluções referentes à Localização, Classificação e Reclassificação de Estudos.
|
As aulas previstas somente podem ser suspensas em decorrência de situação que justifiquem tal medida, ficando sujeitas à reposição para o cumprimento do período letivo.
Os trabalhos escolares dos (as) estudantes só podem ser encerrados quando cumpridas as exigências de duração do ano letivo e módulo, em termos de dias e horas, fixados pela legislação vigente.
16.9-Matriz Curricular
ESTADO DE RONDÔNIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA D’OESTE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – 2014
ENSINO FUNDAMENTAL – 1º ao 5º ANO
COMPONENTES CURRICULARES |
ANOS |
CH TOTAL ANUAL |
CH TOTAL |
|||||
1º |
2º |
3º |
4º |
5º |
||||
|
LÍNGUA PORTUGUESA |
05 |
05 |
05 |
05 |
05 |
200 |
1.000 |
ARTE |
01 |
01 |
01 |
01 |
01 |
40 |
200 |
|
EDUCAÇÃO FÍSICA |
02 |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
400 |
|
MATEMÁTICA |
05 |
05 |
05 |
05 |
05 |
200 |
1.000 |
|
CIÊNCIAS |
02 |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
400 |
|
HISTÓRIA |
02 |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
400 |
|
GEOGRAFIA |
02 |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
400 |
|
ENSINO RELIGIOSO |
01 |
01 |
01 |
01 |
01 |
40 |
200 |
|
TOTAL GERAL |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
800 |
4.000 |
INDICADORES
DIAS LETIVOS ANUAIS: 200
CARGA HORÁRIA ANUAL: 800Horas
DIAS LETIVOS SEMANAIS: 05 DIAS CLASSE
AULAS SEMANAIS: 20
MÓDULO AULA: 60 MINUTOS (EXCETO RECREIO)
MÓDULO RECREIO: 15 MINUTOS
MÓDULO SEMANAL: 40 SEMANAS
NÚMERO DE AULAS DIÁRIAS: 04 AULAS
ESTADO DE RONDÔNIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA D’OESTE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ENSINO NO CAMPO
MATRIZ CURRICULAR - 2014
ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ao 9º ANO
COMPONENTES CURRICULARES |
ANOS |
CH TOTAL ANUAL |
CH TOTAL |
||||
6.º |
7.º |
8.º |
9.º |
||||
|
LÍNGUA PORTUGUESA |
04 |
04 |
04 |
04 |
160 |
640
|
ARTE |
01 |
01 |
01 |
01 |
40 |
160
|
|
EDUCAÇÃO FÍSICA |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
320
|
|
MATEMÁTICA |
04 |
04 |
04 |
04 |
160 |
640
|
|
CIÊNCIAS |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
320
|
|
HISTÓRIA |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
320
|
|
GEOGRAFIA |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
320
|
|
|
ENSINO RELIGIOSO |
01 |
01 |
01 |
01 |
40 |
160
|
SUB-TOTAL 1 |
18 |
18 |
18 |
18 |
720 |
2.880 |
|
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS |
01 |
01 |
01 |
01 |
40 |
160 |
|
TÉCNICAS AGRÍCOLAS |
02 |
02 |
02 |
02 |
80 |
320
|
|
INTERAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA |
08 |
08 |
08 |
08 |
160 |
640 |
|
SUB-TOTAL 2 |
11 |
11 |
11 |
11 |
280 |
1.120
|
|
TOTAL GERAL |
29 |
29 |
29 |
29 |
1.000 |
4.000
|
- A Interação Escola Família será desenvolvida integrada à disciplina de Técnicas Agrícolas.
INDICADORES
DIAS LETIVOS ANUAIS: 200
CARGA HORÁRIA ANUAL: 1.000 HORAS
DIAS LETIVOS SEMANAIS: 03 DIAS CLASSE
INTERAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA - 02 DIAS DE 04 AULAS
AULAS SEMANAIS: 29
MÓDULO AULA: 60 MINUTOS
MÓDULO RECREIO: 15 MINUTOS
MÓDULO SEMANAL: 40 SEMANAS
AULAS DIÁRIAS: 03 DIAS DE 07 AULAS.
16.10-Organização Curricular (Conteúdos)
Em seu Referencial Curricular, a escola se define como pluralista coeducada e de gestão democrática, como um centro de integração, a partir de uma perspectiva de educação para a diversidade, procurando manter-se atualizada a respeito às mudanças culturais e adaptar a elas o seu planejamento curricular, visa ainda promover o crescimento dos alunos mediante a assimilação e a aprendizagem da experiência culturalmente organizada.
Na escola, pretende-se sempre respeitar as diversas opiniões e interesses que podem compor o seu currículo, seja explícito, implícito, prescrito em ação, estabelecendo de forma participativa os conteúdos curriculares do ensino aprendizagem, que inclui as informações e os conhecimentos prévios, que tanto alunos quanto professores possuem, como aqueles que são construídos ao longo do processo educativo pela interação entre uns e outros.
O trabalho pedagógico da escola embasar-se-á nos Parâmetros Curriculares Nacionais, tendo como referência as matrizes curriculares, esperando-se que ao final do Ensino Fundamental, os alunos tenham desenvolvido as habilidades nelas descritas.
Tendo em vista a relevância do Projeto Político Pedagógico e a necessidade de ser manuseado por todos os segmentos da Escola, após discussão concluiu-se que o Plano de Curso de cada componente curricular consta-se no Referencial Curricular Municipal.
16.11-Sistema de Avaliação da Aprendizagem
A avaliação constitui um dos elementos para reflexão e transformação da prática escolar e tem como princípio o aprimoramento da qualidade de ensino.
A Avaliação do processo de ensino-aprendizagem do estudante a ser realizada pelo professor e pela escola é redimensionada da ação pedagógica e deve assumir caráter processual, formativa, participativa, contínua, cumulativa, diagnóstica, em relação à programação curricular prevista e desenvolvida em cada nível ou etapa de escolaridade, tendo como objetivos:
I - identificar as potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar problemas de ensino;
II - subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos estudantes, criar condições de intervir de modo imediato e em longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
III - possibilitar que os (as) estudantes auto avaliem sua aprendizagem;
IV - planejar a realização de procedimentos paralelos e recuperação da aprendizagem;
V - orientar as atividades e planejamento e replanejamento;
VI - incorporar, além da dimensão cognitiva, outras dimensões (cultural, social, biológica e afetiva), que fazem parte do processo de formação integral do educando;
VII - reconhecer o direito do estudante e da família de discutir os resultados de avaliação, inclusive em instâncias superiores à escola, revendo procedimentos sempre que as reivindicações forem procedentes;
VIII - manter a família informada sobre o desempenho dos estudantes.
Nos três primeiros anos do Ensino Fundamental - Ciclo de Alfabetização, a Rede Municipal de Ensino passa a adotar o Registro de Desenvolvimento da Aprendizagem – RDA, de forma unificada para cada ano do Ciclo, seu objetivo é acompanhar os alunos em seu processo de desenvolvimento, devendo constar na pasta individualdo aluno na Secretaria Escolar, assim como para acompanhamento de transferência.
O Registro de Desenvolvimento da Aprendizagem – RDA, do Ciclo de Alfabetização - caracterizando, portanto, a forma de registro oficial é constituído por uma lista de habilidades e competências com campos bimestrais e parecer conclusivo no final do período letivo.
A Avaliação do Ciclo de Alfabetização será diagnóstica, de escrita e leitura, raciocínio lógico e operações matemáticas, bimestral e anual, com acepção de menções ((conceitos), NT- Não Trabalhado, DI- Desenvolvimento Insatisfatório, DPS- Desenvolvimento Parcial Satisfatório, DS- Desenvolvimento Satisfatório) realizado pelos professores sob a orientação, definição e acompanhamento da Coordenação Pedagógica da SEMED e da Escola.
A avaliação do Ciclo de Alfabetização adota instrumentais próprios, com progressão continuada do 1º para o 2º ano, do 2º para o 3º ano, do 3º para o 4º ano, iniciado o Ciclo de Alfabetização de forma gradativa (1º Ano do Ensino Fundamental) em 2013, sendo que não haverá retenção do aluno, podendo ser retido a partir do 4° ano.
No início do ano letivo será realizado um diagnóstico com alunos do Primeiro Ano do Ciclo de Alfabetização, com a finalidade de diagnosticar a situação do estudante, a fim de subsidiar práticas e metodologias durante o processo, lembrando a necessidade de flexibilização dessas ações.
A avaliação deve assegurar: alfabetização e letramento e a numeralização, assim como o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, Ensino Religioso, Arte, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, Ciências, História e Geografia.
Para os alunos do Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental, utilizam-se, também, projetos interventivos e reagrupamentos.
A avaliação do aluno do Ensino Fundamental, do Ciclo de Alfabetização, nos componentes curriculares da Base Comum e Parte Diversificada, dar-se-á, quanto à assiduidade e aproveitamento, para efeito de promoção.
É retido no mesmo ano do Ciclo de Alfabetização o Discente que:
I - obtiver frequência inferior a 75% no total das aulas dadas, independente da média anual em cada componente curricular.
A verificação do rendimento escolar dos estudantes do 4º ao 9º ano deverá ser:
I - expressa em notas de uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
II - prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
III - preponderar os resultados obtidos no decorrer do ano letivo sobre os dos eventuais exames finais, regulados pelo regimento escolar;
IV - cumprir os seguintes critérios de distribuição da escala de nota adotada:
- Atividades em Classe - AC-3,0 pontos;
- Atividades Extraclasses - AEC-2,0 pontos;
- Avaliação Escrita - AE-5,0 pontos.
Os processos avaliativos devem considerar os aspectos qualitativos de aprendizagem que prevalecerão, sobre os seus aspectos quantitativos, bem como os resultados obtidos ao longo do período escolar sobre a recuperação e os exames finais.
O aproveitamento bimestral é a soma pontuada em todos os critérios e atividades em cada disciplina, em uma escala de 0,0(zero) a 10,0 (dez) divididas pelo número total de atividades realizadas, e registradas pelo professor no diário e/ou registro de aprendizagem do estudante. O aproveitamento bimestral é registrado conforme procedimentos estabelecidos no plano escolar:
I - através de exercícios contínuos de verificação da aprendizagem (orais e escritos);
II - trabalhos de pesquisas (em grupo e individual)
III - testes e provas;
IV - assiduidade, pontualidade e participação nas aulas e nas atividades extraclasse.
Observação: As atividades avaliativas deverão contemplar: questões objetivas, subjetivas e discursivas.
Em se tratando da Interação Escola Família a avaliação se contextualiza na busca de evidências de aprendizagens por meio de instrumentos e procedimentos variados, não sendo aceita uma única forma como critério de aprovação ou reprovação. Neste sentido, a avaliação deve-se prover de:
Convivência no espaço escolar: Avalia-se comportamento, convivência, habilidades e atitudes positivas e atitudes negativas.
Aprendizagem: Considerar as diferentes maneiras e atitudes pedagógicas, dos resultados obtidos no tempo escola das atividades propostas para o tempo e espaço família.
Instrumentos e procedimentos de avaliação: Participação nas aulas e as atividades durante o tempo e espaço escola/família; Pesquisas, relatórios, questionários, testes ou provas interdisciplinares e contextualizadas, entrevistas, exercícios, debates, aula de campo, atividades práticas no espaço escola/família, dramatizações, dentre outros; Exposição oral na escola e nas reuniões comunitárias quando solicitado; Avaliação de tempo e espaço (período que o estudante passa com a família e comunidade).
O estudante estará em condições de ser promovido se houver alcançado o nível correspondente de maturidade em seu processo de formação.
Para fins de conclusão e fechamento de notas bimestrais dos componentes curriculares, realizar-se-á uma avaliação unificada envolvendo os conteúdos específicos à Interação Escola Família (por área do conhecimento) para o campo: sendo um total de 20 questões, divididas entre às disciplinas envolvidas no bimestre com equivalência de nota 2,0 (dois), mais 1,0 (um) ponto de convivência (tempo escola e família), de acordo com o Registro de Acompanhamento do Estudante e Conselho de Classe.
Observação: para o componente curricular de Técnicas Agrícolas atribui-se um total de 10 (dez) questões e o restante dividido entre os componentes curriculares do bimestre.
Os professores deverão elaborar as questões de acordo com o conteúdo trabalhado e passar para o Coordenador Pedagógico para fins de conferência, digitalização e impressão.
O aproveitamento do estudante no processo formativo deverá alcançar o tempo de frequência mínima de 75% da carga horária anual.
16.12- Recuperações do Ensino
Ao estudante com dificuldade de aprendizagem e/ou baixo rendimento escolar será garantido obrigatoriamente estudos de recuperação paralela ao período letivo, e recuperação semestral devendo constar no Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.
A prática de Recuperação de Estudos para suprir as defasagens do processo ensino-aprendizagem será adotada no transcorrer do próprio semestre, tanto no horário normal das aulas, como fora dele, sendo oferecidas duas modalidades de recuperação: a paralela e a semestral:
I - entende-se por recuperação paralela, o conjunto de atividades de reforço que serão desenvolvidas durante o processo de ensino-aprendizagem e ocorrerá mediante o ensino, a avaliação diagnóstica e ações de intervenção ao longo do semestre. São chamadas de reforço pedagógico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano); aulas de assistência nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) através de revisão imediata/contínua dos conteúdos. Todas têm como objetivo resgatar e aprofundar os conteúdos nas diversas áreas do conhecimento, processando-se: Continuamente na ação permanente em sala de aula pela qual o professor a partir das intervenções desencadeadas criará novas situações de aprendizagens e dará atendimento aos estudantes que dela necessitarem por meio de atividades diversificadas;
II - após os estudos de Recuperação Paralela, o estudante que não alcançar nota bimestral 6,0 (seis) em cada componente curricular será submetido a estudos de recuperação semestral, devendo prevalecer a maior nota obtida;
III - entende-se por recuperação semestral, o conjunto de atividades que serão desenvolvidas entre os períodos letivos regulares (semestres), quando o aluno manifestar dificuldade de aprendizagem e/ou médias semestrais inferiores à média 6,0 (seis), mesmo que tenha oferecido trabalho de recuperação paralela.
Para os estudos de recuperação semestral será considerado o total de aulas correspondente para cada componente curricular, definido:
I - para o componente curricular correspondente a 04 aulas semanais terá 05 (cinco) aulas de recuperação no semestre, sendo 04 aulas de recuperação dos conteúdos e 01 aula para avaliação;
II - para o componente curricular correspondente a 02 aulas semanais terá 03 (três) aulas de recuperação no semestre, sendo 02 aulas de recuperação dos conteúdos e 01 aula para avaliação;
III - para o componente curricular correspondente a 01 aula semanal terá 02 (duas) aulas de recuperação no semestre, sendo 01 aula de recuperação dos conteúdos e 01 aula para avaliação;
A nota obtida pelo aluno na Recuperação Semestral, quando superior prevalecerá sobre a nota do(s) bimestre (s) quando uma desta ou as duas forem inferiores a 6,0 (seis);
I - a nota da recuperação referente ao 1º semestre quando superior, substituirá as notas do 1º e/ou 2º bimestre, sendo uma desta ou as duas inferiores a 6,0 (seis);
II - a nota da recuperação referente ao 2º semestre quando superior, substituirá as notas do 3º e/ou 4º bimestre, sendo uma desta ou as duas inferiores a 6,0 (seis);
A Recuperação Semestral ocorrerá ao final de cada semestre não sendo computada sua carga horária no total de dias e horas letivas, devendo constar no calendário escolar; A escola que ofertar Educação Integral terá os estudos de Recuperação Paralela dentro do Macrocampo ou Eixo Temático: Acompanhamento Pedagógico, devendo constar o detalhamento no Projeto de Operacionalização.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar.
A recuperação de estudos destina-se a alunos:
I - com frequência insuficiente evitando sempre que possível, a retenção por faltas justificadas;
II - com resultados de aprendizagem abaixo dos parâmetros estabelecidos pela escola.
Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar. A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar.
Ao término do ano letivo, apurada a assiduidade prevista em Lei, de 75% e aproveitamento dos 04 (quatro) bimestres é definida a situação do Discente quanto:
I - ao prosseguimento de estudos no ano subsequente;
II - a retenção no mesmo ano.
É retido no mesmo ano o Discente que:
I - obtiver frequência inferior a 75% no total das aulas dadas, independente da média anual em cada componente curricular;
II -não atingir 240 (duzentos e quarenta) pontos no decorrer do ano letivo, somado a nota dos quatro bimestres;
III - após aplicação de todos os instrumentos de avaliação previstos nesta Lei, não obtiver resultado satisfatório.
Para calcular a média final, usa-se a média ponderada.
Fórmula:
MA= NB+NB+NB+NB
4
Legenda:
MA = Média Anual
NB= Nota Bimestral
O aluno que após estudos de recuperação, não obtiver 240 pontos no decorrer do ano letivo, somado a nota dos quatro bimestres será submetido a Exame Final, devendo atingir os pontos mínimos estabelecidos de média 5,0 (cinco).
Não há limites de componentes curriculares para ao aluno se submeter ao exame final; O aluno será considerado aprovado após a realização do exame final se obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco), conforme formula a seguir, desde que tenha o mínimo de 75% de freqüência:
MF= MA X 6 + EF X 4
10
Onde:
MF= Média Final
MA= Média Anual
EF= Exame Final
Os dias destinados ao exame final deverão constar no calendário escolar, não sendo computada sua carga horária no total de dias e horas letivas.
16.13-Promoção
A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar. Para efeito de promoção, os componentes curriculares de Arte, Educação Física e Ensino Religioso da Base Nacional Comum e os da Parte Diversificada não serão objeto de retenção do estudante no ano escolar por aproveitamento insuficiente ou outra forma de organização presencial considerando:
I - ser objeto de avaliação das competências e habilidades a serem desenvolvidas em cada desses componentes curriculares;
II - ter seus resultados expressos em notas com registro na Ficha Individual do estudante a partir do 1º ano do Ensino Fundamental, não sendo considerados para fins de promoção ou retenção do aluno.
O Discente do Ensino Fundamental é considerado aprovado quando obtiver a freqüência igual ou superior a 75% do total de aulas letivas trabalhadas, considerando a carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas anuais e 200 (duzentos) dias letivos, e média anual igual ou superior a 6,0 (seis) e se o aluno ultrapassar os 25% de faltas estará reprovado no período letivo correspondente, sem o direito de recuperação. Para efeito de promoção, a frequência será calculada sobre o total de horas letivas por ano escolar ou outra forma de organização presencial e não nos componentes curriculares separadamente.
O controle da frequência fica a cargo da escola, conforme disposto no seu Regimento Interno, exigida a frequência mínima de 75% do total de horas letivas do ano escolar ou do curso; O estudante que ultrapassar o limite de 25% de faltas do total de horas letivas será retido no ano escolar, ou outra forma de organização presencial independente do aproveitamento obtido; É de responsabilidade da Unidade Escolar controlar a frequência prevenindo-se reprovações por infrequência;As faltas coletivas não interrompem o componente curricular a ser lecionado quando pelo ou menos um estudante se fizer presente à sala de aula, e neste caso não deverão ser ministrados conteúdos novos.
Para o cálculo de frequência, a Secretaria Escolar utilizará a fórmula a seguir:
F = Aa x 100%
Ama
LEGENDA:
F = Frequência;
Aa = Total de aulas assistidas pelo estudante no ano escolar;
Ama = Total de aulas ministradas no ano escolar.
O componente Curricular de Ensino Religioso será obrigatório para o Estabelecimento de Ensino e facultativo para o discente e não será computada para totalização, do mínimo de 800 (oitocentas) horas letivas.
Na Disciplina de Ensino Religioso, não haverá retenção por aproveitamento insuficiente. As disciplinas de Arte e Educação Física serão obrigatórias e não haverá retenção por aproveitamento insuficiente.
A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno. A aprendizagem de que trata este artigo deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.
A decisão sobre aprovação ou reprovação compete ao professor, mediante desempenho do educando através de condição continua e cumulativa, observando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo e quando solicitado pelo professor análise no Conselho de Professores.
Após Exame Final o aluno que ficar retido será encaminhado ao Conselho de Professores para uma avaliação diagnóstica com critérios deliberados pelo mesmo e definidos no Regimento e Projeto Político Pedagógico, observando:
I - comportamento disciplinar do discente em sala e na escola;
II - assiduidade;
III - participação nas atividades em sala e extraclasse;
IV - participação e envolvimento nos eventos promovido pela escola;
V - análise e avaliação das ocorrências registrada no ano letivo;
VI - considerar a distorção idade/série em anos de retenção na disciplina.
Não há limites de componentes curriculares para ao aluno se submeter ao Conselho de Professores. Não serão encaminhados ao Conselho de Professores os alunos que foram reprovados por falta e os que não fizeram a recuperação semestral e exame final.
O aluno que não fez a recuperação na data prevista pela escola terá direito a realizá-la em outra data, mediante apresentação de documento de acordo com a legislação garantida pela Educação. A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluído a recuperação de estudos.
Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado. Ao final de cada bimestre do ano letivo, os resultados da avaliação do rendimento escolar são comunicados, através de instrumentos próprios, aos discentes, pais ou responsáveis.
Será concedida a revisão de provas e exame final ao educando que discordar da correção e da nota atribuída. A revisão de provas será requerida pelo responsável ou educando quando de maior de 16 anos ao Diretor da Escola, através de requerimento.
16.14-Classificação
Entende-se por Classificação, o acesso do aluno ao ano escolar, no respectivo nível de ensino, equivalentes aos seus graus de conhecimentos e experiências comprovadas mediante avaliação aplicada pela escola. A Classificação ocorrerá nas três seguintes formas:
I - por promoção, para ano escolar ou nível subseqüentes aos alunos que concluirem com aproveitamento no ano letivo anterior na própria Escola;
II - por transferência, para alunos oriundos de outros estabelecimentos de ensino nacionais ou estrangeiros; e
III - independente da escolaridade anterior, mediante avaliação feita pela Escola, que permita aproveitar conhecimentos e experiências do aluno, localizando-o no ano escolar.
Os testes de localização serão classificatórios, considerando os componentes curriculares da Base Nacional Comum, abrangendoas áreas fundamentais do conhecimento da Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e História.
Os testes em referência serão constituídos de conteúdos terminais no ano escolar e de acordo com os componentes curriculares dos níveis Fundamental;
Os testes serão elaborados por equipe composta pelo Supervisor Escolar e Professores, devidamente habilitados.
A Localização deverá ser realizadaano a ano, em virtude de tratar-se de candidatos que não apresentem documentos de comprovação escolar:
I - o candidato logrando aprovação nos testes aos quais for submetido, a escola procederá a devida Classificação no ano escolar equivalente, matriculando-o;
II - o ano de localização que o candidato cursará será aquele em que o mesmo não demonstrou grau de desenvolvimento e experiências no teste aplicado;
III - para fins de aprovação, o candidato deverá obter a nota mínima 6,0 (seis) em todos os Componentes Curriculares, do nível por ano;
IV - as notas ou menções obtidas nos testes de localização deverão constar obrigatoriamente, dos seguintes documentos escolares por ano, em que o candidato tenha obtido êxito nos testes:
* a) ficha individual;
* b) atas de resultados finais.
V - nos documentos escolares, inclusive no Histórico Escolar, deverá ser observado que o aluno passou pelo processo de Classificação na forma de localização, devendo ser feita menção à legislação de Ensino específica vigente;
VI - a Classificação deve ocorrer dentro do limite de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária do ano escolar em que o candidato será regularmente matriculado.
16.15-Reclassificação
A Reclassificação consiste em oportunizar aos alunos já matriculados, o acesso ao ano posterior de estudo, no respectivo nível de ensino, equivalente ao seu grau de conhecimento e experiência comprovada mediante avaliação aplicada pela escola, destinando-se a:
I - aluno que apresente idade para cursar Ano(s) posterior(es) ao que esteja classificado e pretenda avançar o Ano posterior e que logre aprovação nas Avaliações aplicadas pela Equipe Avaliadora da Escola;
II - aluno com indícios de altas habilidades/superdotação, que logre aprovação nas Avaliações Pedagógicas e Psicológicas aplicada pela Equipe Avaliadora da Escola;
III - aluno recebido por Transferência de outra Escola do país ou do exterior, observando as normas curriculares gerais e específica, editadas pelo órgão normativo, para o Sistema Estadual de Ensino.
O aluno de que trata o inciso II deste artigo, deverá obter aproveitamento igual ou superior a 80% de uma escala de notas de 0 (zero) a 10,0 (dez) para ser considerado apto à Reclassificação;
O aluno de que tratam os incisos I e III, deverá obter aproveitamento igual ou superior a 60% de uma escala de notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) para ser considerado apto ao avanço ao ano posterior ao matriculado.
A Avaliação Pedagógica deverá abranger todos os Componentes Curriculares da Base Nacional Comum, nas competências e habilidades previstas para o desenvolvimento dos conteúdos terminais do Ano Escolar, no qual o aluno encontra-se regularmente matriculado.
Para aplicação das avaliações aos alunos, a Direção da Escola designará por ato próprio uma Equipe Avaliadora formada por profissionais habilitados, integrada por Supervisor Escolar, Orientador Educacional e Professores habilitados, lotados na escola, atuando nas suas áreas de formação.
As notas obtidas no teste de Reclassificação deverão constar nos documentos que integram a vida escolar do aluno.
A Ata de Reclassificação deverá ser assinada pelo(a) Secretário(a) Escolar,
Equipe Avaliadora e Direção Escolar, onde será observado que o aluno passou pelo processo de Reclassificação, e que o mesmo, está amparado pela legislação específica vigente.
Os casos de Reclassificação de Alunos que apresentem indícios de altas habilidades/superdotação, a Escola encaminhará à SEMED para as devidas providências, caso não disponha de psicólogo para a aplicação dos testes.
As Avaliações inerentes ao processo de Reclassificação do aluno deverão ocorrer
dentro dos 25% (vinte e cinco por cento) do ano letivo, antes do final do 1º Bimestre, visando não comprometer a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) exigida em lei, para promoção do aluno.
16.16-Aproveitamento de Estudos
O suporte do Aproveitamento de Estudos é de origem legal, e as medidas para sua efetivação, são de ordem pedagógica.
Nas transferências, o Aproveitamento de Estudos deve levar em conta os conhecimentos, realmente adquiridos pelo aluno;
Cabe a Escola através do Conselho de Professores dispensar estudos incluídos em seu currículo por considerar equivalente a eles ou já realizados pelo aluno.
O Aproveitamento de Estudos supõe uma comparação entre o Currículo da Escola de origem do aluno e a da Escola de destino, seguido ou não de Adaptação.
- O aluno deverá ser matriculado conforme o que resultar do estudo dos 02 (dois) currículos;
- A Escola deverá levar em conta as atividades, área de estudos e componentes curricularescreditados como consequência do Aproveitamento de Estudos;
- O aluno com curso ou estudo realizado no exterior, terá tratamento de acordo com a legislação específica em vigor.
Ocorrerá Aproveitamento, quando os estudos dos componentes curriculares ou conteúdos específicos cursados, com proveito em mesmo nível de ensino, forem integralmente aceitos pelo estabelecimento como idênticos ou equivalentes.
Não serão Aproveitados Estudos de componentes curriculares ou conteúdos específicos em que o aluno houver sido reprovado quer por frequência insuficiente, quer por falta de aproveitamento mínimo;
O Aproveitamento de Estudos não dispensará o aluno de cursar na Escola, os conteúdos que compõem o currículo, a partir do ano em que se matricular;
Havendo Aproveitamento de Estudos, a Escola registrará nos documentos obtidos no estabelecimento de origem.
16.17-Lacuna na Vida Escolar
A Lacuna Escolar caracteriza-se nos casos de estudante que esteja cursando ou determinado Ano Escolar e que não tenha concluído anos anteriores.
Quando a Lacuna constatada não tenha decorrido de matrícula dolosa do Ano Escolar posterior, dentro do mesmo nível de ensino, caberá ao Conselho de Professores, analisar o desempenho do aluno no ano e decidir sobre a regularização de sua vida escolar, com a lavratura de Ata e anotações nos assentamentos escolares dos alunos;
Quando constatada a prática de dolo na matrícula do aluno, causando lacuna em sua vida escolar, o Conselho de Professores, ou na ausência deste, em período de férias, pela equipe administrativa da escola, com a anuência do Diretor, encaminhará o caso à apreciação da Secretaria Municipal de Educação, anexando o relatório e a análise procedida que subsidiará a decisão, inclusive, sobre as sanções e penalidades aos envolvidos.
O Conselho de Professores decidirá pela aplicação de exames com os comportamentos terminais do ano componentes curriculares que compõem o Currículo Escolar, se achar conveniente e necessário nos casos de Lacunas sob sua deliberação.
Os alunos serão amparados por exames para preenchimento de Lacuna nos seguintes casos:
- o aluno que estiver cursando determinado ano escolar, sem ter cursado o ano anterior;
- o aluno que ficou retido em componente curricular obrigatório de um determinado ano escolar e por inobservância foi matriculado em ano escolar posterior;
- o aluno que tiver cursado determinado ano escolar em estabelecimento de ensino desprovido de autorização de funcionamento;
- o aluno que não lhe tenha sido oferecido determinado componente curricular que deveria ter cursado;
- será considerado aprovado nos Exames de Lacuna, o aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em cada componente curricular em que tenha sido avaliado;
- os alunos que não lograrem aprovação, ficarão impedidos de matricular-se em anos escolares posteriores enquanto não for sanada a Lacuna;
- os alunos de que trata o inciso anterior deverão fazer nova avaliação em período não inferior a 30 (trinta) dias da primeira avaliação;
- persistindo a retenção no ano escolar em que foi detectada a Lacuna, o aluno
deverá cursá-lo integralmente;
A avaliação que define o grau de desenvolvimento e experiência do aluno será elaborada, aplicadas e corrigidas pela Equipe Avaliadora da Escola.
Quando se tratar de Lacuna referente aos anos de nível de ensino diverso do cursado atualmente pelo aluno, o caso deverá ser encaminhado à Secretaria de Estado de Educação para apreciação e deliberação.
16.18-Adaptação de Estudos
A Adaptação de Estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais no ano escolar em que o aluno se matricule, e tem como finalidade, atingir os ajustamentos para que o aluno possa seguir com aproveitamento o novo currículo.
A Adaptação de Estudos far-se-á mediante:
I - Suplementação de Estudos, nos casos em que seja detectada a necessidade de complementar a carga horária e conteúdo, de componentes curriculares constantes do elenco curricular do ano em que o aluno ingressar na escola recipiendária, que não tenham sido concluídos na escola de origem;
II - Complementação de Estudos, nos casos em que seja detectada a necessidade de cursar componente, constante no elenco curricular do ano em que o aluno ingressar na escola recipiendária, não cursados na escola de origem;
A Adaptação de Estudos se dará no componente curricular, área de estudos, atividades ou conteúdo que o aluno não tenha cursado no todo ou em parte;
Cabe ao Conselho de Professores através da secretaria ajustarem sobre a conveniência ou não da Adaptação de Estudos, ou recomendar a repetição pura e simples do ano escolar;
Não haverá necessidade de Adaptação de Estudos quando, embora, sendo diferentes os estudos realizados na escola de origem, sejareconhecida a identidade de valor formativo nos conteúdos examinados comparativamente;
A Adaptação de Estudos deverá ocorrer até o final do ano letivo em que o aluno estiver matriculado;
A Adaptação de Estudos se fará mediante a execução de provas, trabalhos, tarefas e estudos determinados pelos professores no decorrer do ano letivo, e de estudos de recuperação proporcionados, obrigatoriamente, pela escola;
Concluídas com êxito, a Adaptação de Estudos implica na observância dos mesmos critérios em relação ao currículo, frequência, carga horária, sistema de avaliação e recuperação da aprendizagem adotada para os demais componentes curriculares do ano escolar em que o aluno ingressar.
Ao aluno será vedado cursar o ano escolar seguinte, se não houver sanado suas Adaptações até o final do ano letivo em que estiver matriculado.
Na hipótese do disposto, deverá o aluno frequentar a escola especificamente para estudos de recuperação, realização de trabalhos, tarefas e outras atividades recomendadas pelos professores e, somente depois de sanadas suas Adaptações, poderá prosseguir seus estudos regularmente.
O aluno transferido de estabelecimento de ensino de país estrangeiro será matriculado no ano legalmente equivalente após análise do documento escolar, procedida à equivalência de estudos, e se necessário, submetido a Adaptações de Estudo.
O Conselho de Professores através da secretaria deve registrar em Atas, decisões sobre análise dos documentos escolares do aluno com necessidade de Adaptação, devendo cópia deste documento, constar na Pasta Individual do Educando.
A Secretaria da Escola deverá registrar nos assentamentos escolares do aluno, a modalidade de Adaptação e os resultados obtidos.
16.19-Critérios da Matrícula
Entende-se por Matrícula o ato de ingresso inicial na vida escolar, e Rematrícula a continuidade de estudos na Escola. São condições para efetuação de matrícula:
I - para efetuação de matrícula na Educação Infantil, o aluno deverá ter 04 (quatro) anos completo no ato da matrícula ou a completar até 31 de março do ano em que efetuar a matrícula;
II - o ingresso no 1º Ano do Ensino Fundamental é obrigatório para crianças de 06 (seis) anos completo no ato da matrícula ou a completar até 31 de março do ano em que efetuar a matrícula (Lei Federal nº 11.114, de 2005 e Resolução Nº 003/2012-CME/AFO/RO); e se interesse e solicitação dos pais ou responsáveis com idade de seis anos a completar até 31 de dezembro ( Liminar......)
III- nos demais anos do Ensino Fundamental, comprovada a escolaridade anterior.
No ato da primeira matrícula, exigir-se-á apresentação de cópia de certidão de nascimento e cartão de vacina. A Matrícula é o ato formal assumido com a escola pelos pais ou responsáveis pelo estudante, por meio de requerimento padronizado e a apresentação de:
I - Cópia da Certidão de Nascimento;
II - Comprovante de escolaridade anterior, representado pelo Histórico Escolar, quando a Matrícula se der a partir do 2° Ano do Ensino Fundamental,
III –Comprovante de residência.
O candidato que não atenda o previsto no inciso II do artigo anterior, referente à escolarização é submetido à avaliação para classificação, objetivando definir o grau de desenvolvimento escolar do mesmo. A admissão de Discente sem escolarização anterior, deve ser requerida pelo responsável, antes do início do período letivo; A elaboração e aplicação da avaliação para localização do aluno no ano deverá ser feita por uma equipe credenciada e devidamente lavrada em Ata; Os candidatos sem comprovante de escolaridade, serão submetidos a exames de classificação para localização do ano escolar adequado ao nível apresentado.
O ato da matrícula importa um compromisso formal assumido pelos pais ou responsáveis do aluno de que a documentação apresentada é verdadeira, que respeitará e acatará as leis vigentes, o presente Regimento Escolar e outras normas em vigência para o bem estar da Comunidade. Será cancelada a matrícula que venha a ser efetivada com documentação comprovadamente irregular, após parecer conclusivo do Conselho Municipal de Educação; Os pedidos de rematrícula e cancelamento não são automáticos, e sim da responsabilidade pessoal de cada pai ou responsável pelo estudante, observadas as normas em vigência e as datas previstas no Calendário Escolar.
As matrículas iniciais são efetuadas em cronograma conforme Calendário Escolar do ano letivo vigente, previsto pelos órgãos competentes, as demais serão automáticas, assinadas pelos pais ou responsáveis. A escola matriculará alunos com necessidades educacionais especiais, identificados, localizados ou classificados, com documentação (laudo médico), em classe comum regular com menor número de alunos, no ano correspondente.
Para matrícula de alunos especiais em salas comuns deverá obedecer ao critério da legislação, com no máximo 02 (dois) por turma. A escola fará a distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns em que forem classificados de modo que essas classes se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade. No caso de alunos identificados com altas habilidades, às mesmas deverão ser constadas no histórico escolar.
16.20-Transferência
A documentação correspondente a Transferência é expedida através de uma declaração obedecendo ao dispositivo na legislação vigente, de acordo com as normas fixadas pelo Conselho Nacional de Educação e Conselho Municipal de Educação:
I - será concedida a Transferência do aluno, sempre que solicitada por este, ou pelo responsável no caso de aluno menor de idade, em qualquer período do ano letivo;
II - para expedição de documentos de Transferência será expedida imediata declaração;
III - quando o aluno for transferido durante o ano letivo, deverão constar na sua ficha individual as informações relativas aos estudos já realizados, como: aproveitamento de notas em cada componente curricular relativo ao(s) bimestre(s) cursado (s); caso esteja cursando algum bimestre, a partir de 25% do bimestre em curso deverão constar em sua ficha individual, notas parciais em cada componente curricular do bimestre ainda em curso, frequência, carga horária e aulas dadas em cada disciplina.
A autenticidade da documentação de Transferência é assegurada pela aposição das assinaturas do Diretor e do Secretário acompanhadas dos respectivos carimbos de identificação.
16.21-Planejamento Escolar
O ato de planejar o processo de ensino e de aprendizagem exige dos professores a definição de valores, significados e concepção de educação, é a expressão de uma política de formação dos técnicos e professores constituindo-se em um compromisso para com os estudantes em formação, assim como, para com os parceiros da formação, pais, técnicos, professores e as autoridades locais e regionais.
O planejamento de ensino constitui-se em espaço coletivo para discussão, sistematização e apropriação da práxis de instrumentos teórico-metodológicos, que permitam a todos os envolvidos reafirmar suas posições e avaliar suas práticas, ressignificando - as. Nesta perspectiva, o planejamento deve ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da prática social docente como um ato político, de resgate dos princípios que embasam a prática pedagógica num processo de ação-reflexão ação, como base para a estruturação pedagógica da escola. Através do planejamento, o professor cria o contexto adequado para que ocorra realmente a aprendizagem, bem como para intervir neste processo corrigindo possíveis desvios.
É o Tempo Planejamento, que possibilita aos professores adaptar o currículo da escola à realidade de vida dos seus estudantes, relacionando os assuntos a serem estudados nos períodos letivos e fundamentando os planos de ensino e de aula. Busca-se com ele uma organicidade do conteúdo curricular e do curso, de forma que o processo de desenvolvimento do conteúdo possa respeitar a evolução do processo de ensino aprendizagem do estudante.
O Tempo Planejamento visa à formação e preparação das aulas e cabe à equipe de técnicos e professores da escola. Tem como objetivos:
Fazer levantamento de questões, temas, problemas e desafios de interesse dos trabalhadores (as) do campo;
Ver questões implícitas à realidade do campo, porém não explicitadas pelos trabalhadores (as) do campo;
Ver os temas básicos enfrentados com os alunos nos anos anteriores;
Classificar os temas por importância e peso cultural ideológico;
Determinar objetivo geral e específicos de cada Tema de Estudo;
Detalhar o conteúdo de cada assunto;
Dividir os Temas de Estudo de acordo com ano e os eixos de estudo;
Dar progressão aos assuntos, do mais simples ao mais complexo;
Traçar pistas para propor os Temas de Estudo, os quais para cada tema podem ser mais do que um;
Buscar interação através de uma proposta interdisciplinar dos conteúdos;
Elaborar roteiro para o desenvolvimento do Tema de Estudo;
Programar os tempos escolares: carga horária máxima por tema, encontros para rever e complementar o conteúdo para integrar os vários aspectos dos temas entre eles e dar uma maior organicidade e globalidade de visão aos mesmos, às dinâmicas, às avaliações entre outras;
Programar os passos a serem dados durante o tempo escola, após a chegada do Tema de Estudo respondido, para poder dividir as aulas e tarefas dentro e fora da Escola;
Enfim, ver o retorno para família-comunidade, aquilo que foi aprofundado e debatido na Escola.
Com a finalidade de concretização desta proposta e promover um trabalho de qualidade à Interação Escola Família, será promovido 01(um) encontro geral no início do ano letivo e 01(um) encontro mensal para os Técnicos em Agropecuária para planejamento das atividades, previsto em calendário.
Os Técnicos em Agropecuária que atuam na educação terá a mesma carga horária dos demais professores, sendo três dias de efetivo trabalho no ambiente escolar e 01(um) dia ficando à disposição da escola e dos alunos para fins de orientação dos trabalhos e visitas às famílias, quando solicitado pela escola ou pelo aluno/família.
O horário de planejamento dos professores será de acordo com a Instrução Normativa Nº 002/GAB/SEMED/2013, tendo como referência a Lei 11.738 de 16 de julho de 2008.
16.22-Interface do Coordenador Pedagógico, na construção de Planos de Ensino / aula com os docentes.
O plano de ensino é de fundamental importância para nortear o trabalho diário do professor, sendo por ele construído, numa periodicidade normalmente anual. Sua elaboração pode ser compartilhada com o Coordenador Pedagógico e fornece uma visão ampla dos conteúdos desenvolvidos e das habilidades a serem construídas ou que necessitam de mais intervenções junto aos alunos, de maneira a atingir, ao final do curso, os objetivos.
O plano de aula é um instrumento do professor, mas que também pode ter a participação do coordenador, através de discussões e sugestões. Sua produção e leitura podem ser partilhadas nas Atividades Complementares (AC). Todos esses instrumentos organizam o “fazer pedagógico” cotidiano do professor e do coordenador. Essa composição estabelece conexões necessárias ao andamento do trabalho na escola, ao se considerar o processo de ensino e de aprendizagem cooperativo e transformador. Assim, o Coordenador Pedagógico deverá despertar nos professores o desejo de mudar posturas tradicionais, de aprofundar seus conhecimentos e de refletir sobre novas alternativas para o encaminhamento de suas práticas.
16.23-Plano de Trabalho do Coordenador Pedagógico
Manter a organização e a estruturação da ação pedagógica pressupõe que oCoordenador Pedagógico elabore um plano de trabalho, para prever as ações aserem levada à frente; o período em que cada uma delas deverá se realizar; osrecursos necessários para esta realização; e os responsáveis por cada atividade. Oplano de trabalho, no entanto, não é definitivo, está aberto a mudanças, devendo serum instrumento orientador de suas ações.
Vale ressaltar que a sua produção deve ser compartilhada, discutida e vivenciada com todos os setores escolares. Cada vez que o Coordenador partilha e experiência o seu trabalho, ele agrega informações e comportamentos grupais que certamente poderão ser extrapolados em outras situações educativas. O efeito de seu trabalho é o chamado “efeito dominó”. Ao observar a arrumação das peças de um dominó juntas, dê um toque para ver o que acontece! Todas elas vão caindo seguidamente e num mesmo ritmo. “Tente desenvolver o seu “fazer pedagógico” com “efeito dominó”“. Possivelmente, na sua ação pedagógica, o que vai acontecer não é um cair de peças, mas um somar de atitudes, de conhecimentos e de posturas novas e enriquecedoras. Depois, compartilhe esse movimento com todos. Veja nos anexos a sugestão do Plano de Trabalho.
Outra atividade a ser planejada e realizada pelo Coordenador Pedagógico é a Semana Pedagógica, considerada como o primeiro tempo de um ano letivo, quando ocorrem momentos de discussão coletiva do trabalho educativo a ser desenvolvido na unidade escolar, em sintonia com as diretrizes político-pedagógico.
16.24-Biblioteca
A Biblioteca das Unidades Escolares de Ensino são de médio porte e deve estar á disposição diariamente para atendimento aos alunos, professores e funcionários da escola.
Possui um acervo razoável de livros didáticos, paradidáticos e literários, bem como revistas de diversas editoras para pesquisa dos alunos e professores, sendo assistida pela SEMED, MEC através do FNDE (PNLD, PNBE).
As dinamizadoras de biblioteca seguem a proposta do grupo gestor da escola dando especial atenção aos alunos e incentivando-os à leitura lúdica e literária.
O dinamizador da biblioteca é o professor leitor responsável pelo projeto de incentivo à formação de leitores da escola, responsabilizando-se por criar situações, metodologias e ambientes propícios à leitura e à criação do hábito de leitura, crítica literária por meio de projetos, ações e atividades motivadoras, inovadoras, lúdicas, cênicas, etc.
A Biblioteca fica a cargo de um profissional com qualificação mínima no Ensino Médio, para que os alunos e profissionais tenham seu universo de leitura e seus conhecimentos, multiplicados e tem como objetivos:
desenvolver o hábito de leitura, pesquisa e manuseio de livros, revistas, catálogos despertando o interesse do aluno para aquisição de novos conhecimentos;
desenvolver o senso de responsabilidade na utilização do material bibliográfico;
possibilitar ao aluno a densidade de leitura, paralelo ao livro didático.
Observação: O acervo da biblioteca é composto de livros adquiridos com recursos próprios
da escola, programas do governo federal e de outros recebidos por doações.
Compete ao responsável pela Biblioteca
disponibilizar informações em qualquer suporte, gerenciar unidades, centros de documentação, centros de informações correlatos, disseminar informação com objetivo de facilitar o acesso e geração de conhecimento, desenvolver estudos e pesquisas, realizar difusão cultural e desenvolver ações educativas;
possibilitar ao aluno a densidade de leitura, paralelo ao livro didático;
providenciar atualização do acervo da biblioteca em consonância com as necessidades do currículo;
resgatar, catalogar e classificar os livros adquiridos e/ou obtidos por doação e publicar para o conhecimento dos interessados;
promover a integração da sala de leitura/biblioteca escolar com projetos que compõem o centro de multimeios/multimídias;
distribuir, acompanhar e controlar os trabalhos entre seus auxiliares;
orientar os leitores no uso da biblioteca e promover campanha de incentivo e conservação e ampliação do acervo;
manter um serviço permanente de empréstimo dos livros, organizado o registro dos leitores e fazendo a remoção periódica de suas fichas;
desenvolver projetos de trabalho e acompanhamento junto aos professores da sala de aula;
participar da elaboração do projeto pedagógico da escola e planejamento;
elaborar e executar a programação das atividades da biblioteca, mantendo-a articulada com as demais programações que integram o Apoio Técnico-Pedagógico;
manter o controle das atividades realizadas e avaliar os resultados da programação e apresentar o relatório anual;
colaborar com os professores nas composições de resenhas bibliográficas;
assegurar adequada organização e funcionamento da biblioteca;
elaborar propostas de aquisições de livros didáticos, culturais e científicos, folhetos, jornais e revistas, a partir das necessidades indicadas pelo pessoal administrativo, técnico, docente e discente;
manter intercâmbio com outras bibliotecas e centros de documentação;
atender com cordialidade ao público e cumprir determinações emanadas da direção;
orientar o público quanto às informações solicitadas;
estabelecer uma política de seleção de acervo adequado à consecução dos objetivos da escola;
fixar as normas de funcionamento da biblioteca em lugar público;
favorecer aos alunos um espaço de livre frequência com ambientação que possibilite a descontração muscular necessária no prazer da leitura;
planejar as atividades da biblioteca e definir seus objetivos;
trazer a biblioteca em perfeito estado de fundamento e organização.
16. 25-Sala de Leitura
A sala de leitura constitui em recurso curricular, a serviço dos trabalhos docentes e discentes e tem como objetivos:
criar aos alunos o hábito da leitura, através do manuseio de livros da leitura infanto-juvenil;
incentivar os alunos a desenvolver sua capacidade criadora com a reprodução de poesias, contos, histórias infantis e juvenis, peças teatrais, composições musicais, histórias em quadrinhos, desenhos e outros;
propiciar a formação do laço afetivo com o livro, ponto de partida para a busca de informações em todas as áreas do conhecimento humano;
favorecer aos alunos um espaço de livre frequência com ambientação que possibilite a descontração muscular necessária no prazer da leitura.
A organização e o funcionamento da sala de leitura são de responsabilidade doprofessor de área correspondente e compete:
adequar e controlar a utilização do ambiente;
coordenar as atividades da sala de leitura;
conhecer todo o acervo literário para motivar títulos, quando solicitado;
planejar e desenvolver as atividades que portam ou cheguem ao livro;
divulgar as atividades e envolver todos os professores da escola;
manter a sala de leitura com ambientação agradável e em boas condições de higiene;
registrar a presença diária dos alunos;
favorecer a produção literária entre os alunos;
zelar pela manutenção e conservação do acervo bibliográfico, equipamentos e outros instrumentos;
propor aquisição e reposição de acervo bibliográfico, materiais de consumo e permanente;
avaliar o desempenho dos alunos de maneira informal, junto aos professores das outras áreas.
16.26-Laboratório de Informática Educacional (LIE)
O Laboratório de Informática, execução de tarefas ligadas ao Programa de Formação Continuada em Tecnologia Educacional - ProInfo Integrado que é um programa de formação voltada para o uso didático-pedagógico das tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público de Objetivos Educacionais.
O Laboratório de Informática da escola dispõe de computadores do Programa de Formação Continuada em Tecnologia Educacional - ProInfo Integrado, com acesso a internet à disposição de alunos e professores para execução de tarefas e noção de análise de sistemas, sistema de informação e programação de dados à concepção de programas para computadores, codificação em linguagens de programação e / ou organização de bancos de dados, testes e orientações aos usuários de sistema de informações, criação de home-pages e projetos gráficos, à concepção, especificação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistema e de tecnologia de processamento, transmissão de dados e informações incluindo hardware aspecto organizacionais e humanos, visando a ampliação na produção de bens serviços e conhecimento.
A organização e o funcionamento do Laboratório são de responsabilidade de um profissional devidamente capacitado para o exercício da função, com formação superior na área educacional ou professor da disciplina.
São atribuições do coordenador do LIE:
oferecer atendimento ao maior número de professores e alunos de todos os
turnos e níveis de ensino em funcionamento na escola;
ser acessível a todos os alunos, professores, gestores, e equipe técnica;
ser utilizado prioritariamente para as atividades relativas ao processo de
aprendizagem aos alunos e capacitação de professores, sendo que outras atividades educacionais poderão ser desenvolvidas nesse laboratório desde que não haja nenhum comprometimento em sua utilização regular por professores e alunos;
coordenar atividades desenvolvidas pelo professor na sala de informática escolar, não podendo substituir a função docente dos professores regulares lotados com este fim;
elaborar plano de ação e relatório das atividades desenvolvidas na sala de informática;
realizar cronograma de atendimento de alunos e professores no laboratório assegurando semanalmente 2 (duas) horas para seu aprimoramento profissional, além de pesquisar na internet, sites e software que subsidie sua prática;
motivar e capacitar os professores da escola para utilizar com seus alunos o laboratório;
participar da elaboração do Projeto Pedagógico da Escola e de todas as atividades previstas no calendário escolar, inclusive do horário de planejamento, garantindo um trabalho integrado com as atividades desenvolvidas em sala de aula nos diversos componentes curriculares;
desenvolver acompanhar e avaliar projetos com os professores envolvendo multimeios;
viabilizar o laboratório com materiais necessários ao bom funcionamento;
manter o laboratório organizado para utilização de alunos, professores no desenvolvimento das ações, disponibilizando softwares em rede;
zelar pela manutenção e pelo bom funcionamento dos computadores (limpeza, atualização do antivírus na internet, e vacinação periódica no disco rígido);
propor aquisição ou reposição de materiais de consumo;
ter disponibilidade em tempo integral no laboratório cumprindo jornada diária da carga horária contratual;
participar de cursos de capacitação ministrado pelos professores multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional;
ater-se exclusivamente aos trabalhos de assessoramento pedagógico junto aos professores no uso do computador como recurso tecnológico.
16.27-Sala de Multimeios
A Coordenação da Sala de Multimeios ficará sob a responsabilidade de um profissional capacitado para o exercício da função ou professor após satisfeitas as necessidades de sala de aula.
Os Coordenadores da TV Escola têm as atribuições de orientar os professores na inserção dos recursos tecnológicos em suas aulas, mantendo um acervo apropriado dos programas específicos da TV Escola.
São atribuições do responsável pela TV Escola:
Participar do Projeto Político Pedagógico da Escola.
Orientar os docentes a utilizarem os programas da TV Escola, como forma de recurso pedagógico;
Organizar em conjunto com a supervisão pedagógica o calendário de atendimento aos professores e estudantes;
Manter o controle das atividades realizadas, avaliar os resultados da programação e apresentar relatório anual;
Organizar o acervo e zelar pela sua conservação;
divulgar periodicamente, no âmbito da escola, a programação da TV Escola;
organizar o registro e manter controle de utilização das fitas, dos DVDs e demais equipamentos da sala.
16.28-Projetos Desenvolvidos pela escola em 2014
Projeto Reforço Escolar |
Projeto Páscoa |
Projeto Festa Junina |
Projeto Feira Cultural |
Projeto Avicultura |
Projeto Jogos Interclasses |
16.29-Conselho de Classe
O Conselho de Classe da Escola é um órgão colegiado, regulamentado no sistema educacional do Município, pelo Regimento Interno da Secretaria Municipal de Educação, com função consultiva, normativa e deliberativa em assuntos didáticos, pedagógicos e disciplinares.
O Conselho de Classe da Escola agrega professores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, psicólogos educacionais, diretores e alunos o qual propicia a reflexão e a avaliação do processo e dos resultados pedagógicos dos alunos, bem como os métodos, técnicas e instrumentos utilizados no ensino, sendo importante meio para redimensionar a práxis dos docentes, vindo possibilitar uma avaliação institucional, tem sua atuação restrita a cada turma da escola, podendo deliberar sobre:
I - objetivo, metodologia e estratégia de ensino;
II - critérios de seleção de conteúdos curriculares de acordo com os referenciais nacionais, estaduais e municipais;
III - projetos coletivos de ensino e atividades;
IV - formas, critérios e instrumentos de avaliação utilizados para o conhecimento do aluno;
V - formas de acompanhamento dos alunos em seu percurso nos ciclos, anos escolares ou outra forma de organização do ensino adotado pela escola;
VI - critérios para a apreciação do desempenho dos alunos durante cada período letivo;
VII - elaboração de fichas de registro de desempenho do aluno para acompanhamento durante o ano escolar e para informação aos pais;
VIII - formas de relacionamento com a família;
IX - propostas curriculares alternativas para alunos com dificuldades específicas;
X - adaptações curriculares para alunos com necessidades educativas especiais;
XI - possibilitar a inter – relação entre professores e alunos, séries e turmas;
XII - propiciar o debate permanente sobre o processo ensino – aprendizagem;
XIII - favorecer a integração da sequência dos conteúdos curriculares de cada série/ classe;
XIV - orientar o processo de gestão de ensino;
XV - promover integração entre alunos e direção da escola
XVI - propostas de organização de estudos complementares; e,
XVII - outros inerentes ao processo de ensino e aprendizagem.
Componentes do Conselho de Classe
São componentes do Conselho de Classe:
I - Diretor (a);
II - Supervisor e Coordenador (a) pedagógico (a);
III - Orientador (a) educacional;
IV - Psicólogo Educacional;
V - Professores Conselheiros das turmas;
VI - Professores das turmas;
VII - Secretário (a) Escolar;
VIII - Lideres de Classe
Competências do Diretor no Conselho de Classe
São competências do Diretor no Conselho de Classe:
I - convocar e presidir o Conselho de Classe;
II - informar aos pais ou responsáveis o calendário de reuniões do Conselho de Classe;
III- participar do planejamento para realização do Conselho de Classe;
IV - comparecer e participar em todas as reuniões na sua totalidade;
V - fazer a abertura da sessão do Conselho de Classe;
VI - emitir parecer de possíveis soluções para problemas detectados;
VII - viabilizar o cumprimento das decisões do Conselho;
VIII - efetuar sua auto-avaliação como membro da equipe;
IX - encerrar as atividades do Conselho de Classe.
Coordenador Pedagógico
São competências do Coordenador Pedagógico no Conselho de Classe:
I - participar do planejamento para realização do Conselho de Classe;
II - coordenar as reuniões do Conselho de Classe, juntamente com os demais membros da equipe técnica pedagógica;
III - sugerir práticas inovadoras que dinamizem o processo de avaliação e recuperação;
IV - efetuar previamente um levantamento das dificuldades encontradas pelos professores no processo de ensino e aprendizagem durante as reuniões e propor alternativas para redimensionar a prática docente;
V - analisar gráficos de aproveitamento da turma e do desempenho de cada aluno, para junto com o Orientador Educacional verificar métodos, metodologias, técnicas e instrumentos que favorecerão o desempenho dos docentes e discentes;
VI - discutir com os integrantes do Conselho, aspectos específicos da coordenação escolar;
VII - apresentar e discutir indicadores da qualidade do ensino e intervenções necessárias para elevar o desempenho individual com reflexo no índice escolar;
VIII - planejar projetos de ensino e de aprendizagem conjuntamente com a Equipe Gestora e docentes com base nas deliberações do Conselho de Classe;
IX - coordenar sessões de estudos e de planejamentos das aulas com os docentes a partir dos problemas e dificuldades diagnosticadas no Conselho de Classe;
X - pesquisar e apresentar indicadores da educação nacional (IDEB, Provinha e Prova Brasil, ENEM e outros) propondo intervenções;
XI - efetuar sua auto avaliação como membro da equipe.
Orientador Educacional
São competências do Orientador Educacional no Conselho de Classe:
I - participar do planejamento para realização do Conselho de classe;
II - coordenar as reuniões do Conselho de Classe, juntamente com os demais membros da equipe técnica pedagógica;
III - reunir com os professores representantes de turmas, coordenador e psicólogo para analisar problemas relacionados com o professor x aluno e aluno x aluno, bem como os demais integrantes da equipe escolar;
IV - sugerir atividades que propiciem maior aproveitamento no processo de avaliação e recuperação;
V - examinar e sugerir, juntamente com o coordenador e psicólogo, formas de atuação dos docentes envolvidos no processo ensino aprendizagem, como forma de minimizar os problemas que interferem na aprendizagem dos alunos;
VI - subsidiar os membros dos Conselhos com informações sobre as turmas;
VII - coletar dados para o perfil de classe e para o perfil do aluno, (com o coordenador pedagógico e psicólogo);
VIII - preencher fichas de rendimento escolar de cada aluno para posterior levantamento de dados;
IX - elaborar e analisar gráficos de aproveitamento da turma e de cada aluno, juntamente com a equipe pedagógica;
X - encaminhar para outros setores, órgãos/profissionais, alunos que necessitam de acompanhamento especializado;
XI - esclarecer as atribuições do professor conselheiro e orientar os alunos na escolha do mesmo;
XII - coordenar a eleição do líder de classe e acompanhá-lo em suas atividades durante o ano letivo;
XIII - efetuar sua auto avaliação como membro da equipe.
Alunos Líderes de Sala
São competências dos alunos/líderes de sala no Conselho de Classe:
I - realizar levantamento da turma com o auxílio do professor conselheiro, identificando
forças e fraquezas existentes no processo de ensino e aprendizagem, com registro em instrumento próprio;
II - representar a turma nas suas reivindicações, sugestões, justificativas ou comunicações, visando sempre a melhoria quantitativa e qualitativa do processo de ensino e aprendizagem;
III - dialogar com a turma em conjunto com o professor conselheiro sobre as decisões e formas de intervenção propostas no conselho de classe.
Secretário (a) Escolar
São competências do secretário (a) escolar no Conselho de Classe:
I - comparecer e participar em todas as reuniões na sua totalidade;
II - manter atualizado os documentos e registros necessários à realização das reuniões do Conselho de Classe tais como: mapas de rendimento, fichas individuais, boletins, etc.;
III - atender as decisões do Conselho de Classe;
IV - lavrar e arquivar a ata da reunião do Conselho de Classe;
V - efetuar sua auto avaliação como membro do Conselho de Classe;
Observação: na falta do secretário escolar, cabe ao coordenador pedagógico exercer a função.
Professor Conselheiro
São competências do professor conselheiro no Conselho de Classe:
I - dialogar com a turma sobre dificuldades pedagógicas, disciplinar, de frequência e outras, anteriormente às reuniões do Conselho de Classe;
II - procurar entrosamento permanente com os professores da turma, orientador educacional, coordenador pedagógico, psicólogo e direção, para discussão e análise das
dificuldades específicas da turma;
III - atuar junto aos alunos líderes das turmas no sentido de uma participação objetiva e construtiva dos mesmos nas reuniões do Conselho de Classe;
IV - comunicar e orientar os alunos as decisões tomadas no Conselho de Classe e a melhor forma de proceder no ambiente escolar;
V - caberá ao professor conselheiro preparar os líderes para o Conselho de Classe;
VI - efetuar sua auto avaliação como membro do Conselho de Classe.
Professores das Turmas
São competências dos professores no Conselho de Classe:
I - colaborar no desenvolvimento integral da formação do aluno, fornecendo informações
objetivas para um melhor desempenho das atividades educativas;
II - relatar novas experiências pedagógicas como forma de contribuição para o enriquecimento do trabalho dos colegas;
III - buscar a adequação de novas metodologias e técnicas de ensino detectando casos que demandem acompanhamento específico dos alunos;
IV - fornecer dados relativos às avaliações realizadas;
V - efetuar sua auto avaliação como membro do Conselho de Classe.
O Conselho é constituído por todos os professores da mesma classe e conta com a participação de 50% de alunos representantes da classe, independentemente da idade;
O Conselho de Classe é a instância da escola que analisa periodicamente a situação do aluno e da turma, propõe alternativa para a melhoria da ação pedagógica e toma decisões a respeito da promoção ou da retenção de aluno.
O Conselho de Classe reúne – se ordinariamente, definido em calendário escolar 01 (uma) vez no final de cada bimestre e extraordinariamente quando convocado pelo diretor e deverá ter no mínimo quatro reuniões durante o período letivo.
Será obrigatória a presença dos professores das turmas e disciplinas, respeitados os impedimentos legais, devendo nestes casos, ser enviado por escrito, até um dia antes da data da realização do Conselho de Classe, um relatório contendo a avaliação de seu trabalho pedagógico e a análise do desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos e suas turmas.
O horário de cada reunião deverá ser fixado uma semana antes, publicado e distribuído aos participantes, através de convocação via documento interno.
Os faltosos, desde que não apresentem motivo comprovado, serão passíveis de penalidade determinada em Regimento Escolar.
Os dias nos quais ocorrem o Conselho de Classe serão contados como dias letivos desde que seja trabalhado 50% da carga horária diária do turno de matrícula do aluno.
É de responsabilidade da escola, informar aos pais ou responsáveis o calendário de reuniões do Conselho de Classe.
As escolas que não dispõem de todos os componentes de que se trata, deverão realizar o Conselho de Classe com os componentes que dispuser.
Todos os membros participantes do Conselho de Classe deverão guardar sigilo a respeito dos assuntos neles abordados.
As deliberações e conclusões das reuniões deverão ser registradas em atas e estas deverão ser aprovadas, assinadas e cumpridas por todos os componentes do Conselho de Classe.
Todas as determinações estabelecidas em Conselho de Classe deverão ser acatadas por todos os seus integrantes.
16.30-Conselho de Professores
O Conselho de Professores é um órgão colegiado de articulação pedagógica e disciplinar, de ação restrita ao âmbito escolar, com função consultiva e deliberativa, formado pela equipe gestora da escola (diretor, professores em efetivo exercício de docência, coordenador pedagógico, orientador, psicólogo e secretário escolar) lotada na unidade escolar e objetiva contribuir na construção de uma escola de qualidade nas tomadas de decisões pedagógicas e disciplinares visando a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
A atuação dos membros que compõem o Conselho de Professores não tem tempo determinado, a sua participação estará condicionada ao tempo que perdurar a lotação dos mesmos na Unidade Escolar.
Componentes do Conselho de Professores
São membros do Conselho todos os professores em exercício efetivo de docência e equipe gestora da escola (Diretor, coordenador, orientador, Psicólogo se houver e secretário escolar).
Compete ao Conselho de Professores:
I - elaborar e aprovar o Regimento Escolar;
II - opinar sobre a aplicação de penalidades;
III - sugerir ao (a) diretor (a) medidas para o aperfeiçoamento das atividades educativas, inclusive alterações de currículo;
IV - analisar a adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
V - assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequencias adequada;
VI - analisar e avaliar as atividades desenvolvidas durante os períodos letivos;
VII - propor medidas exequíveis, em conformidade com a legislação que levem ao necessário aperfeiçoamento dos métodos e técnicas de ensino;
VIII - regularizar a vida escolar dos alunos transferidos antes do encerramento do bimestre letivo, procedendo a avaliação dos mesmos, considerando o conteúdo trabalhado no período cursado;
IX - regularizar a vida escolar do aluno matriculado no decorrer do(s) bimestre(s); e quando não conste de seus documentos de origem as notas correspondentes ao período cursado, do elenco curricular da escola de origem;
X - decidir sobre aproveitamento de estudo, podendo ser parcial ou total;
XI - analisar os documentos formais de transferências e decidir sobre a necessidade e a forma de adaptação de estudos;
XII - decidir sobre lacuna na vida escolar do aluno nos seguintes casos:
a) quando a lacuna constatada não tenha decorrido de matrícula dolosa no ano escolar posterior dentro do mesmo nível de ensino, cabendo analisar e decidir sobre a regularização de sua vida escolar com lavratura de ata e anotações nos assentamentos escolares;
b) quando constatada a prática de dolo na matrícula do aluno, dentro do mesmo nível de ensino, o Conselho encaminhará o caso à apreciação do órgão próprio do sistema de ensino, anexando o relatório e análise procedida;
c) quando se tratar de lacuna decorrente da prática de dolo ou sem dolo na matrícula do aluno referente ao ano escolar de nível de ensino diverso do cursado atualmente pelo aluno, o caso deverá ser encaminhado ao órgão próprio do respectivo sistema de ensino para apreciação e deliberação;
d) decidir pela aplicação de exames com comportamentos terminais do ano escolar no (s) componente (s) curriculares que compõem o currículo, para regularização quanto à lacuna escolar dentro do mesmo nível de ensino e sem dolo;
XIII - decidir sobre os procedimentos cabíveis de atendimentos aos alunos amparados em lei;
XIV - analisar e deliberar sobre as avaliações a serem aplicadas aos alunos com altas habilidades/superdotação;
XV - opinar sobre sanções a serem aplicadas ao aluno quando consultado;
XVI - apreciar as queixas relativas a falhas pedagógicas, e propor as providências necessárias;
XVII - aprovar o regimento da escola e encaminhá-lo à SEMED para homologação;
XVIII - definir critérios e decidir sobre aprovação e retenção de aluno, assegurado no regimento escolar;
XIX - exercer as demais competências que lhes são correlatas.
Cabe ao Conselho de Professores analisarem todos os alunos que não alcançarem a aprovação.
Competências do Diretor
A presidência do Conselho de Professores será exercida pelo diretor (a) e na sua falta pelo vice- diretor, com as seguintes competências:
I - representar o Conselho de professores, quando convocado;
II - convocar os membros do Conselho para as reuniões ordinárias e extraordinárias;
III - presidir as reuniões, declarar a sua abertura, suspensão e encerramento;
IV - conceder a palavra aos membros e assegurar a ordem dos debates;
V - pôr à discussão e votação as propostas e requerimentos;
VI - decidir sobre os casos de impedimento nas votações quando o membro do Conselho estiver envolvido nos assuntos em pauta;
VII - verificar se as deliberações tomadas respeitam os princípios da legalidade, da moral e da ética;
VIII - dar conhecimento das deliberações tomadas, a fim de que lhes seja dada cumprimento;
IX - desempenhar as demais tarefas que lhes são correlatas;
Competências do Coordenador Pedagógico
A coordenação do Conselho de Professores será exercida pelo Coordenador Pedagógico ou Supervisor quando houver, com as seguintes competências:
I - coordenar as reuniões do Conselho de Professores;
II - assegurar a articulação entre o Conselho de Professores e Conselho de Classe;
III - dinamizar a participação do Conselho de Professores para a (re) elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola;
IV - promover medidas de avaliação das atividades do Conselho de professores;
V - representar o Conselho de Professores junto com a Direção da Escola, quando convocado;
VI - elaborar, no final de cada ano letivo, relatório das atividades desenvolvidas e apresentá-lo à Direção e ou SEMED.
Competências do Secretário (a) Escolar
Competências do Secretário (a) no Conselho:
I - lavrar as atas e colocá-las para aprovação e assinatura de todos os membros presentes na reunião;
II - arquivar as atas na secretaria da escola, devendo as que tratem da vida escolar do aluno ser arquivas em sua pasta individual;
Direitos e Deveres dos Membros do Conselho
Direitos dos membros do Conselho:
I - poder expressar livremente, expor suas ideias e manifestarsuas opiniões dentro das normas da liberdade e respeito mútuo;
II - apresentar críticas e/ou sugestões de atividades que melhor se coadunem com as necessidades da comunidade escolar;
III - tomar conhecimento prévio de toda a documentação que se relacione com a atividade docente e sujeita a discussão em Conselho;
IV - ser esclarecido nas dúvidas sobre qualquer matéria relacionada com a área pedagógica ou de funcionamento da escola.
Deveres dos Membros do Conselho:
I - agir com ética;
II - ter atitudes de dignidade e civismo;
III - participar das reuniões, comparecerem pontualmente e permanecer até o encerramento das mesmas;
IV - exercer as funções para que for designado e colaborar no bom funcionamento do Conselho;
V - conhecer a legislação educacional;
VI - ser discreto e não propalar assuntos debatidos/analisados nas reuniões.
O comparecimento as reuniões do Conselho de professores é obrigatório, ficando os faltosos, desde que não apresentem motivos comprovados, passíveis de penalidades previstas no Regimento da escola relacionado ao corpo técnico, administrativo, pedagógico, pessoal de apoio e docentes.
A justificativa das faltas às reuniões será feita por escrito e dirigida ao presidente do Conselho com antecedência de um dia.
As reuniões do Conselho de professores ocorrerão de forma ordinária e extraordinária:
I - Reuniões Ordinárias:
O Conselho de professores reunir-se-á, ordinariamente, conforme calendário escolar;
A primeira reunião deverá acontecer no primeiro mês do ano letivo e as demais a cada semestre escolar;
As reuniões terão duração de duas horas podendo ser prolongada de comum acordo com os presentes;
O dia e horário de cada reunião deverão ser fixados uma semana antes, publicado e distribuído aos participantes, através de convocação pelo Presidente;
II - Reuniões Extraordinárias:
a) O Conselho de Professores reunir-se-á, extraordinariamente, sempre que haja motivo de natureza pedagógica ou disciplinar;
b) A convocação para reuniões será realizada pelo presidente ou a requerimento de 1/3 um terço em efetividade de função.
As reuniões ordinárias e extraordinárias não poderão implicar prejuízo das atividades letivas.
Será obrigatória a presença de todos os membros constituintes do Conselho de Professores para a realização das reuniões, respeitadas os impedimentos legais, devendo, nestes casos, ser enviada justificativa, por escrito, até um dia antes da data de realização da reunião:
I - as deliberações do Conselho de Professores serão aprovados por 50%+1( cinquenta por cento mais um) dos membros constituintes presentes;
II - os faltosos, desde que não apresentem motivo comprovado, serão passíveis de penalidades determinada pelo Regimento Escolar.
As reuniões deverão ser lavradas em atas e estas deverão ser aprovadas e assinadas por todos os componentes do Conselho de Professores presente na reunião.
As deliberações estabelecidas em Conselho de Professores deverão ser cumpridas por seus respectivos responsáveis.
Cabe ao coordenador do Conselho de Professores a elaboração de relatório final e encaminhá-lo a SEMED (Secretaria Municipal de Educação).
O Conselho de Professores poderá reunir-se por convocação do (a) diretor (a) ou por solicitação da maioria de seus membros.
As decisões do Conselho de Professores serão lavradas em ata e assinada por todos os seus membros.
16.31-Avaliação Institucional
As Instituições pertencentes à Rede Municipal de Alta Floresta D’ Oeste - RO, portanto, compartilha uma concepção de avaliação Institucional no Sistema Educacional do Município como forma de regulação do sistema e interferência de soluções conforme Projeto SARE (Sistema de Avaliação da Rede de Ensino) da Secretaria Municipal de Educação.
A avaliação institucional é o processo avaliativo desenvolvido pela própria Instituição de Ensino com o objetivo de gerar informações e produzir conhecimentos a cerca da realidade institucional, objetivando o redimensionamento da mesma a partir de decisões tomadas em função da melhoria da qualidade do ensino.
17 – REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA (REGIMENTO)
O Regime de Funcionamento da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Poty seguem documento salvo em uma pasta separadamente, aprovado por todos os seguimentos da comunidade escolar.
18 – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE GESTORA DA ESCOLA POTY PARA 2014:
DIREÇÃO (Luciana Gilmara Vivan):
OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
Gerenciar e representar a unidade escolar (EMEIEF POTY)
Organizar e acompanhar as atividades educacionais e administrativas: espaço físico, recursos financeiros, pedagógicos, interação da comunidade escolar.
Direcionar as relações interpessoais com os funcionários, educadores, educando, família e comunidade local.
Coordenar a equipe escolar na condução do processo.
Cumprir e fazer cumprir normas e diretrizes.
Transformar junto com a equipe escolar os resultados das avaliações em políticas e ações para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
Organizar e presidir o Conselho Escolar, Conselho de Classe.
Elaborar, executar e avaliar coletivamente o Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica, Planejamento, Plano de Gestão.
Planejar e realizar com a equipe escolar reuniões de pais e eventos.
Desenvolvimento de parcerias entre a equipe gestora da escola com os funcionários .
Auxiliar a equipe escolar nos encaminhamentos de alunos com dificuldades para os profissionais responsáveis.
Contribuir na formação continuada dos profissionais da equipe escolar inclusive para minha própria formação.
METAS
Garantir a qualidade do bom funcionamento da unidade escolar.
Promover a Interação escola/família e comunidade.
Cuidar para que haja maior interação e participação entre todos.
Garantir um trabalho sistematizado da equipe no desempenho escolar.
Promover parceria na busca da qualidade do ensino.
Garantir o acesso, permanência e o sucesso de todos os alunos, buscando avanços significativos na aprendizagem dos estudantes.
Manter legalmente em ordem as diretrizes, consolidando o processo de gestão participativa;
oportunizando à todos momentos de interação, reflexão e decisão.
Traçar estratégias para que seja garantida a participação mais efetiva dos pais e da família na escola.
Fortalecimento dos vínculos e parcerias no tratamento em prol do bom funcionamento da escola.
Que durante o ano letivo todos os envolvidos tenham enriquecimento e fundamentação teórica, contribuindo assim, para sua atualização e seu aperfeiçoamento profissional.
AÇÕES
Cumprir deveres e normas pertinentes a função.
Viabilizar e nortear o gerenciamento com competência.
Promover atividades, eventos e parcerias entre os indivíduos.
Seguir diretrizes da LDB, Regimento Escolar e Municipal.
Realizar os encaminhamentos necessários, atendendo as orientações, cumprindo as normas, emitindo documentos oficiais e comunicados internos.
Acompanhar todo o processo de desenvolvimento dos alunos, compartilhar e refletir junto com a equipe escolar soluções e sugestões de ações pertinentes em cada caso.
Acompanhar as reuniões dando sugestões e auxiliando de forma democrática todo o processo.
Organizar os documentos em reuniões pedagógicas com a equipe escolar, seguindo as orientações do PPP e do Regimento Escolar respeitando a realidade da escola.
Proporcionar estratégias coletivas de trabalho.
Observar os alunos, detectar as dificuldades, discutir casos em Conselho de Classe (reunião com a equipe gestora) decidindo juntos por necessidade e prioridade os procedimentos mais adequados.
Através de trocas de experiências, orientação e devolutivas (coletivas ou individual), participação de eventos promovidos pela escola, divulgação de cursos, especializações, fóruns, congressos, palestras.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
(Maria Aparecida de Souza e Vilma Fátima de Oliveira):
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Atender individualmente os professores.
Acompanhar o processo de ensino do professor em sala de aula.
Promover a formação continuada, orientando e buscando suprir as necessidades dos professores para a melhoria do ensino e da aprendizagem nesta U. E.
Proporcionar estudos de temas pertinentes à realidade da escola.
Organizar, elaborar e acompanhar o Planejamento e Replanejamento (PPP, PIEF, Plano de Gestão).
Orientar os professores quanto à organização e registro de documentos da vida escolar do aluno e seu processo de aprendizagem.
Organizar registros e relatórios necessários à função do CP.
Organizar e atualizar dados sobre o desempenho da aprendizagem dos alunos.
Trabalhar em sintonia com a Equipe Gestora Escolar.
METAS
Que todos os professores sejas atendido conforme as necessidades, durante o ano letivo.
Acompanhamento prioritário a alguns professores, conforme as necessidades apresentadas durante o processo.
Que todos os professores tenha conhecimento da concepção de Educação, contemplando competências e habilidades em suas práticas;
Atendimento às necessidades dos professores conforme a realidade da escola, durante o ano letivo.
Fazer com que a comunidade escolar conheça e participe da construção das ações propostas pela escola.
Que todos os registros e documentos oficiais sejam preenchidos de acordo com as normas legais e orientações.
Que todos os registros sejam feitos dentro do prazo previsto.
Que os dados sejam utilizados como indicadores para auxiliar e direcionar os processos de ensino e aprendizagem visando o sucesso do aluno durante o ano letivo.
AÇÕES
Plantão de atendimento, nos horários de Educação Física;
Visitas às salas de aulas para atendimentos específicos;
Organização de um cronograma para atendimentos;
Registros sobre as ações.
Acompanhamento do Plano de Aula do professor;
Registro sobre as ações.
Preparação, organização e condução das Reuniões de Estudos Pedagógicos ;
Estudos, reflexões, dinâmicas, indicações de livros, análise de indicadores, etc.;
Ens. Fundamental de 9 anos;
Plano de Metas;
Processo de Avaliação;
Hipóteses de escritas;
Projetos e Programas comuns da Rede;
Modalidades Organizativas;
Entre outros que se fizerem necessários.
Momentos de estudos e planejamento de ações específicas: levantamento da realidade escolar, estratégias, cronograma e avaliações.
Diário de Classe;
Registro de Observação do aluno; Plano de aula;
Registro de Sondagem;
Plano de Ação;
Planejamento Anual e replanejamento; Registro de acompanhamento em sala de aula e atendimento ao professor; Registro de acompanhamento da Recuperação Paralela e alunos retidos.
Análise das avaliações externas e internas;
Plano de Metas;
Plano de Ação.
Reuniões periódicas com a Equipe Gestora;
Socialização dos problemas apresentados;
Coerência nas decisões e atitudes.
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL (Jaqueline Alves da Silva Royer):
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Participar do processo de interação, escola- família –– Comunidade
Promover ações articuladas junto à equipe gestora no que diz respeito aos aspectos administrativos e pedagógicos
Identificar alunos faltosos
Conhecer a realidade dos nossos alunos
Oferecer encaminhamento à profissionais específicos
Melhorar o convívio social dos alunos
Orientar os alunos para que modifiquem suas atitudes superando suas necessidades, desenvolvendo valores e capacidades de escolhas de forma crítica visando a participação dele na realidade social
METAS:
Escola de qualidade, como meio para contribuir com os interesses da comunidade escolar
Que toda equipe gestora esteja integrada durante todo o ano letivo.
Assiduidade dos alunos
Conhecer a realidade dos alunos da escola
Material para estudo do Orientador e preparação dos atendimentos.
Minimizar os possíveis problemas de desordem nas entradas/saídas.
AÇÕES:
Alunos: Estimular e envolvê-los nas ações sociais, atividades em grupo, trabalhando valores culturais resolvendo conflitos.
Professores: auxiliá-los na discussão da realidade dos alunos, orientando-os em suas necessidades e sobre questões técnicas – pedagógicas.
Pais: envolver pais e comunidade nos projetos da escola.
Reunião semanal da equipe gestora
Participação nos conselhos de classe.
Articular parcerias
Entrar em contato com a família para saber o motivo das faltas
Mapear os alunos encaminhados ao SOE
Entrevistas, conversas informais.
Levantamento diagnóstico junto aos professores dos alunos que necessitam de atendimento
Formar os grupos de acordo com a idade e necessidade.
Envolvendo os estudantes no processo e promover o diálogo com todos.
19–PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COM A COMUNIDADE
* A escola oferece, todo ano, a Festa Junina no intuito de trazer os pais à escola e também oferecer momentos de cultura e lazer para a comunidade escolar.
* Acontece também a Feira Cultural onde os alunos trabalham o ano todo com projetos de todas as áreas, para no dia da feira expor os trabalhos produzidos para a comunidade e visitantes, com produtos em exposição, venda de artesanato, comidas e sucos naturais, apresentações de danças e dramatizações feitas pelos alunos.
* Há ainda o Torneio Interclasses para os alunos com o objetivo de elevar a autoestima deles e também como forma de lazer e integração.
*Bimestralmente é realizado reuniões de pais, alunos e professores para estabelecer o diálogo e a aproximação dos pais ou responsáveis com a escola.
*Mutirão com toda a comunidade escolar para pintura do prédio da escola, antes do início do ano letivo de 2014, comparticipação significativa e almoço comemorativo para final o dos trabalhos.
20–ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO ANUAL E REELABORAÇÃO COLETIVA DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
A Proposta Pedagógicaapresentada pela EscolaPotyserá avaliada no final do ano letivo, com a finalidade de avaliar os procedimentos e envolvimento de seus atores (técnicos, professores, equipe de gestão, estudantes, pais/mães e outros envolvidos) como também o progresso do ensino aprendizagem dos estudantes e proposição de sugestões.
Cabe à Coordenação Pedagógica da escola juntamente com os Técnicos viabilizar a avaliação da Proposta e realização do relatório final dos resultados.
- Diagnóstica inicial,
- De Processo
- De Resultados.
21 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
– BRASÍLIA: MEC/SEF, 1997. 130 p. BAFFI, Maria Adélia Teixeira. O perfil profissional do formando no Projeto Pedagógico. Pedagogia em Foco, Petrópolis, 2002.
- SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade:
_____. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
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22 – ANEXOS
PROJETO: REFORÇO ESCOLAR
1-JUSTIFICATIVA
“A contribuição da escola para a educação é a de fazer o aluno ter êxito e não a de se desculpar por fracassar.” (PHILIPPE MEIRIEU).
Este é mais um objetivo do “PROJETO REFORÇO ESCOLAR” que, entendendo a necessidade de criar novos caminhos para os alunos, percebe o quanto é importante possibilitar aos alunos de escolas públicas, que encontram dificuldades na aprendizagem, apoio e reforço escolar para ajudá-los alcançar êxito nas séries que estão inseridos.
A educação é profundamente determinada por concepções de escola, ensino, conhecimento, produção, transmissão e aprendizagem, relação teoria/prática, cultura e sociedade.
2-PÚBLICO ALVO:
Alunos das Séries Iniciais da EMEIEF Poty
3 - OBJETIVOS:
3.1 - OBJETIVO GERAL:
-Oferecer suporte nas diferentes fases de aprendizagem das crianças em idade escolar que apresentam alguma dificuldade.
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-Promover atividades que permitam o desenvolvimento de competências diversas nos alunos;
-Levar o aluno a superar as dificuldades e os desafios surgidos no caminhar da aprendizagem.
- Melhorar o desempenho dos alunos em sala de aula.
- Criar hábitos de estudo.
4-METODOLOGIA:
*Os alunos serão atendidos em horário extraclasse, conforme a indicação do professor, três vezes por semana.
*O professor ou a escola deverá diagnosticar e informar, com antecedência, a maior dificuldade dos alunos para que possam fazer o planejamento das aulas de reforço.
*As crianças durante esse horário desenvolverão atividades diferenciadas de acordo com o seu conhecimento prévio, planejadas pelo professor, e que apresentem desafios para que atinjam os objetivos esperados.
*A escola deverá disponibilizar uma sala exclusiva para o reforço escolar, para que o atendimento possa ser realizado, bem como disponibilizar professorese materiais para que o projeto possa ser desenvolvido com sucesso.
5-CRONOLOGIA:
Início em abril/2014 e término em novembro/2014
6-RECURSOS:
Cadernos, livros, cartazes, lápis, borracha, textos, laboratório de informática,etc.
7-AVALIAÇÃO:
Através da constatação do professor regente no rendimento escolar do aluno atendido.
PROJETO “PÁSCOA NA ESCOLA”
1. TITULO DO PROJETO
Páscoa na Escola
2. ESCOLA DE APLICAÇÃO DO PROJETO
Escola Municipal de Educação Infantil e de Ensino Fundamental Poty
3. ÁREAS DO CONHECIMENTO ENVOLVIDAS
Língua Portuguesa
Matemática
Ciências
História e Geografia
Ensino Religioso
Artes
Educação Física
Música
Dança
4.JUSTIFICATIVA
Este projeto tem por finalidade levar os alunos a valorizar as diversas manifestações culturais existentes, e que deve ser resgatada através de atividades lúdicas e dinâmicas a fim de despertar o interesse dos estudantes.
Quando o aluno entra em contato com os conteúdos de forma prazerosa, pode desenvolver-se melhor no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, deixa de ser um aluno passivo para se tornar um aluno participativo, crítico-reflexivo levantando hipóteses em relação ao objeto de estudo.
Sendo assim a escola tem um papel fundamental de levar o educando ao conhecimento das principais manifestações culturais existentes em seu meio, se relacionado de forma respeitosa com as mesmas. Desta forma, cabe à instituição escolar abordar a referida temática, fornecendo informações relevantes a seus estudantes de forma que os mesmos possam ampliar seus conhecimentos.
5. Objetivo Geral
Contribuir para que os alunos possam ampliar os conhecimentos acerca do verdadeiro significado da “Páscoa “crist㔓. Ajudando-os a demonstrarem amor a Jesus Cristo por seu sacrifício e dedicação a nós, entendendo e ajudando outras pessoas a compreenderem e viverem o verdadeiro evangelho.
6.OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Conhecer e entender o verdadeiro significado da “Páscoa”;
· Destacar os símbolos da Páscoa e o conceito de cada um;
· Vivenciar, valorizar e respeitar o verdadeiro sentido da Páscoa em sua vida;
· Estimular a imaginação e a dramatização das crianças;
· Promover e estimular a linguagem oral,
. Propor atividades que demonstrem boas ações e desenvolver atenção e coordenação motora fina e ampla.
7. AÇÕES
Levantamento do conhecimento da criança sobre o tema.
Ouvir histórias e textos relacionados ao mesmo.
Realizar atividades em grupos e individuais através de recortes, colagem e dobraduras sobre a Páscoa.
Confecção de cartazes com desenhos, mensagens, produção de textos e expressões artísticas sobre a “Páscoa”.
Dramatização, memorização de quadrinhas, coro falado, músicas e brincadeiras referentes à páscoa.
Perceber que é muito bom realizar boas ações, e que isto nos faz sermos pessoas melhores.
Desvencilhar o termo Páscoa do sentido comercial.
8.PÚBLICO ALVO
Alunos de 1º ao 5º ano da Escola Municipal de Educação Infantil e de Ensino Fundamental Poty
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Sugestões de atividades:
Produção de textos individuais e coletivos;
Conversas informais;
Leitura de quadrinhas, histórias e poesias sobre o tema;
Atividades com desenhos, recorte, colagem, dobraduras e pintura;
Roda cantada; músicas e dança referentes ao mesmo.
Jogos, brincadeiras, e dramatizações;
Interpretar e resolver situações-problemas envolvendo o tema;
Estatísticas (quantos países comemoram a Páscoa, quantos não comemoram);
País onde a comemoração da Páscoa foi iniciada e as comemorações da Páscoa pelo mundo;
A Páscoa dos judeus;
A história do chocolate;
Confecção de lembrancinhas
10. RECURSOS A SEREM UTILIZADOS;
Fotos, DVD, revistas, livros didáticos, cartolinas, EVA, tesoura, cola quente, cola branca, pincéis, CDs, aparelho de som, televisão.
11. Duração do Projeto;
INÍCIO DIA: 24 DE MARÇO
TÉRMINO: DIA16 DE ABRIL/2014
12. CULMINÂNCIA
Os alunos finalizarão o projeto fazendo uma demonstração das principais atividades desenvolvidas durante o mesmo, tais como dramatizações, músicas, coreografias e socialização da mesa farta, levando para casa os materiais confeccionados em aula bem como a cesta de páscoa com os doces.
13. AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de registros dos alunos por parte da professora, frente às atividades tanto individual quanto coletiva no decorrer do desenvolvimento do projeto.
Será observado por parte da professora à criatividade e o conhecimento alcançado, o senso crítico e a organização dos materiais pelos alunos durante as atividades propostas em sala de aula.
PROJETO: FESTA JUNINA ( CONHECENDO COSTUMES E VALORIZANDO TRADIÇÕES)
JUSTIFICATIVA: Este projeto visa integrar a comemoração da festa junina desenvolvendo o resgate social exercendo a cidadania através de ações concretas, solidárias e participativas, favorecendo ao estudante a ampliação de seu universo linguístico, pois a festa junina se constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos tipos de linguagem. Levando ao aluno o conhecimento da origem da festa junina, levando os educando a conhecer seus símbolos e seus valores.
OBJETIVO GERAL: Conhecer as características da festa junina valorizando e demonstrando atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo. Incentivando o trabalho cooperativo, proporcionando a participação das crianças em diversas brincadeiras levando-os a conhecer os costumes e valorizar as tradições.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Possibilitar ao estudante conhecer um pouco sobre uma das festas tradicionais do Brasil, seus símbolos, santos, pratos típicos, trajes e danças; Compreender a história da festa junina, bem como o seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos; Perceber a importán. cia do trabalho em equipe e a união do mesma;
Resgatar as tradições da festa junina; Desenvolver o gosto por poemas e músicas; Socialização dos alunos; Incentivar o gosto pela culinária junina; Valorizar as festas juninas; Desenvolver a linguagem oral; corporal e raciocínio; Desenvolver a imaginação e a criatividade através de produção de texto; Identificar tipos de frases ;Cruzadinhas sobre festas juninas; Caça palavras; Explorar a leitura de textos informativos; Interpretar músicas e poesias; Separar sílabas; Substantivos
METODOLOGIA
Trabalhar a história da Festa Junina;
Ensaio de dança; quadrilha e caipiras em geral;
Confecção de balão e bandeiras;
Cantar e dançar canções de festa junina;
Brincar com show de calouros e de desfile;
Dramatização do casamento caipira; ou músicas de época
Socialização do tema e do conhecimento que cada estudante possui sobre ele;
Seleção, estudo e preparo de pratos típicos;
Desenho; Recorte; Colagem; Pintura; Cartazes; Cruzadinhas; Caça-palavras; Músicas com Dramatizações;
Confecção de mural e decoração.
RECURSOS:
Materiais diversos que o professor possa utilizar para desenvolver as tarefas com os alunos durante todo o processo.
AVALIAÇÃO
Acontecerá de forma em que os estudantes possam participar de maneira prazerosa nas diversas atividades desenvolvidas durante o período do projeto e da socialização do mesmo na festa junina promovida na escola..
PROJETO FEIRA CULTURAL
1- JUSTIFICATIVA
A criatividade do povo brasileiro não encontra limites na imaginação, na geografia, nem na escassez de recursos. Os artesãos conseguem transformar elementos encontrados na natureza em objetos artísticos impressionantes. Assim, o barro vira cerâmica, folhas de árvore se transformam em bolsas, pedras se moldam em esculturas, areias coloridas tornam-se belas paisagens em garrafas e copos. Nossa riqueza cultural está espalhada por diversas áreas artísticas como na literatura, na música, na dança, e em grande escala na produção artesanal. O artesanato é uma das formas mais significativas de demonstrar nossa transculturação de técnicas de produção que inicialmente foram trazidas apenas das culturas dos índios, negros e portugueses e que mais tarde se expandiram.
2- OBJETIVO
2.1 - OBJETIVO GERAL
Estabelecer ações conjuntas no sentido de enfrentar os desafios e potencializar as muitas oportunidades existentes para o desenvolvimento do Setor Artesanal, gerando oportunidades de trabalho e renda, bem como estimular o aproveitamento das vocações regionais, levando à preservação das culturas locais e à formação de uma mentalidade empreendedora.
2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Perceber as variedades dos artesanatos e aprender a confeccionar.
- Resgatar valores culturais;
- Desenvolver a criatividade e o gosto pela arte.
- Desenvolver a leitura e a escrita de textos diversificados;
- Desenvolver a atenção e o raciocínio;
- Adquirir habilidade de pesquisa;
- Conhecer a cultura do seu estado e dos outros.
3-METODOLOGIA
► Leitura e produção de textos – informativos, literários, etc.
► Pesquisas orientadas;
► Oficinas de artesanato;
► Conhecer através de visitas e pesquisas a variedade de artesanatos existentes em nossa região e suas origens;
► Confecção de vários artesanatos para exposição em feira;
4- RECURSOS
4.1- RECURSOS HUMANOS
- Alunos, professores, funcionários, coordenação e toda comunidade escolar.
4.2-RECURSOS MATERIAIS
cartolinasvarias cores, resmas de sulfit, TNT varias cores, cola quente fina, revistas p/ recorte, barbante, brindes p/ barraca pescaria, som p/ festa, papel crafti, roupas p/ quadrilha, pistolas cola quente fina, cartuchos tinta p/ impressora, cola branca , tesouras, pincéis atômicos, E V A varias cores, palitos de picolé arredondados, caixas de tinta guache, pregador de roupa de madeira, arame fino para cabos de flores.
5- PRODUTO FINAL
Uma feira aberta para a comunidade com apresentações dos grupos de danças, dramatizações, desfile e exposição e venda dos artesanatos. A renda da feira será revertida para a escola
6- AVALIAÇÃO
A avaliação dos trabalhos e do desempenho dos alunos com relação ao projeto será através da produção individual e em grupo e da observação do coordenador de cada grupo ou turma. Avaliação será: contínua e individual observando os seguintes critérios:
• Disponibilidade e interação nas atividades propostas;
• Seriedade e interesse na realização das mesmas;
• Iniciativa espontânea nas realizações das tarefas propostas em sala;
• Relatório das atividades;
• Organização do material solicitado;
• Postura e respeito aos colegas, professores e funcionários;
• Assiduidade e pontualidade nas aulas e na entrega dos trabalhos.
PROJETO: Avicultura
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver, através da Interação Escola/Família, atividades relacionadas à criação, de aves ( Frango ), modificando a realidade do aluno através da melhoria e qualidade de produção e também mostrar maneiras de reduzir os custos durante o desenvolvimento do projeto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Oferecer atendimento técnico às famílias, quanto à produção e produtividade;
- Levar às famílias formas de agregar valores a sua produção;
- Produzir junto com alunos, pais e professores diversos pratos derivados de Frango, como: Frango ao molho, frito, assado, grelhado, galinhada, risoto, torta, lasanha, pizza, salgadinhos, vatapá etc.;
- Propiciar à comunidade escolar, um momento de confraternização e de exposição dos trabalhos realizados;
- Envolver todos os professores em um trabalho interdisciplinar;
- Levar até a comunidade alguns recursos para obter um melhor aproveitamento dos restos alimentares e do uso do esterco para a adubação de hortas.
JUSTIFICATIVA:
O presente trabalho justifica-se pela importância de sensibilizar a comunidade quanto ao aproveitamento destes frangos, com seu beneficiamento e qualidade, buscando a agregação de valores e proporcionando aos alunos e pais, conhecimentos relativos à produção e abate dos animais.
Interagir a Escola com a comunidade, fortalecendo laços que contribuirão para a possibilidade dos agricultores melhorarem suas fontes de rendas, evitando o deslocamento para a zona urbana em busca de emprego.
CONTEÚDOS:
Os conteúdos a serem trabalhados serão introduzidos interdisciplinarmente, ficando a cargo dos professores o aproveitamento do tema em suas respectivas disciplinas.
METODOLOGIA:
O desenvolvimento deste projeto será fundamentado em ações teóricas e práticas a partir da formação continuada no ambiente escolar e na comunidade. Com a contribuição de parceiros (professores, órgãos afins, outros profissionais e comunidade). Através de:
- Palestras com órgãos e parceiros;
- Cursos para preparação de derivados de frango;
- Visitas técnicas nas propriedades das famílias;
- Exposição dos trabalhos e produtos confeccionados;
- Amostra inicial de 150 pintinhos, os mesmos serão renovados a cada 48 dias;
- As famílias serão incentivadas a colocarem pintinhos nos viveiros domiciliares para acompanhamento junto com o da Escola, aonde os alunos irão anotando os dados para comparação e estudo.
- Atividades pedagógicas aplicadas em classe por todas as disciplinas;
- Estudos, pesquisas e confecção de materiais relacionados à temática;
- Relatórios bimestrais (relatando atividades desenvolvidas tanto na escola quanto nas casas);
- Exposições e apresentações feitas por alunos orientados pelos professores.
RECURSOS:
- Humanos:
Alunos, pais, funcionários, SEMED (Secretaria Municipal de Educação), SEMAGRI (Secretaria Municipal de Agricultura), EMATER (Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural), IDARON (Agência de Defesa Agrosilvopastoril de Rondônia) e SEMTRAS (Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social)
- · Materiais:
Câmara fotográfica, computador, câmara filmadora, papel sulfite, papel grafit, tinta guache, pincel, lápis de cor, livros, cartolinas etc.
- · Financeiros:
Planilha de custos
Nº ORD. |
MATERIAL |
QUANT. |
VALOR UNI. R$ |
VALOR TOTAL. |
01 |
Comedouros zincados Cap. 10 kg |
04 |
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02 |
Bebedouro 08 litros |
04 |
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03 |
Ração de crescimento saca 40kg |
10 |
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04 |
Quilera milho triturado saca 60kg |
27 |
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05 |
Pintainhos de corte |
150 |
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06 |
Lâmpadas |
05 |
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CRONOGRAMA:
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Março |
Abril |
Maio |
Junho |
Julho |
Agosto |
Setem. |
Outub. |
Novem. |
Elaboração do projeto |
X |
X |
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Divulgação do projeto |
X |
X |
X |
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Visitas Técnicas as famílias |
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X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
Palestras na escola |
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X |
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X |
X |
X |
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Cursos na escola |
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X |
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X |
Execução do projeto |
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X |
X |
X |
X |
X |
X |
X |
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Exposição dos Trabalhos e Produtos à Comunidade |
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X |
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará na forma da observação qualitativa e quantitativa das atividades desenvolvidas na escola-família, sendo observados a aprendizagem a participação, colaboração, assiduidade e o interesse de mudanças de hábitos. Trabalhados a parte teórica em sala de aula e a prática em campo, os alunos apresentarão relatórios bimestrais, os quais serão observados por professores (organizados em duplas por turmas) e arquivados na escola para consulta sempre que necessário.
PRODUTO FINAL
Relatório final de todas as atividades desenvolvidas durante o projeto anexando fotos e dados positivos e que o que se precisa melhorar.
PROJETO JOGOS INTERCLASSES DA ESCOLA POTY
1. INTRODUÇÃO
Por volta dos anos 60 a 70, prevaleceu nas aulas de Educação Física a Concepção Pedagógica Competitivista a fim de despertar na sociedade brasileira o interesse pela prática desportiva, assim o país tornou os Jogos Internos Escolares um meio para treinar os futuros competidores.
No Brasil, a prática do desporto escolar vem sendo estimulada desde 1882, quando Rui Barbosa defendeu a inclusão da ginástica no currículo escolar, mais recentemente na constituição de 1988 foi aprovado um artigo que defende o direito a prática esportiva. O referido artigo declara: “Art 217 – É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais como direito de cada um, observando”:
II – A destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do esporte educacional e, em casos específicos, para a prática do desporto de alto rendimento”.
2. JUSTIFICATIVA
A prática esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento humano e capacita o educando a desenvolver suas competências sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social, ao mesmo tempo em que o esporte constitui-se num instrumento pedagógico que tem sido ferramenta importantíssima no auxílio dos conteúdos escolares.
O papel das práticas esportivas vem sendo cada vez mais valorizado, tanto pela sociedade quanto pelos governantes e educadores. Não só por sua importância na melhoria da qualidade de vida, mas também por seu papel no desenvolvimento sociocultural e afastamento do mundo das drogas dos nossos alunos.
Por esse motivo é cada vez mais comum revistas, jornais e programas de TV realizar matérias tendo como tema principal o esporte e as práticas de atividades físicas em seu papel para uma melhor integração cultural, inclusão social e manutenção da saúde.
As diferentes competências com as quais os estudantes chegam à escola são determinadas pelas experiências corporais que tiveram oportunidade de vivenciar. Ou seja, se não puderam brincar, conviver com outras pessoas, explorar diversos ambientes, provavelmente suas competências serão restritas. A escola, sendo pois, uma extensão do lar, deve propiciar estas atividades diversificadas, que ampliam os conhecimentos, a fim de prepará-las para o exercício da cidadania e a vida em sociedade.
Nas aulas de Educação Física os alunos costumam trabalhar determinadas atividades somente dentro de sua própria sala, o que leva a conhecer parcialmente suas potencialidades e fraquezas, no que se diz respeito a área de jogos e esportes. Por isso, os jogos acontecerão entre classes de mesma faixa etária e habilidades motoras mais próximas, o que levarão aos alunos o conhecimento dos outros colegas de turma colaborando para o fortalecimento de laços dentro da instituição escolar. Por isso, os Jogos Internos da Escola Poty se propõem a desenvolver atividades e competições em todos os segmentos que estão divididos em categorias de acordo com a faixa etária dos alunos.
Acreditamos que valores como socialização, responsabilidade, cooperação, respeito, liderança, personalidade, persistência e vida saudável podem ser alcançados por meio da prática esportiva, fazendo das práticas de atividades físicas coletivas na escola um importante elemento humanizador para preparação de jovens e crianças na vida em sociedade.
Além de todas as justificativas acima citadas, cumpre acrescentar que o projeto faz parte do cronograma de atividades da escola em comemoração ao dia das crianças e também por exigência da Secretária Municipal de Educação.
3. OBJETIVO GERAL
Motivar e envolver os alunos, incentivando-os à prática da Educação Física e de seus conteúdos como instrumento de inclusão social para contribuir na formação integral do estudante como ser social e participante estimulando sua criatividade por meio da valorização dos jogos criados pelos alunos.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Compreender o esporte de um modo geral, como elemento de inclusão social;
• Participar de atividades competitivas, respeitando as regras e não discriminando os colegas, suportando pequenas frustrações, (evitando atitudes violentas);
• Desenvolver a inteligência emocional necessária ao bom convívio social, a partir de atividades de integração;
• Refletir e avaliar seu próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o esforço em si, e dos colegas no desenvolvimento participativo das modalidades esportivas;
• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações de competitividade esportiva;
• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva.
• Possibilitar atitudes não violentas através de práticas coletivas que desenvolvam a solidariedade.
. Interagir e colocar na prática atividades que são desenvolvidas no cotidiano da Educação Física.
5. MODALIDADES
*FUTSAL
*VOLEIBOL
*TENIS DE MESA
*QUEIMADA
*PULA CORDA
6 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Todos os alunos, durante os jogos, estarão sujeitos às normas disciplinares da Escola E I E F Poty, prevista em seu regulamento interno.
7– DA ARBITRAGEM
Os árbitros serão o professor que acompanha a modalidade ou algum aluno que dominar melhor o esporte ou jogo trabalhado e consiga atuar sem ser tendencioso.
8- DAS REGRAS DISCIPLINARES
O atleta que faltar com respeito aos colegas, professores e árbitros, seja durante ou em qualquer momento dos jogos, será punido da seguinte forma:
1º- receberá advertência verbal
2º- receberá advertência com cartão amarelo
3º- receberá advertência com cartão vermelho
4º- receberá expulsão dos jogos.
*O atleta que cometer entrada faltosa (carrinho, cotovelada, ponta-pé ou qualquer outro tipo de agressão verbal/física.
9. DOS UNIFORMES
Não será permitido o uso de matérias, tais como: chuteiras, sapatos, sandálias, tamancos, relógios, e outros ornamentos cortantes durante a execução dos jogos.
Todos alunos deverão estar com camisetas ou cores da sua equipe para participardas competições
10. DA PONTUAÇÃO
A equipe que fizer maior número de pontos será considerada o campeã. Os pontos serão dados obedecendo a seguinte regra:
- Vitória – 03pontos
- Empate – 01pontos para cada equipe
- Derrota – 0 pontos
11 – LOCAIS DE COMPETIÇÃO
As competições acontecerão na quadra de esportes e também pátio da escola.
12- DA PROGRAMAÇÃO
1º DIA- |
2°DIA- |
3º DIA – |
4º DIA – |
TENIS DE MESA |
TENIS DE MESA |
TENIS DE MESA |
|
FUTSAL |
FUTSAL |
FUTSAL |
CONCLUSÃO DE MODALIDADES |
VOLEIBOL |
VOLEIBOL |
VOLEIBOL |
ENTREGA DE MEDALHAS |
QUEIMADA |
QUEIMADA |
QUEIMADA |
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PULA CORDA |
PULA CORDA |
PULA CORDA |
OBS: Todas as competições estão previstas para começar as 7h30, para dar tempo de organizar os materiais necessários para a prática das modalidades do dia.
13- MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
- 02 BOLAS DE BORRACHA MÉDIA
- 1 PAR DEREDES P/ FUTSAL
- 1 REDE DE VOLEIBOL
-3 BOLAS DE FUTSAL
-2 BOLAS DE VOLEIBOL
-2 BOMBAS COM BICO PARA ENCHER BOLAS
- 100 MEDALHAS DE OURO
-100 MEDALHAS DE PRATA
- MESA P/ TENIS DE MESA
- 1 PACOTE DE BOLAS P/ TENIS DE MESA
- 2 PARES DE RAQUETES P/ TENIS DE MESA
- 2 APITOS
- JOGO DE CARTÕES